Efeitos da anisometropia induzida experimentalmente na binocularidade de crianças portadoras de leve ambliopia
RESUMO Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da anisometropia na visão binocular em crianças normais e portadoras de discreta ambliopia. Métodos: 20 pacientes com idade entre 6 e 12 anos, que não possuíam estrabismo foram estudados. Todos tinham pelo menos 40 segundos de arco de...
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Veröffentlicht in: | Arquivos brasileiros de oftalmologia 1999-06, Vol.62 (3), p.315-319 |
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creator | Ribeiro, Geraldo de Barros Almeida, Henderson Celestino de Brooks, Steven Elliot |
description | RESUMO Objetivo: O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da anisometropia na visão binocular em crianças normais e portadoras de discreta ambliopia. Métodos: 20 pacientes com idade entre 6 e 12 anos, que não possuíam estrabismo foram estudados. Todos tinham pelo menos 40 segundos de arco de estereopsia. 10 pacientes tinham acuidade visual normal (controle), e 10 tinham leve ambliopia monocular. A interação binocular foi medida pelo estereoteste de Titmus e o teste de Worth 4 pontos de luz -W4D. Miopia, hipermetropia e astigmatismo a 90° e 45° (variando de 1 a 4 graus) foram induzidos unilateralmente em cada indivíduo usando armação de prova. Resultados: Todos os indivíduos, independente do grupo, demonstraram uma diminuição na função binocular com o aumento dos níveis de anisometropia. Isto foi detectado pelo aumento da área de supressão no teste de W4D e no decréscimo da estereoacuidade no teste de Titmus. Não houve diferença dos valores medianos da estereopsia entre os grupos em nenhum nível de anisometropia. Conclusão: Pequenos graus de anisometropia podem causar significantes alterações na função binocular em crianças. Leve ambliopia monocular parece não afetar significativamente essa relação. |
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Métodos: 20 pacientes com idade entre 6 e 12 anos, que não possuíam estrabismo foram estudados. Todos tinham pelo menos 40 segundos de arco de estereopsia. 10 pacientes tinham acuidade visual normal (controle), e 10 tinham leve ambliopia monocular. A interação binocular foi medida pelo estereoteste de Titmus e o teste de Worth 4 pontos de luz -W4D. Miopia, hipermetropia e astigmatismo a 90° e 45° (variando de 1 a 4 graus) foram induzidos unilateralmente em cada indivíduo usando armação de prova. Resultados: Todos os indivíduos, independente do grupo, demonstraram uma diminuição na função binocular com o aumento dos níveis de anisometropia. Isto foi detectado pelo aumento da área de supressão no teste de W4D e no decréscimo da estereoacuidade no teste de Titmus. Não houve diferença dos valores medianos da estereopsia entre os grupos em nenhum nível de anisometropia. Conclusão: Pequenos graus de anisometropia podem causar significantes alterações na função binocular em crianças. 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Resultados: Todos os indivíduos, independente do grupo, demonstraram uma diminuição na função binocular com o aumento dos níveis de anisometropia. Isto foi detectado pelo aumento da área de supressão no teste de W4D e no decréscimo da estereoacuidade no teste de Titmus. Não houve diferença dos valores medianos da estereopsia entre os grupos em nenhum nível de anisometropia. Conclusão: Pequenos graus de anisometropia podem causar significantes alterações na função binocular em crianças. Leve ambliopia monocular parece não afetar significativamente essa relação.</abstract><pub>Conselho Brasileiro de Oftalmologia</pub><doi>10.5935/0004-2749.19990018</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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