Osteotomia da base do I metatarsal no tratamento do hálux valgo moderado e grave: resultados após seguimento médio de oito anos

OBJETIVOS: Avaliar o resultado da correção do hálux valgo moderado ou grave com a osteotomia da base do I metatarsal, associada à liberação distal de partes moles e capsuloplastia medial. MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes (15 pés), submetidos à cirurgia para correção de hálux valgo moderado ou g...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de ortopedia 2009-06, Vol.44 (3), p.247-253
Hauptverfasser: Costa, Marco Túlio, Pinto, Roberto Zambelli de Almeida, Ferreira, Ricardo Cardenuto, Sakata, Minoru Alessandro, Frizzo, Gastão Guilherme, Santin, Roberto Attílio Lima
Format: Artikel
Sprache:eng
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Pinto, Roberto Zambelli de Almeida
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description OBJETIVOS: Avaliar o resultado da correção do hálux valgo moderado ou grave com a osteotomia da base do I metatarsal, associada à liberação distal de partes moles e capsuloplastia medial. MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes (15 pés), submetidos à cirurgia para correção de hálux valgo moderado ou grave. O tempo médio de seguimento foi de 102 meses, 12 pacientes eram do sexo feminino e um do masculino, com média de idade, no momento da cirurgia, de 49 anos. Os pacientes convocados foram entrevistados segundo questionário desenvolvido no serviço, avaliados clinicamente conforme o escore de AOFAS e submetidos a exames radiográficos para comparação com os pré-operatórios. RESULTADOS: A média da pontuação da escala da AOFAS obtida na avaliação final foi de 82 pontos. Nove dos 15 pés (60%) apresentaram alguma complicação tardia, sendo quatro (27%) deformidades em varo, três (20%) recidivas; dois pacientes (13%) com queixa de dor sem deformidade associada. Na articulação metatarsofalângica do hálux a perda do movimento foi de 41º (57%); o movimento em dorsiflexão foi o mais afetado, com perda de 37º em média (60%). A amplitude de movimento do lado contralateral não operado foi utilizada como grupo controle. Observou-se progressão da artrose na avaliação radiográfica final. Em todos os casos, houve encurtamento e elevação do primeiro metatarsal, porém não foi possível correlacionar o encurtamento e elevação com metatarsalgia, calosidade plantar ou menor pontuação na escala AOFAS na avaliação final. CONCLUSÕES: A técnica de osteotomia da base e realinhamento distal de partes moles, utilizada para correção de hálux valgo moderado a grave, mostrou elevado índice de complicações tardias. Devido ao elevado número dessas complicações, acreditamos que a eleição dessa técnica para correção do hálux valgo deve ser considerada com cautela.
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MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes (15 pés), submetidos à cirurgia para correção de hálux valgo moderado ou grave. O tempo médio de seguimento foi de 102 meses, 12 pacientes eram do sexo feminino e um do masculino, com média de idade, no momento da cirurgia, de 49 anos. Os pacientes convocados foram entrevistados segundo questionário desenvolvido no serviço, avaliados clinicamente conforme o escore de AOFAS e submetidos a exames radiográficos para comparação com os pré-operatórios. RESULTADOS: A média da pontuação da escala da AOFAS obtida na avaliação final foi de 82 pontos. Nove dos 15 pés (60%) apresentaram alguma complicação tardia, sendo quatro (27%) deformidades em varo, três (20%) recidivas; dois pacientes (13%) com queixa de dor sem deformidade associada. Na articulação metatarsofalângica do hálux a perda do movimento foi de 41º (57%); o movimento em dorsiflexão foi o mais afetado, com perda de 37º em média (60%). A amplitude de movimento do lado contralateral não operado foi utilizada como grupo controle. Observou-se progressão da artrose na avaliação radiográfica final. Em todos os casos, houve encurtamento e elevação do primeiro metatarsal, porém não foi possível correlacionar o encurtamento e elevação com metatarsalgia, calosidade plantar ou menor pontuação na escala AOFAS na avaliação final. CONCLUSÕES: A técnica de osteotomia da base e realinhamento distal de partes moles, utilizada para correção de hálux valgo moderado a grave, mostrou elevado índice de complicações tardias. Devido ao elevado número dessas complicações, acreditamos que a eleição dessa técnica para correção do hálux valgo deve ser considerada com cautela.</description><identifier>ISSN: 1982-4378</identifier><identifier>EISSN: 1982-4378</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-36162009000300011</identifier><language>eng</language><publisher>Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia</publisher><subject>ORTHOPEDICS</subject><ispartof>Revista brasileira de ortopedia, 2009-06, Vol.44 (3), p.247-253</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1901-476dc357ee28fd6c90c417b71e641ee8a8d9d83344053981d498970d65db6e363</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,864,885,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Costa, Marco Túlio</creatorcontrib><creatorcontrib>Pinto, Roberto Zambelli de Almeida</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, Ricardo Cardenuto</creatorcontrib><creatorcontrib>Sakata, Minoru Alessandro</creatorcontrib><creatorcontrib>Frizzo, Gastão Guilherme</creatorcontrib><creatorcontrib>Santin, Roberto Attílio Lima</creatorcontrib><title>Osteotomia da base do I metatarsal no tratamento do hálux valgo moderado e grave: resultados após seguimento médio de oito anos</title><title>Revista brasileira de ortopedia</title><addtitle>Rev. bras. ortop</addtitle><description>OBJETIVOS: Avaliar o resultado da correção do hálux valgo moderado ou grave com a osteotomia da base do I metatarsal, associada à liberação distal de partes moles e capsuloplastia medial. 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A amplitude de movimento do lado contralateral não operado foi utilizada como grupo controle. Observou-se progressão da artrose na avaliação radiográfica final. Em todos os casos, houve encurtamento e elevação do primeiro metatarsal, porém não foi possível correlacionar o encurtamento e elevação com metatarsalgia, calosidade plantar ou menor pontuação na escala AOFAS na avaliação final. CONCLUSÕES: A técnica de osteotomia da base e realinhamento distal de partes moles, utilizada para correção de hálux valgo moderado a grave, mostrou elevado índice de complicações tardias. 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A amplitude de movimento do lado contralateral não operado foi utilizada como grupo controle. Observou-se progressão da artrose na avaliação radiográfica final. Em todos os casos, houve encurtamento e elevação do primeiro metatarsal, porém não foi possível correlacionar o encurtamento e elevação com metatarsalgia, calosidade plantar ou menor pontuação na escala AOFAS na avaliação final. CONCLUSÕES: A técnica de osteotomia da base e realinhamento distal de partes moles, utilizada para correção de hálux valgo moderado a grave, mostrou elevado índice de complicações tardias. Devido ao elevado número dessas complicações, acreditamos que a eleição dessa técnica para correção do hálux valgo deve ser considerada com cautela.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia</pub><doi>10.1590/S0102-36162009000300011</doi><tpages>7</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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