Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semi-árida do Estado de Alagoas

OBJETIVO: determinar a prevalência e fatores de risco associados à anemia em gestantes da região semi-árida de Alagoas. MÉTODOS: estudo de caráter transversal envolvendo amostra (n=150) obtida, considerando a prevalência estimada pela Organização Mundial da Saúde de 52%, com erro de 8% e intervalo d...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia 2008-09, Vol.30 (9), p.445-451
Hauptverfasser: Ferreira, Haroldo da Silva, Moura, Fabiana Andréa, Cabral Júnior, Cyro Rego
Format: Artikel
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description OBJETIVO: determinar a prevalência e fatores de risco associados à anemia em gestantes da região semi-árida de Alagoas. MÉTODOS: estudo de caráter transversal envolvendo amostra (n=150) obtida, considerando a prevalência estimada pela Organização Mundial da Saúde de 52%, com erro de 8% e intervalo de confiança de 95%. O processo de amostragem foi realizado em três estágios: 15 dentre os 38 municípios da região, quatro setores censitários por município e 24 domicílios por setor. Nestes, eram elegíveis todas as gestantes residentes, das quais se coletaram dados socioeconômicos, demográficos, antropométricos e de saúde. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina
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MÉTODOS: estudo de caráter transversal envolvendo amostra (n=150) obtida, considerando a prevalência estimada pela Organização Mundial da Saúde de 52%, com erro de 8% e intervalo de confiança de 95%. O processo de amostragem foi realizado em três estágios: 15 dentre os 38 municípios da região, quatro setores censitários por município e 24 domicílios por setor. Nestes, eram elegíveis todas as gestantes residentes, das quais se coletaram dados socioeconômicos, demográficos, antropométricos e de saúde. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a prevalência de anemia foi de 50%. Setenta e oito por cento das gestantes estavam sob acompanhamento pré-natal. Destas, 79,3% se encontravam no segundo ou terceiro trimestre de gestação. Contudo, apenas 21,2% faziam uso de suplemento de ferro. As variáveis associadas (p<0,05) de forma independente à anemia (gestantes anêmicas versus não anêmicas) foram: maior número de membros na família (4,5±2,3 versus 4,3±2,3; p=0,02), menor faixa etária da gestante (23,9±6,3 versus 24,7±6,7; p=0,04), bem como de seu companheiro (34,5±15,8 versus 36±17,5; p=0,03), não possuir vaso sanitário em casa (30,7 versus 24%; p<0,001), história de perda de filho por abortamento e/ou mortalidade (32,4 versus 16,4%; p<0,001), residência em zona rural (60 versus 46,7%; p=0,03), renda per capita <US$1,00/dia (60,3 versus 52,1%; p=0,02), peso pré-gestacional <50 kg (33,3 versus 24,6%; p=0,03) e início do pré-natal após o primeiro trimestre de gestação (45,3 versus 18%; p=0,002). CONCLUSÕES: a prevalência de anemia em gestantes da região semi-árida de Alagoas se constitui num problema de elevada magnitude, justificando atenção prioritária por parte dos gestores das políticas públicas.]]></description><identifier>ISSN: 1806-9339</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-72032008000900004</identifier><language>por</language><publisher>Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia</publisher><subject>OBSTETRICS &amp; GYNECOLOGY</subject><ispartof>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia, 2008-09, Vol.30 (9), p.445-451</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,860,881,27903,27904</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Ferreira, Haroldo da Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Moura, Fabiana Andréa</creatorcontrib><creatorcontrib>Cabral Júnior, Cyro Rego</creatorcontrib><title>Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semi-árida do Estado de Alagoas</title><title>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</title><addtitle>Rev. Bras. Ginecol. Obstet</addtitle><description><![CDATA[OBJETIVO: determinar a prevalência e fatores de risco associados à anemia em gestantes da região semi-árida de Alagoas. MÉTODOS: estudo de caráter transversal envolvendo amostra (n=150) obtida, considerando a prevalência estimada pela Organização Mundial da Saúde de 52%, com erro de 8% e intervalo de confiança de 95%. O processo de amostragem foi realizado em três estágios: 15 dentre os 38 municípios da região, quatro setores censitários por município e 24 domicílios por setor. Nestes, eram elegíveis todas as gestantes residentes, das quais se coletaram dados socioeconômicos, demográficos, antropométricos e de saúde. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a prevalência de anemia foi de 50%. Setenta e oito por cento das gestantes estavam sob acompanhamento pré-natal. Destas, 79,3% se encontravam no segundo ou terceiro trimestre de gestação. Contudo, apenas 21,2% faziam uso de suplemento de ferro. As variáveis associadas (p<0,05) de forma independente à anemia (gestantes anêmicas versus não anêmicas) foram: maior número de membros na família (4,5±2,3 versus 4,3±2,3; p=0,02), menor faixa etária da gestante (23,9±6,3 versus 24,7±6,7; p=0,04), bem como de seu companheiro (34,5±15,8 versus 36±17,5; p=0,03), não possuir vaso sanitário em casa (30,7 versus 24%; p<0,001), história de perda de filho por abortamento e/ou mortalidade (32,4 versus 16,4%; p<0,001), residência em zona rural (60 versus 46,7%; p=0,03), renda per capita <US$1,00/dia (60,3 versus 52,1%; p=0,02), peso pré-gestacional <50 kg (33,3 versus 24,6%; p=0,03) e início do pré-natal após o primeiro trimestre de gestação (45,3 versus 18%; p=0,002). CONCLUSÕES: a prevalência de anemia em gestantes da região semi-árida de Alagoas se constitui num problema de elevada magnitude, justificando atenção prioritária por parte dos gestores das políticas públicas.]]></description><subject>OBSTETRICS &amp; GYNECOLOGY</subject><issn>1806-9339</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2008</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqVjksKwkAQRGeh4PcM9gWinYyfZCmiuBR0H5pMGyIxA9PR8yjuvEYu5ijuXLkoCupVQSk1CnEczhKc7DFEDBYR6ggxRsTEC6ct1Q1jnAeJ1klH9UROiNFCx9OuMjvHVyqbZ5UVBAxHqq1jARKxPjFWoLkBVXx-4zPkLDVVtW8YAsd50TwsiKdBc3eFz4yFta94MwzLknJLMlDtI5XCw6_31XizPqy2gWQFlzY92YurPEg__9Of__rvwQsnaVFw</recordid><startdate>20080901</startdate><enddate>20080901</enddate><creator>Ferreira, Haroldo da Silva</creator><creator>Moura, Fabiana Andréa</creator><creator>Cabral Júnior, Cyro Rego</creator><general>Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20080901</creationdate><title>Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semi-árida do Estado de Alagoas</title><author>Ferreira, Haroldo da Silva ; Moura, Fabiana Andréa ; Cabral Júnior, Cyro Rego</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-scielo_journals_S0100_720320080009000043</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2008</creationdate><topic>OBSTETRICS &amp; GYNECOLOGY</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Ferreira, Haroldo da Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Moura, Fabiana Andréa</creatorcontrib><creatorcontrib>Cabral Júnior, Cyro Rego</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Ferreira, Haroldo da Silva</au><au>Moura, Fabiana Andréa</au><au>Cabral Júnior, Cyro Rego</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semi-árida do Estado de Alagoas</atitle><jtitle>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</jtitle><addtitle>Rev. 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A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a prevalência de anemia foi de 50%. Setenta e oito por cento das gestantes estavam sob acompanhamento pré-natal. Destas, 79,3% se encontravam no segundo ou terceiro trimestre de gestação. Contudo, apenas 21,2% faziam uso de suplemento de ferro. As variáveis associadas (p<0,05) de forma independente à anemia (gestantes anêmicas versus não anêmicas) foram: maior número de membros na família (4,5±2,3 versus 4,3±2,3; p=0,02), menor faixa etária da gestante (23,9±6,3 versus 24,7±6,7; p=0,04), bem como de seu companheiro (34,5±15,8 versus 36±17,5; p=0,03), não possuir vaso sanitário em casa (30,7 versus 24%; p<0,001), história de perda de filho por abortamento e/ou mortalidade (32,4 versus 16,4%; p<0,001), residência em zona rural (60 versus 46,7%; p=0,03), renda per capita <US$1,00/dia (60,3 versus 52,1%; p=0,02), peso pré-gestacional <50 kg (33,3 versus 24,6%; p=0,03) e início do pré-natal após o primeiro trimestre de gestação (45,3 versus 18%; p=0,002). 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