COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Ciência e natura 2013-07, Vol.35 (2), p.19 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
container_end_page | |
---|---|
container_issue | 2 |
container_start_page | 19 |
container_title | Ciência e natura |
container_volume | 35 |
creator | Mauro Kumpfer Werlang Facco, Ronaldo Aita, Romulo Augusto Arthur Piccolo Werlang |
description | O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema estrutural complexo que apreende transformações progressivas das organizações, tanto vertical quanto lateralmente no sentido da vertente, estando intimamente relacionada com os outros elementos da paisagem, especialmente o relevo. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo geral caracterizar a cobertura pedológica ao longo de uma topossequência de vertentes na tentativa de caracterizar a dinâmica dessas vertentes a partir do comportamento dos volumes pedológicos. Tem como objetivos específicos (1) estabelecer uma compartimentação em uma topossequência de vertentes desde o divisor orográfico até o talvegue demonstrando o comportamento da cobertura pedológica nas secções de vertente; (2) descrever os volumes pedológicos nas secções de vertente e (3) caracterizar algumas propriedades desses volumes pedológicos para avaliar a morfogênese das vertentes. Nesse sentido, considerou-se uma compartimentação numa topossequência constituída por um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico situada na área experimental do Departamento de Solos, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Foram selecionadas duas topossequências e caracterizadas as coberturas pedológicas, bem como o levantamento expedito da topografia das vertentes. O detalhamento da estrutura da cobertura pedológica das vertentes foi realizado através da identificação e caracterização de perfis em trincheiras e por sondagens a trado, de onde foram retiradas amostras. Os horizontes pedogenéticos Ap e A constituíram o volume 1; o horizonte pedogenético E o volume 2; o horizonte pedogenético Bt o volume 3; e, os depósitos aluvionais do talvegue o volume 4. Observou-se um perfil côncavo-convexo, ao considerar-se a conformação da topossequência. Esse perfil evolui de um perfil côncavo, na porção superior da vertente, para um perfil convexo, no setor médio da vertente, evidenciando uma perda por denudação no segmento convexo, fazendo-o evoluir para um perfil convexo. O volume 2 deixa de existir no trecho intermediário da vertente, sendo que, neste setor, se constatou uma ruptura na encosta sugerindo o ponto no qual aflora o fluxo subsuperficial da água. Isso sugere que o volume 2 funciona como facili |
format | Article |
fullrecord | <record><control><sourceid>proquest</sourceid><recordid>TN_cdi_proquest_journals_1673351564</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><sourcerecordid>3655881281</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-proquest_journals_16733515643</originalsourceid><addsrcrecordid>eNqNjMFKAzEQhkNRcNG-w4DnxaRps_Y4JlMNdDcxyUpvpYf2UMRq176Hj-ws-ADOZZj__-abiGqmmmU9N3JzJSqppKwftWxuxHQYjpLHzEyjdCV-bHiiVPqEEMmFdXj2FoFaKCGGnOm1p856BEfwxhx1hTJ0CJiIsU2k5FsOcQ0uMBQxFRyD8YDMvvwAFtvYZ3AIfefZkr1DblfkKI2PDCIroMXk8U5cH3bvw376t2_F_YqKfak_z6evy3743h5Pl_MHV1tlGq0XamHm-n_UL6SXSgo</addsrcrecordid><sourcetype>Aggregation Database</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype><pqid>1673351564</pqid></control><display><type>article</type><title>COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA</title><source>EZB-FREE-00999 freely available EZB journals</source><source>Alma/SFX Local Collection</source><creator>Mauro Kumpfer Werlang ; Facco, Ronaldo ; Aita, Romulo Augusto ; Arthur Piccolo Werlang</creator><creatorcontrib>Mauro Kumpfer Werlang ; Facco, Ronaldo ; Aita, Romulo Augusto ; Arthur Piccolo Werlang</creatorcontrib><description>O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema estrutural complexo que apreende transformações progressivas das organizações, tanto vertical quanto lateralmente no sentido da vertente, estando intimamente relacionada com os outros elementos da paisagem, especialmente o relevo. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo geral caracterizar a cobertura pedológica ao longo de uma topossequência de vertentes na tentativa de caracterizar a dinâmica dessas vertentes a partir do comportamento dos volumes pedológicos. Tem como objetivos específicos (1) estabelecer uma compartimentação em uma topossequência de vertentes desde o divisor orográfico até o talvegue demonstrando o comportamento da cobertura pedológica nas secções de vertente; (2) descrever os volumes pedológicos nas secções de vertente e (3) caracterizar algumas propriedades desses volumes pedológicos para avaliar a morfogênese das vertentes. Nesse sentido, considerou-se uma compartimentação numa topossequência constituída por um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico situada na área experimental do Departamento de Solos, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Foram selecionadas duas topossequências e caracterizadas as coberturas pedológicas, bem como o levantamento expedito da topografia das vertentes. O detalhamento da estrutura da cobertura pedológica das vertentes foi realizado através da identificação e caracterização de perfis em trincheiras e por sondagens a trado, de onde foram retiradas amostras. Os horizontes pedogenéticos Ap e A constituíram o volume 1; o horizonte pedogenético E o volume 2; o horizonte pedogenético Bt o volume 3; e, os depósitos aluvionais do talvegue o volume 4. Observou-se um perfil côncavo-convexo, ao considerar-se a conformação da topossequência. Esse perfil evolui de um perfil côncavo, na porção superior da vertente, para um perfil convexo, no setor médio da vertente, evidenciando uma perda por denudação no segmento convexo, fazendo-o evoluir para um perfil convexo. O volume 2 deixa de existir no trecho intermediário da vertente, sendo que, neste setor, se constatou uma ruptura na encosta sugerindo o ponto no qual aflora o fluxo subsuperficial da água. Isso sugere que o volume 2 funciona como facilitador no processo de exfiltração nesse setor da vertente. O setor onde o volume 3 está situado mais próximo da superfície indica a remoção do volume 1 configurando um declive convexo nesse segmento da vertente. Concluiu-se que a maior perda por denudação acontece nos segmentos côncavos das vertentes. Pode ainda concluir que a concavidade apresentada nos segmentos do perfil da vertente está relacionada com a exfiltração da água em face das propriedades apresentadas pelos volumes pedológicos. Por fim, conclui-se que a cobertura pedológica exerce influência na conformação do perfil dessas vertentes.</description><identifier>ISSN: 0100-8307</identifier><identifier>EISSN: 2179-460X</identifier><language>por</language><publisher>Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Naturais e Exatas</publisher><ispartof>Ciência e natura, 2013-07, Vol.35 (2), p.19</ispartof><rights>Copyright Universidade Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Naturais e Exatas 2013</rights><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Mauro Kumpfer Werlang</creatorcontrib><creatorcontrib>Facco, Ronaldo</creatorcontrib><creatorcontrib>Aita, Romulo Augusto</creatorcontrib><creatorcontrib>Arthur Piccolo Werlang</creatorcontrib><title>COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA</title><title>Ciência e natura</title><description>O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema estrutural complexo que apreende transformações progressivas das organizações, tanto vertical quanto lateralmente no sentido da vertente, estando intimamente relacionada com os outros elementos da paisagem, especialmente o relevo. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo geral caracterizar a cobertura pedológica ao longo de uma topossequência de vertentes na tentativa de caracterizar a dinâmica dessas vertentes a partir do comportamento dos volumes pedológicos. Tem como objetivos específicos (1) estabelecer uma compartimentação em uma topossequência de vertentes desde o divisor orográfico até o talvegue demonstrando o comportamento da cobertura pedológica nas secções de vertente; (2) descrever os volumes pedológicos nas secções de vertente e (3) caracterizar algumas propriedades desses volumes pedológicos para avaliar a morfogênese das vertentes. Nesse sentido, considerou-se uma compartimentação numa topossequência constituída por um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico situada na área experimental do Departamento de Solos, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Foram selecionadas duas topossequências e caracterizadas as coberturas pedológicas, bem como o levantamento expedito da topografia das vertentes. O detalhamento da estrutura da cobertura pedológica das vertentes foi realizado através da identificação e caracterização de perfis em trincheiras e por sondagens a trado, de onde foram retiradas amostras. Os horizontes pedogenéticos Ap e A constituíram o volume 1; o horizonte pedogenético E o volume 2; o horizonte pedogenético Bt o volume 3; e, os depósitos aluvionais do talvegue o volume 4. Observou-se um perfil côncavo-convexo, ao considerar-se a conformação da topossequência. Esse perfil evolui de um perfil côncavo, na porção superior da vertente, para um perfil convexo, no setor médio da vertente, evidenciando uma perda por denudação no segmento convexo, fazendo-o evoluir para um perfil convexo. O volume 2 deixa de existir no trecho intermediário da vertente, sendo que, neste setor, se constatou uma ruptura na encosta sugerindo o ponto no qual aflora o fluxo subsuperficial da água. Isso sugere que o volume 2 funciona como facilitador no processo de exfiltração nesse setor da vertente. O setor onde o volume 3 está situado mais próximo da superfície indica a remoção do volume 1 configurando um declive convexo nesse segmento da vertente. Concluiu-se que a maior perda por denudação acontece nos segmentos côncavos das vertentes. Pode ainda concluir que a concavidade apresentada nos segmentos do perfil da vertente está relacionada com a exfiltração da água em face das propriedades apresentadas pelos volumes pedológicos. Por fim, conclui-se que a cobertura pedológica exerce influência na conformação do perfil dessas vertentes.</description><issn>0100-8307</issn><issn>2179-460X</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2013</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>ABUWG</sourceid><sourceid>AFKRA</sourceid><sourceid>AZQEC</sourceid><sourceid>BENPR</sourceid><sourceid>CCPQU</sourceid><sourceid>DWQXO</sourceid><sourceid>GNUQQ</sourceid><recordid>eNqNjMFKAzEQhkNRcNG-w4DnxaRps_Y4JlMNdDcxyUpvpYf2UMRq176Hj-ws-ADOZZj__-abiGqmmmU9N3JzJSqppKwftWxuxHQYjpLHzEyjdCV-bHiiVPqEEMmFdXj2FoFaKCGGnOm1p856BEfwxhx1hTJ0CJiIsU2k5FsOcQ0uMBQxFRyD8YDMvvwAFtvYZ3AIfefZkr1DblfkKI2PDCIroMXk8U5cH3bvw376t2_F_YqKfak_z6evy3743h5Pl_MHV1tlGq0XamHm-n_UL6SXSgo</recordid><startdate>20130701</startdate><enddate>20130701</enddate><creator>Mauro Kumpfer Werlang</creator><creator>Facco, Ronaldo</creator><creator>Aita, Romulo Augusto</creator><creator>Arthur Piccolo Werlang</creator><general>Universidade Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Naturais e Exatas</general><scope>3V.</scope><scope>7X2</scope><scope>8FE</scope><scope>8FG</scope><scope>8FH</scope><scope>8FK</scope><scope>ABJCF</scope><scope>ABUWG</scope><scope>AFKRA</scope><scope>ARAPS</scope><scope>ATCPS</scope><scope>AZQEC</scope><scope>BBNVY</scope><scope>BENPR</scope><scope>BGLVJ</scope><scope>BHPHI</scope><scope>BKSAR</scope><scope>CCPQU</scope><scope>CLZPN</scope><scope>D1I</scope><scope>DWQXO</scope><scope>GNUQQ</scope><scope>HCIFZ</scope><scope>JQ2</scope><scope>K7-</scope><scope>KB.</scope><scope>L6V</scope><scope>LK8</scope><scope>M0K</scope><scope>M7P</scope><scope>M7S</scope><scope>P5Z</scope><scope>P62</scope><scope>PATMY</scope><scope>PCBAR</scope><scope>PDBOC</scope><scope>PQEST</scope><scope>PQQKQ</scope><scope>PQUKI</scope><scope>PTHSS</scope><scope>PYCSY</scope></search><sort><creationdate>20130701</creationdate><title>COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA</title><author>Mauro Kumpfer Werlang ; Facco, Ronaldo ; Aita, Romulo Augusto ; Arthur Piccolo Werlang</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-proquest_journals_16733515643</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2013</creationdate><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Mauro Kumpfer Werlang</creatorcontrib><creatorcontrib>Facco, Ronaldo</creatorcontrib><creatorcontrib>Aita, Romulo Augusto</creatorcontrib><creatorcontrib>Arthur Piccolo Werlang</creatorcontrib><collection>ProQuest Central (Corporate)</collection><collection>Agricultural Science Collection</collection><collection>ProQuest SciTech Collection</collection><collection>ProQuest Technology Collection</collection><collection>ProQuest Natural Science Collection</collection><collection>ProQuest Central (Alumni) (purchase pre-March 2016)</collection><collection>Materials Science & Engineering Collection</collection><collection>ProQuest Central (Alumni Edition)</collection><collection>ProQuest Central UK/Ireland</collection><collection>Advanced Technologies & Aerospace Collection</collection><collection>Agricultural & Environmental Science Collection</collection><collection>ProQuest Central Essentials</collection><collection>Biological Science Collection</collection><collection>ProQuest Central</collection><collection>Technology Collection</collection><collection>Natural Science Collection</collection><collection>Earth, Atmospheric & Aquatic Science Collection</collection><collection>ProQuest One Community College</collection><collection>Latin America & Iberia Database</collection><collection>ProQuest Materials Science Collection</collection><collection>ProQuest Central Korea</collection><collection>ProQuest Central Student</collection><collection>SciTech Premium Collection</collection><collection>ProQuest Computer Science Collection</collection><collection>Computer Science Database</collection><collection>Materials Science Database</collection><collection>ProQuest Engineering Collection</collection><collection>ProQuest Biological Science Collection</collection><collection>Agricultural Science Database</collection><collection>Biological Science Database</collection><collection>Engineering Database</collection><collection>Advanced Technologies & Aerospace Database</collection><collection>ProQuest Advanced Technologies & Aerospace Collection</collection><collection>Environmental Science Database</collection><collection>Earth, Atmospheric & Aquatic Science Database</collection><collection>Materials Science Collection</collection><collection>ProQuest One Academic Eastern Edition (DO NOT USE)</collection><collection>ProQuest One Academic</collection><collection>ProQuest One Academic UKI Edition</collection><collection>Engineering Collection</collection><collection>Environmental Science Collection</collection><jtitle>Ciência e natura</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Mauro Kumpfer Werlang</au><au>Facco, Ronaldo</au><au>Aita, Romulo Augusto</au><au>Arthur Piccolo Werlang</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA</atitle><jtitle>Ciência e natura</jtitle><date>2013-07-01</date><risdate>2013</risdate><volume>35</volume><issue>2</issue><spage>19</spage><pages>19-</pages><issn>0100-8307</issn><eissn>2179-460X</eissn><abstract>O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema estrutural complexo que apreende transformações progressivas das organizações, tanto vertical quanto lateralmente no sentido da vertente, estando intimamente relacionada com os outros elementos da paisagem, especialmente o relevo. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo geral caracterizar a cobertura pedológica ao longo de uma topossequência de vertentes na tentativa de caracterizar a dinâmica dessas vertentes a partir do comportamento dos volumes pedológicos. Tem como objetivos específicos (1) estabelecer uma compartimentação em uma topossequência de vertentes desde o divisor orográfico até o talvegue demonstrando o comportamento da cobertura pedológica nas secções de vertente; (2) descrever os volumes pedológicos nas secções de vertente e (3) caracterizar algumas propriedades desses volumes pedológicos para avaliar a morfogênese das vertentes. Nesse sentido, considerou-se uma compartimentação numa topossequência constituída por um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico situada na área experimental do Departamento de Solos, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria. Foram selecionadas duas topossequências e caracterizadas as coberturas pedológicas, bem como o levantamento expedito da topografia das vertentes. O detalhamento da estrutura da cobertura pedológica das vertentes foi realizado através da identificação e caracterização de perfis em trincheiras e por sondagens a trado, de onde foram retiradas amostras. Os horizontes pedogenéticos Ap e A constituíram o volume 1; o horizonte pedogenético E o volume 2; o horizonte pedogenético Bt o volume 3; e, os depósitos aluvionais do talvegue o volume 4. Observou-se um perfil côncavo-convexo, ao considerar-se a conformação da topossequência. Esse perfil evolui de um perfil côncavo, na porção superior da vertente, para um perfil convexo, no setor médio da vertente, evidenciando uma perda por denudação no segmento convexo, fazendo-o evoluir para um perfil convexo. O volume 2 deixa de existir no trecho intermediário da vertente, sendo que, neste setor, se constatou uma ruptura na encosta sugerindo o ponto no qual aflora o fluxo subsuperficial da água. Isso sugere que o volume 2 funciona como facilitador no processo de exfiltração nesse setor da vertente. O setor onde o volume 3 está situado mais próximo da superfície indica a remoção do volume 1 configurando um declive convexo nesse segmento da vertente. Concluiu-se que a maior perda por denudação acontece nos segmentos côncavos das vertentes. Pode ainda concluir que a concavidade apresentada nos segmentos do perfil da vertente está relacionada com a exfiltração da água em face das propriedades apresentadas pelos volumes pedológicos. Por fim, conclui-se que a cobertura pedológica exerce influência na conformação do perfil dessas vertentes.</abstract><cop>Santa Maria</cop><pub>Universidade Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Naturais e Exatas</pub></addata></record> |
fulltext | fulltext |
identifier | ISSN: 0100-8307 |
ispartof | Ciência e natura, 2013-07, Vol.35 (2), p.19 |
issn | 0100-8307 2179-460X |
language | por |
recordid | cdi_proquest_journals_1673351564 |
source | EZB-FREE-00999 freely available EZB journals; Alma/SFX Local Collection |
title | COBERTURA PEDOLOGICA EM TOPOSSEQUENCIA DE VERTENTES NA AREA EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE SOLOS/ CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA |
url | https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-01-07T11%3A34%3A56IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-proquest&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=COBERTURA%20PEDOLOGICA%20EM%20TOPOSSEQUENCIA%20DE%20VERTENTES%20NA%20AREA%20EXPERIMENTAL%20DO%20DEPARTAMENTO%20DE%20SOLOS/%20CAMPUS%20DA%20UNIVERSIDADE%20FEDERAL%20DE%20SANTA%20MARIA&rft.jtitle=Ci%C3%AAncia%20e%20natura&rft.au=Mauro%20Kumpfer%20Werlang&rft.date=2013-07-01&rft.volume=35&rft.issue=2&rft.spage=19&rft.pages=19-&rft.issn=0100-8307&rft.eissn=2179-460X&rft_id=info:doi/&rft_dat=%3Cproquest%3E3655881281%3C/proquest%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_pqid=1673351564&rft_id=info:pmid/&rfr_iscdi=true |