O uso da fontanela posterior no diagnóstico ultra-sonográfico das hemorragias periintraventriculares
OBJETIVO: Avaliar o uso da fontanela posterior em recém-nascidos prematuros (< 37 semanas) e com peso de nascimento < 1.500 g no diagnóstico ultra-sonográfico da hemorragia periintraventricular e verificar se a utilização da fontanela anterior associada à posterior modifica a concordância entr...
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Veröffentlicht in: | Jornal de pediatria 2008-12, Vol.84 (6), p.503-508 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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container_title | Jornal de pediatria |
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creator | Gauzzi, Luciana D. V. Tavares, Eduardo C. Xavier, César C. Corrêa, Flávia F. |
description | OBJETIVO: Avaliar o uso da fontanela posterior em recém-nascidos prematuros (< 37 semanas) e com peso de nascimento < 1.500 g no diagnóstico ultra-sonográfico da hemorragia periintraventricular e verificar se a utilização da fontanela anterior associada à posterior modifica a concordância entre examinadores. MÉTODOS: Estudo prospectivo, onde foram avaliados 85 recém-nascidos. O ultra-som foi realizado através da fontanela anterior e, a seguir, pela posterior. Para a análise da concordância entre a fontanela anterior isolada e em associação à posterior, foi considerado o diagnóstico consensual entre dois examinadores. Na falta de consenso, um terceiro examinador decidiu. RESULTADOS: A concordância entre os dois primeiros examinadores apresentou Kappa de 0,80 (IC95% 0,76-0,84). Entretanto, na avaliação apenas da fontanela anterior, o Kappa foi de 0,74 (IC95% 0,70-0,78). Trinta e sete hemisférios apresentaram hemorragia grau II; desses, o diagnóstico foi realizado pela fontanela anterior em 17 hemisférios (45,9%); em 10 (27%), o diagnóstico foi suspeitado pela fontanela anterior e confirmado pela posterior; e em 10 (27%), o diagnóstico foi realizado exclusivamente pela posterior. Das 454 avaliações o uso da fontanela posterior permitiu que o diagnóstico de hemorragia periintraventricular fosse realizado em 20 (4,4%) (< p 0,001). CONCLUSÕES: Neste estudo, a fontanela anterior associada à posterior foi superior à anterior isolada na detecção da hemorragia periintraventricular. A realização do ultra-som através da fontanela posterior permitiu o diagnóstico de hemorragia grau II não suspeitadas pela fontanela anterior. O uso da fontanela posterior também foi útil para o esclarecimento da presença de hemorragias nos exames inconclusivos pela anterior. |
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Entretanto, na avaliação apenas da fontanela anterior, o Kappa foi de 0,74 (IC95% 0,70-0,78). Trinta e sete hemisférios apresentaram hemorragia grau II; desses, o diagnóstico foi realizado pela fontanela anterior em 17 hemisférios (45,9%); em 10 (27%), o diagnóstico foi suspeitado pela fontanela anterior e confirmado pela posterior; e em 10 (27%), o diagnóstico foi realizado exclusivamente pela posterior. Das 454 avaliações o uso da fontanela posterior permitiu que o diagnóstico de hemorragia periintraventricular fosse realizado em 20 (4,4%) (< p 0,001). CONCLUSÕES: Neste estudo, a fontanela anterior associada à posterior foi superior à anterior isolada na detecção da hemorragia periintraventricular. A realização do ultra-som através da fontanela posterior permitiu o diagnóstico de hemorragia grau II não suspeitadas pela fontanela anterior. O uso da fontanela posterior também foi útil para o esclarecimento da presença de hemorragias nos exames inconclusivos pela anterior.</description><identifier>ISSN: 1678-4782</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0021-75572008000700006</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Pediatria</publisher><subject>PEDIATRICS</subject><ispartof>Jornal de pediatria, 2008-12, Vol.84 (6), p.503-508</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,777,781,882,27905,27906</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Gauzzi, Luciana D. 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Na falta de consenso, um terceiro examinador decidiu. RESULTADOS: A concordância entre os dois primeiros examinadores apresentou Kappa de 0,80 (IC95% 0,76-0,84). Entretanto, na avaliação apenas da fontanela anterior, o Kappa foi de 0,74 (IC95% 0,70-0,78). Trinta e sete hemisférios apresentaram hemorragia grau II; desses, o diagnóstico foi realizado pela fontanela anterior em 17 hemisférios (45,9%); em 10 (27%), o diagnóstico foi suspeitado pela fontanela anterior e confirmado pela posterior; e em 10 (27%), o diagnóstico foi realizado exclusivamente pela posterior. Das 454 avaliações o uso da fontanela posterior permitiu que o diagnóstico de hemorragia periintraventricular fosse realizado em 20 (4,4%) (< p 0,001). CONCLUSÕES: Neste estudo, a fontanela anterior associada à posterior foi superior à anterior isolada na detecção da hemorragia periintraventricular. 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