Por Matemática(s) Decoloniais: vozes que vêm da escola
Resumo Este artigo tem como objetivo discutir experiências de estudantes da Educação Básica com matemática(s) mobilizadas na escola, a partir de uma opção decolonial. Os dados foram produzidos por meio de redações e desenhos sobre a matemática escolar, feitos por estudantes do 1° ano do Ensino Médio...
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Veröffentlicht in: | Boletim de educação matemática BOLEMA 2021-05, Vol.35 (70), p.877-902 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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creator | Matos, Diego Giraldo, Victor Quintaneiro, Wellerson |
description | Resumo Este artigo tem como objetivo discutir experiências de estudantes da Educação Básica com matemática(s) mobilizadas na escola, a partir de uma opção decolonial. Os dados foram produzidos por meio de redações e desenhos sobre a matemática escolar, feitos por estudantes do 1° ano do Ensino Médio de uma escola pública federal da cidade do Rio de Janeiro. O uso de uma metodologia qualitativa baseada na análise do discurso possibilitou a produção de resultados indicando manifestações de resistência que denunciam traços e efeitos de colonialidade do poder, do saber e do ser no ensino de matemática(s) na escola básica. Comunicamos os resultados em um formato narrativo ficcional, em que esses três eixos da colonialidade, além da decolonialidade, são apresentados por quatro personagens que encarnam as vozes dos estudantes em forma de gritos por liberdade. Essa narrativa se dá em um entrelugar em que os quatro personagens dialogam com figuras de culturas autóctones que incorporam o fio condutor desse enredo.
Abstract This paper aims to discuss experiences of secondary school students with mathematics mobilized at school, from a decolonial option. The data was produced through essays and drawings on school mathematics, made by 10th grade students from a federal public school in the city of Rio de Janeiro. The use of a qualitative methodology grounded on the analysis of the discourse enabled the production of results indicating manifestations of resistance that reveal traits and effects of coloniality of power, knowledge, and being in the teaching of basic school mathematics. We report the results in a fictional narrative. in which these three axes of coloniality, as well as movements of decoloniality, are intertwined by four characters who incarnate the students’ voices, in the form of yells for freedom. This narrative happens in a in between place where the four characters dialogue with figures from indigenous cultures who embody the guiding thread of this plot. |
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Abstract This paper aims to discuss experiences of secondary school students with mathematics mobilized at school, from a decolonial option. The data was produced through essays and drawings on school mathematics, made by 10th grade students from a federal public school in the city of Rio de Janeiro. The use of a qualitative methodology grounded on the analysis of the discourse enabled the production of results indicating manifestations of resistance that reveal traits and effects of coloniality of power, knowledge, and being in the teaching of basic school mathematics. We report the results in a fictional narrative. in which these three axes of coloniality, as well as movements of decoloniality, are intertwined by four characters who incarnate the students’ voices, in the form of yells for freedom. This narrative happens in a in between place where the four characters dialogue with figures from indigenous cultures who embody the guiding thread of this plot.</description><identifier>ISSN: 0103-636X</identifier><identifier>ISSN: 1980-4415</identifier><identifier>EISSN: 1980-4415</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1980-4415v35n70a15</identifier><language>por</language><publisher>UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa; Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática</publisher><subject>EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH</subject><ispartof>Boletim de educação matemática BOLEMA, 2021-05, Vol.35 (70), p.877-902</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><cites>FETCH-LOGICAL-c1965-a4a943bc717e9871fa206796ccc06214c855386fb65bb884ac34464ad23e53f63</cites><orcidid>0000-0002-2246-6798 ; 0000-0002-7208-3226 ; 0000-0001-8723-0033</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Matos, Diego</creatorcontrib><creatorcontrib>Giraldo, Victor</creatorcontrib><creatorcontrib>Quintaneiro, Wellerson</creatorcontrib><title>Por Matemática(s) Decoloniais: vozes que vêm da escola</title><title>Boletim de educação matemática BOLEMA</title><addtitle>Bolema</addtitle><description>Resumo Este artigo tem como objetivo discutir experiências de estudantes da Educação Básica com matemática(s) mobilizadas na escola, a partir de uma opção decolonial. Os dados foram produzidos por meio de redações e desenhos sobre a matemática escolar, feitos por estudantes do 1° ano do Ensino Médio de uma escola pública federal da cidade do Rio de Janeiro. O uso de uma metodologia qualitativa baseada na análise do discurso possibilitou a produção de resultados indicando manifestações de resistência que denunciam traços e efeitos de colonialidade do poder, do saber e do ser no ensino de matemática(s) na escola básica. Comunicamos os resultados em um formato narrativo ficcional, em que esses três eixos da colonialidade, além da decolonialidade, são apresentados por quatro personagens que encarnam as vozes dos estudantes em forma de gritos por liberdade. Essa narrativa se dá em um entrelugar em que os quatro personagens dialogam com figuras de culturas autóctones que incorporam o fio condutor desse enredo.
Abstract This paper aims to discuss experiences of secondary school students with mathematics mobilized at school, from a decolonial option. The data was produced through essays and drawings on school mathematics, made by 10th grade students from a federal public school in the city of Rio de Janeiro. The use of a qualitative methodology grounded on the analysis of the discourse enabled the production of results indicating manifestations of resistance that reveal traits and effects of coloniality of power, knowledge, and being in the teaching of basic school mathematics. We report the results in a fictional narrative. in which these three axes of coloniality, as well as movements of decoloniality, are intertwined by four characters who incarnate the students’ voices, in the form of yells for freedom. This narrative happens in a in between place where the four characters dialogue with figures from indigenous cultures who embody the guiding thread of this plot.</description><subject>EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH</subject><issn>0103-636X</issn><issn>1980-4415</issn><issn>1980-4415</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2021</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNpVkM1KAzEUhYMoWGpfwFWWuph6b_7jTqpVoaKggruQSTMwMtPopC3o27j1NfpidqgIri6cyzmH8xFyjDBGaeEMrYFCCJRrLhcaPMo9MvgT98kAEHihuHo5JKOc6xIQLdPMwICYh9TRO7-M7eZrWQd_kk_pZQypSYva1_mcrtNnzPR9Fel6893Suacxb9_-iBxUvslx9HuH5Hl69TS5KWb317eTi1kR0CpZeOGt4GXQqKM1GivPQGmrQgigGIpgpORGVaWSZWmM8IELoYSfMx4lrxQfkvEuN4c6Nsm9plW32Ba6x36V61cxYAgADMBovTWwnSF0KecuVu6tq1vffTgE1_NyPRr3jxf_AZ5EW0A</recordid><startdate>20210501</startdate><enddate>20210501</enddate><creator>Matos, Diego</creator><creator>Giraldo, Victor</creator><creator>Quintaneiro, Wellerson</creator><general>UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa; Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>GPN</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-2246-6798</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7208-3226</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-8723-0033</orcidid></search><sort><creationdate>20210501</creationdate><title>Por Matemática(s) Decoloniais: vozes que vêm da escola</title><author>Matos, Diego ; Giraldo, Victor ; Quintaneiro, Wellerson</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1965-a4a943bc717e9871fa206796ccc06214c855386fb65bb884ac34464ad23e53f63</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2021</creationdate><topic>EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Matos, Diego</creatorcontrib><creatorcontrib>Giraldo, Victor</creatorcontrib><creatorcontrib>Quintaneiro, Wellerson</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>SciELO</collection><jtitle>Boletim de educação matemática BOLEMA</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Matos, Diego</au><au>Giraldo, Victor</au><au>Quintaneiro, Wellerson</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Por Matemática(s) Decoloniais: vozes que vêm da escola</atitle><jtitle>Boletim de educação matemática BOLEMA</jtitle><addtitle>Bolema</addtitle><date>2021-05-01</date><risdate>2021</risdate><volume>35</volume><issue>70</issue><spage>877</spage><epage>902</epage><pages>877-902</pages><issn>0103-636X</issn><issn>1980-4415</issn><eissn>1980-4415</eissn><abstract>Resumo Este artigo tem como objetivo discutir experiências de estudantes da Educação Básica com matemática(s) mobilizadas na escola, a partir de uma opção decolonial. Os dados foram produzidos por meio de redações e desenhos sobre a matemática escolar, feitos por estudantes do 1° ano do Ensino Médio de uma escola pública federal da cidade do Rio de Janeiro. O uso de uma metodologia qualitativa baseada na análise do discurso possibilitou a produção de resultados indicando manifestações de resistência que denunciam traços e efeitos de colonialidade do poder, do saber e do ser no ensino de matemática(s) na escola básica. Comunicamos os resultados em um formato narrativo ficcional, em que esses três eixos da colonialidade, além da decolonialidade, são apresentados por quatro personagens que encarnam as vozes dos estudantes em forma de gritos por liberdade. Essa narrativa se dá em um entrelugar em que os quatro personagens dialogam com figuras de culturas autóctones que incorporam o fio condutor desse enredo.
Abstract This paper aims to discuss experiences of secondary school students with mathematics mobilized at school, from a decolonial option. The data was produced through essays and drawings on school mathematics, made by 10th grade students from a federal public school in the city of Rio de Janeiro. The use of a qualitative methodology grounded on the analysis of the discourse enabled the production of results indicating manifestations of resistance that reveal traits and effects of coloniality of power, knowledge, and being in the teaching of basic school mathematics. We report the results in a fictional narrative. in which these three axes of coloniality, as well as movements of decoloniality, are intertwined by four characters who incarnate the students’ voices, in the form of yells for freedom. This narrative happens in a in between place where the four characters dialogue with figures from indigenous cultures who embody the guiding thread of this plot.</abstract><pub>UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa; Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática</pub><doi>10.1590/1980-4415v35n70a15</doi><tpages>26</tpages><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-2246-6798</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7208-3226</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-8723-0033</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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