Meu paciente não pára de repetir... isso é mau?: a concernência da repetição

During the history of psychoanalytic thought, repetition was approached through several points of view. The concept has appeared in Freud’s theory in a trembling and constraining way making repetition one most intriguing among the psychoanalytic concepts. In the clinic practice, when one perceives t...

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Veröffentlicht in:Psicologia, ciência e profissão ciência e profissão, 2001-09, Vol.21 (3), p.50-57
1. Verfasser: Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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creator Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição
description During the history of psychoanalytic thought, repetition was approached through several points of view. The concept has appeared in Freud’s theory in a trembling and constraining way making repetition one most intriguing among the psychoanalytic concepts. In the clinic practice, when one perceives that a patient is repeating, the first impression one has it is that repetition is being harmful to the treatment. Frequently this situation is regretted. The present paper tries to redeem the ambiguous character of the concept of repetition. It also emphasizes a possible productive aspect in the way of cure, which was named concerning. It also proposes that listening to repetition, focusing the possibility of this productive character, is what can let the patient being able to create something new to him/herself, interrupting the undesirable repetitive processes to his/her treatment, although the patient has to resign pleasure temporarily. Durante a história do pensamento psicanalítico a repetição foi abordada através de vários enfoques. A forma impactante e constrangedora como o conceito apareceu na teoria freudiana, fez dela um dos pontos mais intrigantes dentre os conceitos psicanalíticos. Na prática clínica, da mesma forma, quando percebemos que um paciente está repetindo, a primeira impressão que se tem é de que isso estaria sendo prejudicial ao tratamento, um verdadeiro entrave e, com freqüência, lamenta-se essa situação. O presente texto procura resgatar o caráter ambíguo do conceito de repetição e ressaltar um possível aspecto produtivo no caminho da cura, o qual foi denominado de concernência. Propõe, ainda, que escutar a repetição tendo em mente a possibilidade desse caráter produtivo é o que pode permitir que o paciente crie algo de novo para si, interrompendo os processos repetitivos indesejáveis ao seu tratamento, embora tenha de abdicar temporariamente ao prazer.
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The concept has appeared in Freud’s theory in a trembling and constraining way making repetition one most intriguing among the psychoanalytic concepts. In the clinic practice, when one perceives that a patient is repeating, the first impression one has it is that repetition is being harmful to the treatment. Frequently this situation is regretted. The present paper tries to redeem the ambiguous character of the concept of repetition. It also emphasizes a possible productive aspect in the way of cure, which was named concerning. It also proposes that listening to repetition, focusing the possibility of this productive character, is what can let the patient being able to create something new to him/herself, interrupting the undesirable repetitive processes to his/her treatment, although the patient has to resign pleasure temporarily. Durante a história do pensamento psicanalítico a repetição foi abordada através de vários enfoques. A forma impactante e constrangedora como o conceito apareceu na teoria freudiana, fez dela um dos pontos mais intrigantes dentre os conceitos psicanalíticos. Na prática clínica, da mesma forma, quando percebemos que um paciente está repetindo, a primeira impressão que se tem é de que isso estaria sendo prejudicial ao tratamento, um verdadeiro entrave e, com freqüência, lamenta-se essa situação. O presente texto procura resgatar o caráter ambíguo do conceito de repetição e ressaltar um possível aspecto produtivo no caminho da cura, o qual foi denominado de concernência. Propõe, ainda, que escutar a repetição tendo em mente a possibilidade desse caráter produtivo é o que pode permitir que o paciente crie algo de novo para si, interrompendo os processos repetitivos indesejáveis ao seu tratamento, embora tenha de abdicar temporariamente ao prazer.</description><identifier>ISSN: 1414-9893</identifier><identifier>ISSN: 1982-3703</identifier><identifier>EISSN: 1982-3703</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S1414-98932001000300007</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Brasilia: Conselho Federal de Psicologia</publisher><subject>Concerning ; Psychoanalysis ; Repetition ; Treatment</subject><ispartof>Psicologia, ciência e profissão, 2001-09, Vol.21 (3), p.50-57</ispartof><rights>2001. This work is licensed under http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.en (the “License”). 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In the clinic practice, when one perceives that a patient is repeating, the first impression one has it is that repetition is being harmful to the treatment. Frequently this situation is regretted. The present paper tries to redeem the ambiguous character of the concept of repetition. It also emphasizes a possible productive aspect in the way of cure, which was named concerning. It also proposes that listening to repetition, focusing the possibility of this productive character, is what can let the patient being able to create something new to him/herself, interrupting the undesirable repetitive processes to his/her treatment, although the patient has to resign pleasure temporarily. Durante a história do pensamento psicanalítico a repetição foi abordada através de vários enfoques. A forma impactante e constrangedora como o conceito apareceu na teoria freudiana, fez dela um dos pontos mais intrigantes dentre os conceitos psicanalíticos. Na prática clínica, da mesma forma, quando percebemos que um paciente está repetindo, a primeira impressão que se tem é de que isso estaria sendo prejudicial ao tratamento, um verdadeiro entrave e, com freqüência, lamenta-se essa situação. O presente texto procura resgatar o caráter ambíguo do conceito de repetição e ressaltar um possível aspecto produtivo no caminho da cura, o qual foi denominado de concernência. Propõe, ainda, que escutar a repetição tendo em mente a possibilidade desse caráter produtivo é o que pode permitir que o paciente crie algo de novo para si, interrompendo os processos repetitivos indesejáveis ao seu tratamento, embora tenha de abdicar temporariamente ao prazer.</description><subject>Concerning</subject><subject>Psychoanalysis</subject><subject>Repetition</subject><subject>Treatment</subject><issn>1414-9893</issn><issn>1982-3703</issn><issn>1982-3703</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2001</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNo1jstKw0AUhoMoWGqfwQHXqWcydzcixUuhInhZh5OZiaS0mThJFj6OuBB9jbyYwdbFz_k5fHz8SXJKYU6FgfMnyilPjTYsA6AAwMaAOkgm1OgsZQrY4dj_oeNk1rZVARkoIUCzSfJ473vSoK183XlSD5-BNMNHROI8ib7xXRXn8zmp2jaQ4Ztssb-8IEhsqK2P9fBT22pkcc8OX6PgJDkqcdP62f5Ok5eb6-fFXbp6uF0urlapozpTKZaFZVxJJ52SBXdauMzrjCvOkEnpwVPBAbSybpyuFYJ1qjQCJZaKCWTTZLnzuoDrvInVFuN7HrDK_x4hvuYYu8pufM6kcgUKACMsp4Jq6SgqZ7gqlTS8GF1nO1cTw1vv2y5fhz7W4_w8A8G1plxI9gut3m4t</recordid><startdate>20010901</startdate><enddate>20010901</enddate><creator>Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição</creator><general>Conselho Federal de Psicologia</general><scope>K9.</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>20010901</creationdate><title>Meu paciente não pára de repetir... isso é mau?: a concernência da repetição</title><author>Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d1827-afbc3476d6d76b4d85d2e824743a366e0e1540087cd98987a0cd7f95a6af735a3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2001</creationdate><topic>Concerning</topic><topic>Psychoanalysis</topic><topic>Repetition</topic><topic>Treatment</topic><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição</creatorcontrib><collection>ProQuest Health &amp; Medical Complete (Alumni)</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Psicologia, ciência e profissão</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Meu paciente não pára de repetir isso é mau?: a concernência da repetição</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Meu paciente não pára de repetir... isso é mau?: a concernência da repetição</atitle><jtitle>Psicologia, ciência e profissão</jtitle><date>2001-09-01</date><risdate>2001</risdate><volume>21</volume><issue>3</issue><spage>50</spage><epage>57</epage><pages>50-57</pages><issn>1414-9893</issn><issn>1982-3703</issn><eissn>1982-3703</eissn><abstract>During the history of psychoanalytic thought, repetition was approached through several points of view. The concept has appeared in Freud’s theory in a trembling and constraining way making repetition one most intriguing among the psychoanalytic concepts. In the clinic practice, when one perceives that a patient is repeating, the first impression one has it is that repetition is being harmful to the treatment. Frequently this situation is regretted. The present paper tries to redeem the ambiguous character of the concept of repetition. It also emphasizes a possible productive aspect in the way of cure, which was named concerning. It also proposes that listening to repetition, focusing the possibility of this productive character, is what can let the patient being able to create something new to him/herself, interrupting the undesirable repetitive processes to his/her treatment, although the patient has to resign pleasure temporarily. Durante a história do pensamento psicanalítico a repetição foi abordada através de vários enfoques. A forma impactante e constrangedora como o conceito apareceu na teoria freudiana, fez dela um dos pontos mais intrigantes dentre os conceitos psicanalíticos. Na prática clínica, da mesma forma, quando percebemos que um paciente está repetindo, a primeira impressão que se tem é de que isso estaria sendo prejudicial ao tratamento, um verdadeiro entrave e, com freqüência, lamenta-se essa situação. O presente texto procura resgatar o caráter ambíguo do conceito de repetição e ressaltar um possível aspecto produtivo no caminho da cura, o qual foi denominado de concernência. 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