Ciência brasileira em crise: a ciência em rede como estratégia de enfrentamento
Nas últimas duas décadas, o governo brasileiro implementou uma série de políticas visando ao fortalecimento e à expansão do setor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no país. Essa nova fase, em certa medida, se contrasta com períodos anteriores, quando as instabilidades econômicas, que afet...
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Veröffentlicht in: | Em Questão 2018-01, Vol.24, p.1-6 |
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Essa nova fase, em certa medida, se contrasta com períodos anteriores, quando as instabilidades econômicas, que afetaram todo o país, dificultaram o avanço do setor. Um marco neste esforço recente foi a criação dos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, cujo objetivo era garantir recursos, de diferentes fontes, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Muito embora os Fundos tenham sido criados em 1999, os recursos oriundos desta fonte só foram, efetivamente, alocados para o FNDCT em meados dos anos 2000, quando passaram de pouco mais de R$ 340 milhões em 2002 para R$ 3,2 bilhões em 2010. Um exemplo de como esse recurso foi usado é mencionado na declaração do físico Sérgio Machado Rezende, quando ainda era ministro da pasta de ciência e tecnologia, que disse: “O Programa Espacial Brasileiro, por exemplo, em 2002, teve R$ 70 milhões e agora, em 2010 teve R$ 400 milhões”1 .</description><identifier>ISSN: 1807-8893</identifier><identifier>EISSN: 1808-5245</identifier><identifier>DOI: 10.19132/1808-5245240.1-6</identifier><language>por</language><publisher>Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação</publisher><subject>Funding ; Innovations ; Science ; Technology</subject><ispartof>Em Questão, 2018-01, Vol.24, p.1-6</ispartof><rights>2018. This work is published under NOCC (the “License”). 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