Comparação da estrutura populacional das espécies de Uca (Crustacea: Decapoda: Ocypodidae) no Manguezal de Itacuruçá, Rio de Janeiro, Brasil

Este trabalho foi realizado no Manguezal de Itacuruçá, na Baía de Sepetiba com o objetivo de analisar a estrutura populacional das espécies de Uca Leach, 1814. Foram realizadas coletas de junho/2005 a maio/2006, durante as marés baixas. Os caranguejos foram capturados manualmente por duas pessoas e...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de zoologia 2008-12, Vol.25 (4), p.601-607
Hauptverfasser: Bedê, Luciane M., Oshiro, Lídia M. Y., Mendes, Luziane M. D., Silva, Alessandra A.
Format: Artikel
Sprache:por
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Oshiro, Lídia M. Y.
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description Este trabalho foi realizado no Manguezal de Itacuruçá, na Baía de Sepetiba com o objetivo de analisar a estrutura populacional das espécies de Uca Leach, 1814. Foram realizadas coletas de junho/2005 a maio/2006, durante as marés baixas. Os caranguejos foram capturados manualmente por duas pessoas e durante 15 minutos. Um total de 2580 animais foi coletado, sendo 1465 machos e 1115 fêmeas. Com relação ao tamanho dos indivíduos, observou-se que os animais do Manguezal de Itacuruçá, de maneira geral, apresentam tamanhos menores que os encontrados em outros manguezais do Brasil. Contudo, os machos atingiram tamanhos maiores do que as fêmeas. A distribuição de freqüência em todas as classes de tamanho foi unimodal para a maioria das espécies, com exceção de U. thayeri Rathbun, 1900 e U. vocator (Herbst, 1804), as quais não apresentaram um padrão definido. Os machos foram mais abundantes em todas as classes de maiores tamanhos. A razão sexual diferiu significativamente da proporção 1:1, estando deslocada para uma maior freqüência de machos, com exceção de U. thayeri e U. victoriana von Hagen, 1987, as quais tiveram predominância de fêmeas.
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A distribuição de freqüência em todas as classes de tamanho foi unimodal para a maioria das espécies, com exceção de U. thayeri Rathbun, 1900 e U. vocator (Herbst, 1804), as quais não apresentaram um padrão definido. Os machos foram mais abundantes em todas as classes de maiores tamanhos. A razão sexual diferiu significativamente da proporção 1:1, estando deslocada para uma maior freqüência de machos, com exceção de U. thayeri e U. victoriana von Hagen, 1987, as quais tiveram predominância de fêmeas.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Zoologia</pub><doi>10.1590/S0101-81752008000400004</doi><tpages>7</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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