A epidemia de AIDS no Brasil e as desigualdades regionais e de oferta de serviço

Identificar diferentes perfis da epidemia de AIDS no Brasil relacionando-os à organização do setor saúde, às situações relacionadas ao risco de infecção e ao grau de implantação da resposta. Municípios brasileiros foram agrupados segundo magnitude e tendência da epidemia entre 2002 e 2006, e estudad...

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Veröffentlicht in:Cadernos de saúde pública 2010-12, Vol.26 (12), p.2355-2367
Hauptverfasser: Grangeiro, Alexandre, Escuder, Maria Mercedes Loureiro, Castilho, Euclides Ayres de
Format: Artikel
Sprache:por
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description Identificar diferentes perfis da epidemia de AIDS no Brasil relacionando-os à organização do setor saúde, às situações relacionadas ao risco de infecção e ao grau de implantação da resposta. Municípios brasileiros foram agrupados segundo magnitude e tendência da epidemia entre 2002 e 2006, e estudados por meio de indicadores obtidos em bases de dados secundários. Municípios com epidemias de grande magnitude (39%) apresentaram um maior número de situações associadas ao risco e os com tendência de aumento da incidência (11,5%) menor grau de implantação da resposta. Cidades com grandes epidemias que reduzem/estabilizam concentraram 68,6% dos Centros de Testagens, 75,8% dos ambulatórios e 81,4% dos exames anti-HIV feitos no sistema de saúde. Ações preventivas em escolas e na atenção básica apresentaram baixa cobertura comparativamente à área assistencial. Diferenças entre regiões foram observadas. Desigualdades no grau de implantação da resposta ao HIV podem contribuir para a ocorrência de diferentes perfis da epidemia no país.
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Municípios brasileiros foram agrupados segundo magnitude e tendência da epidemia entre 2002 e 2006, e estudados por meio de indicadores obtidos em bases de dados secundários. Municípios com epidemias de grande magnitude (39%) apresentaram um maior número de situações associadas ao risco e os com tendência de aumento da incidência (11,5%) menor grau de implantação da resposta. Cidades com grandes epidemias que reduzem/estabilizam concentraram 68,6% dos Centros de Testagens, 75,8% dos ambulatórios e 81,4% dos exames anti-HIV feitos no sistema de saúde. Ações preventivas em escolas e na atenção básica apresentaram baixa cobertura comparativamente à área assistencial. Diferenças entre regiões foram observadas. Desigualdades no grau de implantação da resposta ao HIV podem contribuir para a ocorrência de diferentes perfis da epidemia no país.</description><identifier>ISSN: 1678-4464</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-311X2010001200014</identifier><language>por</language><publisher>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</publisher><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL &amp; OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Cadernos de saúde pública, 2010-12, Vol.26 (12), p.2355-2367</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,864,885,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Grangeiro, Alexandre</creatorcontrib><creatorcontrib>Escuder, Maria Mercedes Loureiro</creatorcontrib><creatorcontrib>Castilho, Euclides Ayres de</creatorcontrib><title>A epidemia de AIDS no Brasil e as desigualdades regionais e de oferta de serviço</title><title>Cadernos de saúde pública</title><addtitle>Cad. 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