Avaliação ultra-sonográfica da tireóide e determinação da iodúria em escolares de diferentes regiões do Estado de São Paulo
A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995. O Estado de São Paulo é considerado uma área ioda-suficiente. Para avaliar a ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 844 escolares entre 6 e 14 an...
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Veröffentlicht in: | Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia 2004-12, Vol.48 (6), p.842-848 |
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container_title | Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia |
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creator | Duarte, Glaucia C. Tomimori, Eduardo K. Boriolli, Rosângela A. Ferreira, Jerenice E. Catarino, Regina M. Camargo, Rosalinda Y.A. Medeiros-Neto, Geraldo |
description | A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995. O Estado de São Paulo é considerado uma área ioda-suficiente. Para avaliar a ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 844 escolares entre 6 e 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados, sob o ponto de vista ecográfico da tireóide, 423 meninos e 421 meninas. Os volumes da glândula tireóide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 1,6% dos escolares apresentava bócio. Nódulos, cistos, hemiagenesia foram detectados em 1,4% dos examinados. Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, cerca de 53% eliminou acima de 300 µ g Iodo/L e valores acima de 600 µ gI/L foram encontrados em 21% dos escolares. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 28,1 e 63,3mg Iodo/kg de sal. Concluímos que a população escolar do Estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para a população em geral, pode induzir várias alterações da função tireóidea, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tireoidite crônica autoimune na população adulta, em geral. |
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O Estado de São Paulo é considerado uma área ioda-suficiente. Para avaliar a ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 844 escolares entre 6 e 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados, sob o ponto de vista ecográfico da tireóide, 423 meninos e 421 meninas. Os volumes da glândula tireóide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 1,6% dos escolares apresentava bócio. Nódulos, cistos, hemiagenesia foram detectados em 1,4% dos examinados. Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, cerca de 53% eliminou acima de 300 µ g Iodo/L e valores acima de 600 µ gI/L foram encontrados em 21% dos escolares. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 28,1 e 63,3mg Iodo/kg de sal. Concluímos que a população escolar do Estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para a população em geral, pode induzir várias alterações da função tireóidea, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tireoidite crônica autoimune na população adulta, em geral.</description><identifier>ISSN: 1677-9487</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0004-27302004000600010</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</publisher><subject>ENDOCRINOLOGY & METABOLISM</subject><ispartof>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia, 2004-12, Vol.48 (6), p.842-848</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c2120-75bcf6b4115680be2934995dea96a9ed1dfe483b11b64c1f67240f44a3aa12b93</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,881,27903,27904</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Duarte, Glaucia C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Tomimori, Eduardo K.</creatorcontrib><creatorcontrib>Boriolli, Rosângela A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, Jerenice E.</creatorcontrib><creatorcontrib>Catarino, Regina M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Camargo, Rosalinda Y.A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Medeiros-Neto, Geraldo</creatorcontrib><title>Avaliação ultra-sonográfica da tireóide e determinação da iodúria em escolares de diferentes regiões do Estado de São Paulo</title><title>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia</title><addtitle>Arq Bras Endocrinol Metab</addtitle><description>A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995. O Estado de São Paulo é considerado uma área ioda-suficiente. Para avaliar a ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 844 escolares entre 6 e 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados, sob o ponto de vista ecográfico da tireóide, 423 meninos e 421 meninas. Os volumes da glândula tireóide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 1,6% dos escolares apresentava bócio. Nódulos, cistos, hemiagenesia foram detectados em 1,4% dos examinados. Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, cerca de 53% eliminou acima de 300 µ g Iodo/L e valores acima de 600 µ gI/L foram encontrados em 21% dos escolares. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 28,1 e 63,3mg Iodo/kg de sal. Concluímos que a população escolar do Estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para a população em geral, pode induzir várias alterações da função tireóidea, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tireoidite crônica autoimune na população adulta, em geral.</description><subject>ENDOCRINOLOGY & METABOLISM</subject><issn>1677-9487</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2004</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUEtOwzAQ9QIkSuEM-AIptuM48bKqykeqBFJhHU3iceUqjSU75QRcBLHgAIgN21wMF7pjMXrz5vNG8wi54mzGC82u14wxmYkyZyIliagUnJ2QCVdlmWlZlWfkPMYtY0JqLSbkdf4CnYPxY3z3dN8NAbLoe78J45t1LVADdHABx09nkCI1OGDYuf64kLrOm_E7OKC4oxhb30HAmOaocRYD9kNiATdu_DqUPV3GARKkgfVB4RH2nb8gpxa6iJdHnJLnm-XT4i5bPdzeL-arrBVcsKwsmtaqRnJeqIo1KHSenigMglag0XBjUVZ5w3mjZMutKoVkVkrIAbhodD4lsz_d2DrsfL31-9Cng_Wvb_U_3_IfYCpqtw</recordid><startdate>20041201</startdate><enddate>20041201</enddate><creator>Duarte, Glaucia C.</creator><creator>Tomimori, Eduardo K.</creator><creator>Boriolli, Rosângela A.</creator><creator>Ferreira, Jerenice E.</creator><creator>Catarino, Regina M.</creator><creator>Camargo, Rosalinda Y.A.</creator><creator>Medeiros-Neto, Geraldo</creator><general>Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20041201</creationdate><title>Avaliação ultra-sonográfica da tireóide e determinação da iodúria em escolares de diferentes regiões do Estado de São Paulo</title><author>Duarte, Glaucia C. ; Tomimori, Eduardo K. ; Boriolli, Rosângela A. ; Ferreira, Jerenice E. ; Catarino, Regina M. ; Camargo, Rosalinda Y.A. ; Medeiros-Neto, Geraldo</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c2120-75bcf6b4115680be2934995dea96a9ed1dfe483b11b64c1f67240f44a3aa12b93</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2004</creationdate><topic>ENDOCRINOLOGY & METABOLISM</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Duarte, Glaucia C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Tomimori, Eduardo K.</creatorcontrib><creatorcontrib>Boriolli, Rosângela A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, Jerenice E.</creatorcontrib><creatorcontrib>Catarino, Regina M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Camargo, Rosalinda Y.A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Medeiros-Neto, Geraldo</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Duarte, Glaucia C.</au><au>Tomimori, Eduardo K.</au><au>Boriolli, Rosângela A.</au><au>Ferreira, Jerenice E.</au><au>Catarino, Regina M.</au><au>Camargo, Rosalinda Y.A.</au><au>Medeiros-Neto, Geraldo</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Avaliação ultra-sonográfica da tireóide e determinação da iodúria em escolares de diferentes regiões do Estado de São Paulo</atitle><jtitle>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia</jtitle><addtitle>Arq Bras Endocrinol Metab</addtitle><date>2004-12-01</date><risdate>2004</risdate><volume>48</volume><issue>6</issue><spage>842</spage><epage>848</epage><pages>842-848</pages><issn>1677-9487</issn><abstract>A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995. O Estado de São Paulo é considerado uma área ioda-suficiente. Para avaliar a ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 844 escolares entre 6 e 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados, sob o ponto de vista ecográfico da tireóide, 423 meninos e 421 meninas. Os volumes da glândula tireóide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 1,6% dos escolares apresentava bócio. Nódulos, cistos, hemiagenesia foram detectados em 1,4% dos examinados. Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, cerca de 53% eliminou acima de 300 µ g Iodo/L e valores acima de 600 µ gI/L foram encontrados em 21% dos escolares. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 28,1 e 63,3mg Iodo/kg de sal. Concluímos que a população escolar do Estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para a população em geral, pode induzir várias alterações da função tireóidea, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tireoidite crônica autoimune na população adulta, em geral.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</pub><doi>10.1590/S0004-27302004000600010</doi><tpages>7</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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