Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista
[Excerto] Sempre me suscitou interesse a expressão “justiça poética”, que tantos integramos no nosso discurso quotidiano, sem pensar realmente no seu significado ou origem. As minhas pesquisas mais recentes, cruzando a literatura e o direito, levaram-me a querer explorar as eventuais intersecções en...
Gespeichert in:
1. Verfasser: | |
---|---|
Format: | Buchkapitel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
container_end_page | 117 |
---|---|
container_issue | |
container_start_page | 105 |
container_title | |
container_volume | |
creator | Calheiros, Maria Clara |
description | [Excerto] Sempre me suscitou interesse a expressão “justiça poética”, que tantos integramos no nosso discurso quotidiano, sem pensar realmente no seu significado ou origem. As minhas pesquisas mais recentes, cruzando a literatura e o direito, levaram-me a querer explorar as eventuais intersecções entre esse conceito e o mundo do direito. Este artigo nasce dessa curiosidade inicial, mas tomou a direcção que me foi sugerida por saber que a minha colega Benedita Mac Crorie partilhava da minha admiração pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen. Ao longo das próximas páginas, recordarei o sentido inicial da expressão “justiça poética”, para de seguida ensaiar (e é esta a expressão mais correcta para um exercício tentativo como este) a análise da presença de momentos de justiça poética na obra, em prosa e poesia, de Sophia. O objectivo – talvez um pouco pretensioso, admite-se, para um texto tão breve – é mostrar como esta “forma” de justiça tem alguma coisa para nos ensinar, no nosso ofício de juristas, mas também a todos os cidadãos, de um modo geral. |
doi_str_mv | 10.21814/uminho.ed.105.6 |
format | Book Chapter |
fullrecord | <record><control><sourceid>rcaap</sourceid><recordid>TN_cdi_rcaap_revistas_1822_82250</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><sourcerecordid>1822_82250</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-rcaap_revistas_1822_822503</originalsourceid><addsrcrecordid>eNqNS8tKw0AUnSJCq2bf5f2BTjN5mOlSRSkF3eg-3Ca3dCSdG-Ymol8kLvyK_Jip1L0cDufBOUrNTawTY0227A_O71lTrU2c6-uJuljZEUVmi-JMRavC_mWbTVUk4rZxbtIkHcuZkk0vnRs-EVoevjpXIXgE3gaEmuCZ2737dY_UNAy3gT48BbjxdSAhr-GJOxQQbo7S4nhjoHcK1fBdOYaagXcnS_DaBycdXqnzHTZC0UkvFTzcv9ytF6FCbMtAb8eVlMYmSTkyj9N_TH4ArRBUzQ</addsrcrecordid><sourcetype>Publisher</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>book_chapter</recordtype></control><display><type>book_chapter</type><title>Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista</title><source>DOAB: Directory of Open Access Books</source><creator>Calheiros, Maria Clara</creator><creatorcontrib>Calheiros, Maria Clara</creatorcontrib><description>[Excerto] Sempre me suscitou interesse a expressão “justiça poética”, que tantos integramos no nosso discurso quotidiano, sem pensar realmente no seu significado ou origem. As minhas pesquisas mais recentes, cruzando a literatura e o direito, levaram-me a querer explorar as eventuais intersecções entre esse conceito e o mundo do direito. Este artigo nasce dessa curiosidade inicial, mas tomou a direcção que me foi sugerida por saber que a minha colega Benedita Mac Crorie partilhava da minha admiração pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen. Ao longo das próximas páginas, recordarei o sentido inicial da expressão “justiça poética”, para de seguida ensaiar (e é esta a expressão mais correcta para um exercício tentativo como este) a análise da presença de momentos de justiça poética na obra, em prosa e poesia, de Sophia. O objectivo – talvez um pouco pretensioso, admite-se, para um texto tão breve – é mostrar como esta “forma” de justiça tem alguma coisa para nos ensinar, no nosso ofício de juristas, mas também a todos os cidadãos, de um modo geral.</description><identifier>ISBN: 9789898974884</identifier><identifier>ISBN: 9898974885</identifier><identifier>EISBN: 9898974877</identifier><identifier>EISBN: 9789898974877</identifier><identifier>DOI: 10.21814/uminho.ed.105.6</identifier><language>por</language><publisher>UMinho Editora</publisher><subject>Ciências Sociais ; Direito</subject><creationdate>2022</creationdate><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>775,776,780,789,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Calheiros, Maria Clara</creatorcontrib><title>Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista</title><description>[Excerto] Sempre me suscitou interesse a expressão “justiça poética”, que tantos integramos no nosso discurso quotidiano, sem pensar realmente no seu significado ou origem. As minhas pesquisas mais recentes, cruzando a literatura e o direito, levaram-me a querer explorar as eventuais intersecções entre esse conceito e o mundo do direito. Este artigo nasce dessa curiosidade inicial, mas tomou a direcção que me foi sugerida por saber que a minha colega Benedita Mac Crorie partilhava da minha admiração pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen. Ao longo das próximas páginas, recordarei o sentido inicial da expressão “justiça poética”, para de seguida ensaiar (e é esta a expressão mais correcta para um exercício tentativo como este) a análise da presença de momentos de justiça poética na obra, em prosa e poesia, de Sophia. O objectivo – talvez um pouco pretensioso, admite-se, para um texto tão breve – é mostrar como esta “forma” de justiça tem alguma coisa para nos ensinar, no nosso ofício de juristas, mas também a todos os cidadãos, de um modo geral.</description><subject>Ciências Sociais</subject><subject>Direito</subject><isbn>9789898974884</isbn><isbn>9898974885</isbn><isbn>9898974877</isbn><isbn>9789898974877</isbn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>book_chapter</rsrctype><creationdate>2022</creationdate><recordtype>book_chapter</recordtype><recordid>eNqNS8tKw0AUnSJCq2bf5f2BTjN5mOlSRSkF3eg-3Ca3dCSdG-Ymol8kLvyK_Jip1L0cDufBOUrNTawTY0227A_O71lTrU2c6-uJuljZEUVmi-JMRavC_mWbTVUk4rZxbtIkHcuZkk0vnRs-EVoevjpXIXgE3gaEmuCZ2737dY_UNAy3gT48BbjxdSAhr-GJOxQQbo7S4nhjoHcK1fBdOYaagXcnS_DaBycdXqnzHTZC0UkvFTzcv9ytF6FCbMtAb8eVlMYmSTkyj9N_TH4ArRBUzQ</recordid><startdate>2022</startdate><enddate>2022</enddate><creator>Calheiros, Maria Clara</creator><general>UMinho Editora</general><scope>RCLKO</scope></search><sort><creationdate>2022</creationdate><title>Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista</title><author>Calheiros, Maria Clara</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-rcaap_revistas_1822_822503</frbrgroupid><rsrctype>book_chapters</rsrctype><prefilter>book_chapters</prefilter><language>por</language><creationdate>2022</creationdate><topic>Ciências Sociais</topic><topic>Direito</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Calheiros, Maria Clara</creatorcontrib><collection>RCAAP open access repository</collection></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Calheiros, Maria Clara</au><format>book</format><genre>bookitem</genre><ristype>CHAP</ristype><atitle>Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista</atitle><date>2022</date><risdate>2022</risdate><spage>105</spage><epage>117</epage><pages>105-117</pages><isbn>9789898974884</isbn><isbn>9898974885</isbn><eisbn>9898974877</eisbn><eisbn>9789898974877</eisbn><abstract>[Excerto] Sempre me suscitou interesse a expressão “justiça poética”, que tantos integramos no nosso discurso quotidiano, sem pensar realmente no seu significado ou origem. As minhas pesquisas mais recentes, cruzando a literatura e o direito, levaram-me a querer explorar as eventuais intersecções entre esse conceito e o mundo do direito. Este artigo nasce dessa curiosidade inicial, mas tomou a direcção que me foi sugerida por saber que a minha colega Benedita Mac Crorie partilhava da minha admiração pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen. Ao longo das próximas páginas, recordarei o sentido inicial da expressão “justiça poética”, para de seguida ensaiar (e é esta a expressão mais correcta para um exercício tentativo como este) a análise da presença de momentos de justiça poética na obra, em prosa e poesia, de Sophia. O objectivo – talvez um pouco pretensioso, admite-se, para um texto tão breve – é mostrar como esta “forma” de justiça tem alguma coisa para nos ensinar, no nosso ofício de juristas, mas também a todos os cidadãos, de um modo geral.</abstract><pub>UMinho Editora</pub><doi>10.21814/uminho.ed.105.6</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
fulltext | fulltext |
identifier | ISBN: 9789898974884 |
ispartof | |
issn | |
language | por |
recordid | cdi_rcaap_revistas_1822_82250 |
source | DOAB: Directory of Open Access Books |
subjects | Ciências Sociais Direito |
title | Justiça poética na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen. Notas soltas para o exercício do ofício de jurista |
url | https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-02-20T22%3A24%3A28IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-rcaap&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:book&rft.genre=bookitem&rft.atitle=Justi%C3%A7a%20po%C3%A9tica%20na%20obra%20de%20Sophia%20de%20Mello%20Breyner%20Andresen.%20Notas%20soltas%20para%20o%20exerc%C3%ADcio%20do%20of%C3%ADcio%20de%20jurista&rft.au=Calheiros,%20Maria%20Clara&rft.date=2022&rft.spage=105&rft.epage=117&rft.pages=105-117&rft.isbn=9789898974884&rft.isbn_list=9898974885&rft_id=info:doi/10.21814/uminho.ed.105.6&rft_dat=%3Crcaap%3E1822_82250%3C/rcaap%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&rft.eisbn=9898974877&rft.eisbn_list=9789898974877&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rfr_iscdi=true |