A relação da prática esportiva com o desempenho motor, atenção seletiva, flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento em crianças de 7 a 10 anos

Introdução: A iniciação esportiva é geralmente iniciada durante a infância e adolescência. Já é conhecido os efeitos benéficos desta prática para as capacidades físicas e motoras. Pesquisas recentes vêm demonstrando o potencial da prática esportiva em estimular e modificar o desenvolvimento cognitiv...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano 2019-01, Vol.29 (3), p.365
Hauptverfasser: Rafaello Pinheiro Mazzoccante, Hugo de Luca Corrêa, de Queiroz, José Luiz, Beatriz Raquel Castro de Sousa, Ioranny Raquel Castro de Sousa, Marcos Aurélio Barboza Santos, Matheus Almeida Câmara, Aparecido Pimentel Ferreira, Gislane Ferreira de Melo
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Rafaello Pinheiro Mazzoccante
Hugo de Luca Corrêa
de Queiroz, José Luiz
Beatriz Raquel Castro de Sousa
Ioranny Raquel Castro de Sousa
Marcos Aurélio Barboza Santos
Matheus Almeida Câmara
Aparecido Pimentel Ferreira
Gislane Ferreira de Melo
description Introdução: A iniciação esportiva é geralmente iniciada durante a infância e adolescência. Já é conhecido os efeitos benéficos desta prática para as capacidades físicas e motoras. Pesquisas recentes vêm demonstrando o potencial da prática esportiva em estimular e modificar o desenvolvimento cognitivo. Objetivo: Analisar a relação da prática esportiva durante a infância na coordenação motora, atenção, flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento cognitivo. Método: Participaram do estudo 130 estudantes com idades entre 7 a 10 anos, sendo 68 praticantes de modalidades esportivas e 62 não praticantes de modalidades esportivas, divididos em grupo de esportistas (GE) e grupo controle (GC). Os pesquisadores realizaram três visitas para aplicação dos instrumentos de pesquisa, os quais foram realizados de forma aleatorizada dentro das dependências da escola, divididos em três blocos: 1) teste de atenção por cancelamento e teste de trilhas A e B (aplicados de forma coletiva); 2) testes de saltos; 3) anamnese, composição corporal e o teste Körperkoordination für Kinder (KTK). Resultados: Crianças que praticam esporte obtiveram menores valores nas variáveis massa corporal (28 ± 10,08 kg vs 33,9 ± 15,3 kg), circunferência da cintura (57,8 ± 7,7 cm vs 61,7 ± 9,6 cm) e circunferência do quadril (69,1 ± 9,5 cm vs 72,8 ± 10,5 cm). Ademais, observam-se maiores valores nos dos saltos monopedais (96,9 ± 17,3 vs 85,6 ± 14,3) e saltos laterais (99,1 ± 18,8 vs 91,2 ± 18,0) em comparação às crianças que não praticam esporte (p < 0,05). O alto desempenho nos saltos monopedais, saltos laterais, quociente motor, trilhas B e Trilhas B-A apresentaram-se como preditores da prática esportiva (IC > 0,50). Conclusão: Os resultados indicaram relação positiva entre crianças praticantes de modalidades esportivas na infância e benefícios interessantes na capacidade da flexibilidade cognitiva, sem expressar diferenças na coordenação motora em comparação às crianças não praticantes.
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Já é conhecido os efeitos benéficos desta prática para as capacidades físicas e motoras. Pesquisas recentes vêm demonstrando o potencial da prática esportiva em estimular e modificar o desenvolvimento cognitivo. Objetivo: Analisar a relação da prática esportiva durante a infância na coordenação motora, atenção, flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento cognitivo. Método: Participaram do estudo 130 estudantes com idades entre 7 a 10 anos, sendo 68 praticantes de modalidades esportivas e 62 não praticantes de modalidades esportivas, divididos em grupo de esportistas (GE) e grupo controle (GC). Os pesquisadores realizaram três visitas para aplicação dos instrumentos de pesquisa, os quais foram realizados de forma aleatorizada dentro das dependências da escola, divididos em três blocos: 1) teste de atenção por cancelamento e teste de trilhas A e B (aplicados de forma coletiva); 2) testes de saltos; 3) anamnese, composição corporal e o teste Körperkoordination für Kinder (KTK). Resultados: Crianças que praticam esporte obtiveram menores valores nas variáveis massa corporal (28 ± 10,08 kg vs 33,9 ± 15,3 kg), circunferência da cintura (57,8 ± 7,7 cm vs 61,7 ± 9,6 cm) e circunferência do quadril (69,1 ± 9,5 cm vs 72,8 ± 10,5 cm). Ademais, observam-se maiores valores nos dos saltos monopedais (96,9 ± 17,3 vs 85,6 ± 14,3) e saltos laterais (99,1 ± 18,8 vs 91,2 ± 18,0) em comparação às crianças que não praticam esporte (p &lt; 0,05). O alto desempenho nos saltos monopedais, saltos laterais, quociente motor, trilhas B e Trilhas B-A apresentaram-se como preditores da prática esportiva (IC &gt; 0,50). 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Resultados: Crianças que praticam esporte obtiveram menores valores nas variáveis massa corporal (28 ± 10,08 kg vs 33,9 ± 15,3 kg), circunferência da cintura (57,8 ± 7,7 cm vs 61,7 ± 9,6 cm) e circunferência do quadril (69,1 ± 9,5 cm vs 72,8 ± 10,5 cm). Ademais, observam-se maiores valores nos dos saltos monopedais (96,9 ± 17,3 vs 85,6 ± 14,3) e saltos laterais (99,1 ± 18,8 vs 91,2 ± 18,0) em comparação às crianças que não praticam esporte (p &lt; 0,05). O alto desempenho nos saltos monopedais, saltos laterais, quociente motor, trilhas B e Trilhas B-A apresentaram-se como preditores da prática esportiva (IC &gt; 0,50). 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