Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil

O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos pl...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Planta daninha 2007-09, Vol.25 (3), p.573-578
Hauptverfasser: Vargas, L.(Embrapa Trigo), Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo), Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária), Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade), Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)
Format: Artikel
Sprache:por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
container_end_page 578
container_issue 3
container_start_page 573
container_title Planta daninha
container_volume 25
creator Vargas, L.(Embrapa Trigo)
Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo)
Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)
Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade)
Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)
description O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos plantas de buva têm apresentado poucos sintomas de toxicidade em resposta ao tratamento com glyphosate, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de buva a glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo, os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), e os herbicidas paraquat (400 g ha-1) e 2,4-D (1.005 g ha-1) foram empregados como produtos testemunhas, com diferentes mecanismos de ação nas plantas. No experimento em casa de vegetação os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas de um biótipo considerado resistente e de outro considerado sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação, foram avaliados os tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440 e 2.880 g ha-1), mais os herbicidas chlorimuron-ethyl (40 g ha-1), metsulfuron-methyl (4 g ha-1), 2,4-D (1.005 g ha-1), paraquat (400 g ha-1) e diuron + paraquat (200 + 400 g ha-1), bem como a testemunha sem tratamento herbicida. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 7, 15 e 30 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em condições de campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é controlado pelo glyphosate e pelos demais herbicidas avaliados. Demonstram ainda que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a non-selective herbicide used for over 20 years to control weeds in Rio Grande do Sul. Horseweed (Conyza bonariensis) is a common weed in Rio Grande do Sul and traditionally sensitive to glyphosate. However, during the last years, some horseweed plants have not shown significant injury symptom
doi_str_mv 10.1590/S0100-83582007000300017
format Article
fullrecord <record><control><sourceid>scielo_fao_a</sourceid><recordid>TN_cdi_scielo_journals_S0100_83582007000300017</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><scielo_id>S0100_83582007000300017</scielo_id><sourcerecordid>S0100_83582007000300017</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-f131t-f12d301d580c86c947d8eb75494b55e8f243b757fbf48e44f2a7a3b48f9c516e3</originalsourceid><addsrcrecordid>eNplUMtKxDAUDaJgHf0EMUtddLx5NenSKeMDB1yMgruStknNUBppWmH8HT_FHzM64sbFvYfDOedeOAidEZgTkcPlGghAqphQFEACAItD5B5KiIIszTNF9lHyZzpERyFsAGguMpmg-8X0pvF54fvtu8aV7_XgTB9cuMCDiTCafjRYe9x229cXH3RkvY5a6z4_PA5ThxuPF4MOrjtGB1Z3wZz84gw9XS8fi9t09XBzV1ytUksYGeOmDQPSCAW1yuqcy0aZSgqe80oIoyzlLFJpK8uV4dxSLTWruLJ5LUhm2AzNd3dD7Uzny42fhj4-LH-qKP9VEQOnu4DVvtTt4EL5vP62UAIs6l_D9Vsp</addsrcrecordid><sourcetype>Open Access Repository</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil</title><source>DOAJ Directory of Open Access Journals</source><source>Elektronische Zeitschriftenbibliothek - Frei zugängliche E-Journals</source><creator>Vargas, L.(Embrapa Trigo) ; Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo) ; Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária) ; Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade) ; Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</creator><creatorcontrib>Vargas, L.(Embrapa Trigo) ; Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo) ; Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária) ; Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade) ; Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</creatorcontrib><description>O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos plantas de buva têm apresentado poucos sintomas de toxicidade em resposta ao tratamento com glyphosate, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de buva a glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo, os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), e os herbicidas paraquat (400 g ha-1) e 2,4-D (1.005 g ha-1) foram empregados como produtos testemunhas, com diferentes mecanismos de ação nas plantas. No experimento em casa de vegetação os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas de um biótipo considerado resistente e de outro considerado sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação, foram avaliados os tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440 e 2.880 g ha-1), mais os herbicidas chlorimuron-ethyl (40 g ha-1), metsulfuron-methyl (4 g ha-1), 2,4-D (1.005 g ha-1), paraquat (400 g ha-1) e diuron + paraquat (200 + 400 g ha-1), bem como a testemunha sem tratamento herbicida. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 7, 15 e 30 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em condições de campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é controlado pelo glyphosate e pelos demais herbicidas avaliados. Demonstram ainda que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a non-selective herbicide used for over 20 years to control weeds in Rio Grande do Sul. Horseweed (Conyza bonariensis) is a common weed in Rio Grande do Sul and traditionally sensitive to glyphosate. However, during the last years, some horseweed plants have not shown significant injury symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they are resistant to this herbicide. Aiming to evaluate the response of a population of horseweed plants to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatment had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1), and also the herbicides paraquat and 2,4-D as standards. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. In the second greenhouse experiment, the treatments were increasing rates of glyphosate (720, 1,440 and 2,880 g ha-1) and herbicides chlorimuron-ethyl, metsulfuron-methyl, 2,4-D, paraquat and diuron + paraquat sprayed on plants of resistant and susceptible biotypes. Horseweed control was accessed at 7, 15 and 30 DAT (days after treatment). Overall results of the field and greenhouse experiments provided evidence that the susceptible biotype is easily controlled by glyphosate and the other tested herbicides. In addition, the results demonstrated that the resistant biotype, as the susceptible biotype, is highly sensitive to herbicides with mode of action that differs from glyphosate. However, the resistant biotype showed low response to glyphosate, even at very high rates, confirming resistance of this horseweed population to glyphosate.</description><identifier>ISSN: 0100-8358</identifier><identifier>ISSN: 1806-9681</identifier><identifier>EISSN: 1806-9681</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-83582007000300017</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas</publisher><subject>EPSP inhibitors ; herbicide resistance ; inibidores da EPSPs ; PLANT SCIENCES ; resistência a herbicidas</subject><ispartof>Planta daninha, 2007-09, Vol.25 (3), p.573-578</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,315,781,785,865,886,27929,27930</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Vargas, L.(Embrapa Trigo)</creatorcontrib><creatorcontrib>Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo)</creatorcontrib><creatorcontrib>Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)</creatorcontrib><creatorcontrib>Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade)</creatorcontrib><creatorcontrib>Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</creatorcontrib><title>Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil</title><title>Planta daninha</title><addtitle>Planta daninha</addtitle><description>O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos plantas de buva têm apresentado poucos sintomas de toxicidade em resposta ao tratamento com glyphosate, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de buva a glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo, os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), e os herbicidas paraquat (400 g ha-1) e 2,4-D (1.005 g ha-1) foram empregados como produtos testemunhas, com diferentes mecanismos de ação nas plantas. No experimento em casa de vegetação os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas de um biótipo considerado resistente e de outro considerado sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação, foram avaliados os tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440 e 2.880 g ha-1), mais os herbicidas chlorimuron-ethyl (40 g ha-1), metsulfuron-methyl (4 g ha-1), 2,4-D (1.005 g ha-1), paraquat (400 g ha-1) e diuron + paraquat (200 + 400 g ha-1), bem como a testemunha sem tratamento herbicida. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 7, 15 e 30 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em condições de campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é controlado pelo glyphosate e pelos demais herbicidas avaliados. Demonstram ainda que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a non-selective herbicide used for over 20 years to control weeds in Rio Grande do Sul. Horseweed (Conyza bonariensis) is a common weed in Rio Grande do Sul and traditionally sensitive to glyphosate. However, during the last years, some horseweed plants have not shown significant injury symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they are resistant to this herbicide. Aiming to evaluate the response of a population of horseweed plants to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatment had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1), and also the herbicides paraquat and 2,4-D as standards. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. In the second greenhouse experiment, the treatments were increasing rates of glyphosate (720, 1,440 and 2,880 g ha-1) and herbicides chlorimuron-ethyl, metsulfuron-methyl, 2,4-D, paraquat and diuron + paraquat sprayed on plants of resistant and susceptible biotypes. Horseweed control was accessed at 7, 15 and 30 DAT (days after treatment). Overall results of the field and greenhouse experiments provided evidence that the susceptible biotype is easily controlled by glyphosate and the other tested herbicides. In addition, the results demonstrated that the resistant biotype, as the susceptible biotype, is highly sensitive to herbicides with mode of action that differs from glyphosate. However, the resistant biotype showed low response to glyphosate, even at very high rates, confirming resistance of this horseweed population to glyphosate.</description><subject>EPSP inhibitors</subject><subject>herbicide resistance</subject><subject>inibidores da EPSPs</subject><subject>PLANT SCIENCES</subject><subject>resistência a herbicidas</subject><issn>0100-8358</issn><issn>1806-9681</issn><issn>1806-9681</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2007</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUMtKxDAUDaJgHf0EMUtddLx5NenSKeMDB1yMgruStknNUBppWmH8HT_FHzM64sbFvYfDOedeOAidEZgTkcPlGghAqphQFEACAItD5B5KiIIszTNF9lHyZzpERyFsAGguMpmg-8X0pvF54fvtu8aV7_XgTB9cuMCDiTCafjRYe9x229cXH3RkvY5a6z4_PA5ThxuPF4MOrjtGB1Z3wZz84gw9XS8fi9t09XBzV1ytUksYGeOmDQPSCAW1yuqcy0aZSgqe80oIoyzlLFJpK8uV4dxSLTWruLJ5LUhm2AzNd3dD7Uzny42fhj4-LH-qKP9VEQOnu4DVvtTt4EL5vP62UAIs6l_D9Vsp</recordid><startdate>20070901</startdate><enddate>20070901</enddate><creator>Vargas, L.(Embrapa Trigo)</creator><creator>Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo)</creator><creator>Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)</creator><creator>Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade)</creator><creator>Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</creator><general>Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas</general><scope>FBQ</scope><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20070901</creationdate><title>Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil</title><author>Vargas, L.(Embrapa Trigo) ; Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo) ; Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária) ; Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade) ; Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-f131t-f12d301d580c86c947d8eb75494b55e8f243b757fbf48e44f2a7a3b48f9c516e3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2007</creationdate><topic>EPSP inhibitors</topic><topic>herbicide resistance</topic><topic>inibidores da EPSPs</topic><topic>PLANT SCIENCES</topic><topic>resistência a herbicidas</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Vargas, L.(Embrapa Trigo)</creatorcontrib><creatorcontrib>Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo)</creatorcontrib><creatorcontrib>Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)</creatorcontrib><creatorcontrib>Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade)</creatorcontrib><creatorcontrib>Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</creatorcontrib><collection>AGRIS</collection><collection>SciELO</collection><jtitle>Planta daninha</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Vargas, L.(Embrapa Trigo)</au><au>Bianchi, M.A.(Fundacep/Fecotrigo)</au><au>Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)</au><au>Agostinetto, D.(Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Fitossanidade)</au><au>Dal Magro, T.(Universidade Federal de Pelotas)</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil</atitle><jtitle>Planta daninha</jtitle><addtitle>Planta daninha</addtitle><date>2007-09-01</date><risdate>2007</risdate><volume>25</volume><issue>3</issue><spage>573</spage><epage>578</epage><pages>573-578</pages><issn>0100-8358</issn><issn>1806-9681</issn><eissn>1806-9681</eissn><abstract>O glyphosate é um herbicida não-seletivo utilizado para controlar plantas daninhas há mais de 20 anos no Rio Grande do Sul. A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glyphosate. Entretanto, nos últimos anos plantas de buva têm apresentado poucos sintomas de toxicidade em resposta ao tratamento com glyphosate, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de buva a glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo, os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), e os herbicidas paraquat (400 g ha-1) e 2,4-D (1.005 g ha-1) foram empregados como produtos testemunhas, com diferentes mecanismos de ação nas plantas. No experimento em casa de vegetação os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g ha-1), mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas de um biótipo considerado resistente e de outro considerado sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação, foram avaliados os tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440 e 2.880 g ha-1), mais os herbicidas chlorimuron-ethyl (40 g ha-1), metsulfuron-methyl (4 g ha-1), 2,4-D (1.005 g ha-1), paraquat (400 g ha-1) e diuron + paraquat (200 + 400 g ha-1), bem como a testemunha sem tratamento herbicida. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 7, 15 e 30 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em condições de campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é controlado pelo glyphosate e pelos demais herbicidas avaliados. Demonstram ainda que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. Entretanto, o biótipo resistente mostra baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em doses elevadas, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a non-selective herbicide used for over 20 years to control weeds in Rio Grande do Sul. Horseweed (Conyza bonariensis) is a common weed in Rio Grande do Sul and traditionally sensitive to glyphosate. However, during the last years, some horseweed plants have not shown significant injury symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they are resistant to this herbicide. Aiming to evaluate the response of a population of horseweed plants to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatment had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1), and also the herbicides paraquat and 2,4-D as standards. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0, 360, 720, 1,440, 2,880 and 5,760 g ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. In the second greenhouse experiment, the treatments were increasing rates of glyphosate (720, 1,440 and 2,880 g ha-1) and herbicides chlorimuron-ethyl, metsulfuron-methyl, 2,4-D, paraquat and diuron + paraquat sprayed on plants of resistant and susceptible biotypes. Horseweed control was accessed at 7, 15 and 30 DAT (days after treatment). Overall results of the field and greenhouse experiments provided evidence that the susceptible biotype is easily controlled by glyphosate and the other tested herbicides. In addition, the results demonstrated that the resistant biotype, as the susceptible biotype, is highly sensitive to herbicides with mode of action that differs from glyphosate. However, the resistant biotype showed low response to glyphosate, even at very high rates, confirming resistance of this horseweed population to glyphosate.</abstract><pub>Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas</pub><doi>10.1590/S0100-83582007000300017</doi><tpages>6</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
fulltext fulltext
identifier ISSN: 0100-8358
ispartof Planta daninha, 2007-09, Vol.25 (3), p.573-578
issn 0100-8358
1806-9681
1806-9681
language por
recordid cdi_scielo_journals_S0100_83582007000300017
source DOAJ Directory of Open Access Journals; Elektronische Zeitschriftenbibliothek - Frei zugängliche E-Journals
subjects EPSP inhibitors
herbicide resistance
inibidores da EPSPs
PLANT SCIENCES
resistência a herbicidas
title Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil
url https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2024-12-12T19%3A26%3A50IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-scielo_fao_a&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=Buva%20(Conyza%20bonariensis)%20resistente%20ao%20glyphosate%20na%20regi%C3%A3o%20sul%20do%20Brasil&rft.jtitle=Planta%20daninha&rft.au=Vargas,%20L.(Embrapa%20Trigo)&rft.date=2007-09-01&rft.volume=25&rft.issue=3&rft.spage=573&rft.epage=578&rft.pages=573-578&rft.issn=0100-8358&rft.eissn=1806-9681&rft_id=info:doi/10.1590/S0100-83582007000300017&rft_dat=%3Cscielo_fao_a%3ES0100_83582007000300017%3C/scielo_fao_a%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rft_scielo_id=S0100_83582007000300017&rfr_iscdi=true