Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpória: análise dos resultados em 15 anos de experiência
A revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea agora se constitui numa alternativa de tratamento cirúrgico de cardiopatia isquêmica de interesse crescente. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos ao longo de 15 anos de experiência ininterrupta. De setembro de 1981 a...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 1996-12, Vol.11 (4), p.227-231 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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creator | Buffolo, Ênio Andrade, José Carlos S Branco, João Nelson R Teles, Carlos Gomes, Walter José Aguiar, Luciano F Palma, José Honório |
description | A revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea agora se constitui numa alternativa de tratamento cirúrgico de cardiopatia isquêmica de interesse crescente. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos ao longo de 15 anos de experiência ininterrupta. De setembro de 1981 a março de 1996, 1549 pacientes foram operados sem o auxílio do coração-pulmão artificial, o que constitui cerca de 18% do total de pacientes operados no período. As idades variaram de 28 a 86 anos, oscilando em torno de 57 anos, sendo 1126 do sexo masculino e 423 do feminino. O número de pontes variou de 1 a 5, com média de 1,7 pontes/paciente. A técnica não constituiu problema especial para o emprego de enxertos arteriais, sendo as artérias torácicas internas utilizadas em 1140 artérias coronárias. Em 1515 pacientes a via de acesso foi a esternotomia mediana e, em 34, a toracotomia anterior esquerda mínima. A mortalidade operatória global foi de 2,4% (38/1549), sendo a principal causa o mau débito cardíaco em pacientes operados em isquemia aguda, sendo 8 sob auxílio de balão intra-aórtico. Os resultados desta experiência permitem concluir que a revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea é uma excelente alternativa de revascularização para determinado subgrupo de pacientes, oferecendo baixa mortalidade e morbidade pós-operatória, sendo especialmente indicada em pacientes com complicações clínicas pré-existentes e de maior risco operatório. |
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O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados obtidos ao longo de 15 anos de experiência ininterrupta. De setembro de 1981 a março de 1996, 1549 pacientes foram operados sem o auxílio do coração-pulmão artificial, o que constitui cerca de 18% do total de pacientes operados no período. As idades variaram de 28 a 86 anos, oscilando em torno de 57 anos, sendo 1126 do sexo masculino e 423 do feminino. O número de pontes variou de 1 a 5, com média de 1,7 pontes/paciente. A técnica não constituiu problema especial para o emprego de enxertos arteriais, sendo as artérias torácicas internas utilizadas em 1140 artérias coronárias. Em 1515 pacientes a via de acesso foi a esternotomia mediana e, em 34, a toracotomia anterior esquerda mínima. A mortalidade operatória global foi de 2,4% (38/1549), sendo a principal causa o mau débito cardíaco em pacientes operados em isquemia aguda, sendo 8 sob auxílio de balão intra-aórtico. Os resultados desta experiência permitem concluir que a revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea é uma excelente alternativa de revascularização para determinado subgrupo de pacientes, oferecendo baixa mortalidade e morbidade pós-operatória, sendo especialmente indicada em pacientes com complicações clínicas pré-existentes e de maior risco operatório.</description><identifier>ISSN: 1678-9741</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-76381996000400002</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</publisher><subject>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS ; SURGERY</subject><ispartof>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 1996-12, Vol.11 (4), p.227-231</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Buffolo, Ênio</creatorcontrib><creatorcontrib>Andrade, José Carlos S</creatorcontrib><creatorcontrib>Branco, João Nelson R</creatorcontrib><creatorcontrib>Teles, Carlos</creatorcontrib><creatorcontrib>Gomes, Walter José</creatorcontrib><creatorcontrib>Aguiar, Luciano F</creatorcontrib><creatorcontrib>Palma, José Honório</creatorcontrib><title>Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpória: análise dos resultados em 15 anos de experiência</title><title>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular</title><addtitle>Braz. 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A mortalidade operatória global foi de 2,4% (38/1549), sendo a principal causa o mau débito cardíaco em pacientes operados em isquemia aguda, sendo 8 sob auxílio de balão intra-aórtico. Os resultados desta experiência permitem concluir que a revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea é uma excelente alternativa de revascularização para determinado subgrupo de pacientes, oferecendo baixa mortalidade e morbidade pós-operatória, sendo especialmente indicada em pacientes com complicações clínicas pré-existentes e de maior risco operatório.</description><subject>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS</subject><subject>SURGERY</subject><issn>1678-9741</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>1996</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUMtOwzAQ9AEkSuEb8A-krOPEdrihipdUCQl6jza2I7lK48pOEeJvKg5IXPmE_Fhdyo3Dakc7O7PaIeSKwYyVFVy_AoM8k4IrVlUCAIpUkJ-QCRNSZZUs2Bk5j3GVhpIrmJDhxb5h1NsOg_vA8Wv89NR4unZej7tgnKfRrql24bBypO37EFD7sBl_gsMbiv2461y0SRdpsHHbDXiAScfKxCZobFJtbHDjd68dXpDTFrtoL__6lCzv75bzx2zx_PA0v11kUak8ayRAw6ExhWmlsRK04sKgwgoFa7VoAHhiRPq1QdYqgaosC9PwiisLWPIpmR1to3a28_XKb0Of7tW_MdX_YuJ7_nxlWw</recordid><startdate>19961201</startdate><enddate>19961201</enddate><creator>Buffolo, Ênio</creator><creator>Andrade, José Carlos S</creator><creator>Branco, João Nelson R</creator><creator>Teles, Carlos</creator><creator>Gomes, Walter José</creator><creator>Aguiar, Luciano F</creator><creator>Palma, José Honório</creator><general>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>19961201</creationdate><title>Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpória: análise dos resultados em 15 anos de experiência</title><author>Buffolo, Ênio ; Andrade, José Carlos S ; Branco, João Nelson R ; Teles, Carlos ; Gomes, Walter José ; Aguiar, Luciano F ; Palma, José Honório</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s882-b700b30bd4df7de70c836da8a9a61fc6b003df76819ba1f86a8554db3938e0a53</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>1996</creationdate><topic>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS</topic><topic>SURGERY</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Buffolo, Ênio</creatorcontrib><creatorcontrib>Andrade, José Carlos S</creatorcontrib><creatorcontrib>Branco, João Nelson R</creatorcontrib><creatorcontrib>Teles, Carlos</creatorcontrib><creatorcontrib>Gomes, Walter José</creatorcontrib><creatorcontrib>Aguiar, Luciano F</creatorcontrib><creatorcontrib>Palma, José Honório</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Buffolo, Ênio</au><au>Andrade, José Carlos S</au><au>Branco, João Nelson R</au><au>Teles, Carlos</au><au>Gomes, Walter José</au><au>Aguiar, Luciano F</au><au>Palma, José Honório</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpória: análise dos resultados em 15 anos de experiência</atitle><jtitle>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular</jtitle><addtitle>Braz. 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A técnica não constituiu problema especial para o emprego de enxertos arteriais, sendo as artérias torácicas internas utilizadas em 1140 artérias coronárias. Em 1515 pacientes a via de acesso foi a esternotomia mediana e, em 34, a toracotomia anterior esquerda mínima. A mortalidade operatória global foi de 2,4% (38/1549), sendo a principal causa o mau débito cardíaco em pacientes operados em isquemia aguda, sendo 8 sob auxílio de balão intra-aórtico. Os resultados desta experiência permitem concluir que a revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea é uma excelente alternativa de revascularização para determinado subgrupo de pacientes, oferecendo baixa mortalidade e morbidade pós-operatória, sendo especialmente indicada em pacientes com complicações clínicas pré-existentes e de maior risco operatório.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</pub><doi>10.1590/S0102-76381996000400002</doi><tpages>5</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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