Sofrimento psíquico durante a pandemia da COVID-19 afeta igualmente equipe de saúde e administrativa--experiência de hospital terciário no Brasil
Introdução: Na pandemia, profissionais de saúde estão expostos a maior risco de sofrimento psíquico e transtornos mentais. Objetivos: Avaliar sofrimento psíquico e transtornos mentais entre profissionais de saúde de um hospital terciário referência para tratamento de COVID-19. Métodos: Estudo observ...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de medicina do trabalho 2022-01, Vol.20 (1), p.19 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução: Na pandemia, profissionais de saúde estão expostos a maior risco de sofrimento psíquico e transtornos mentais. Objetivos: Avaliar sofrimento psíquico e transtornos mentais entre profissionais de saúde de um hospital terciário referência para tratamento de COVID-19. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo com metodologia descritiva. Foram incluidos 58 profissionais de saúde que frequentaram o ambulatório dos colaboradores dessa instituição. Protocolo de aprovação do Comité de Ética 32665020.3.0000.5415. Resultados: 81% eram mulheres, com idade média de 38,98[+ or -] 10,6 anos, 20 participantes (34,5%) eram equipe administrativa, 24 (41,4%) estavam na primeira consulta. Vinte e oito individuos realizaram acompanhamento psiquiátrico em outro serviço. Dezesseis (28%) participantes relataram sintomas novos desde inicio da pandemia, sendo os sintomas mais frequentes ansiedade (10), irritabilidade (3) e pensamentos depressivos (2). Os transtomos ansiosos (26) e depressivos (19) foram os mais prevalentes. Quando da exposição a noticias sobre o tema, os sentimentos mais comuns foram medo (19), angústia ou preocupação (9). Os sentimentos mais comuns relacionados à pandemia foram medo e pensamentos recorrentes quanto ao impacto social e económico (27). As principais reflexoes foram sobre o sentido da vida (17), vulnerabilidade do ser humano (11) e importância da familia (7). Considerando as perspectivas de futuro, 70,7% (41) relataram esperança de melhora. Conclusões: Dados iniciais sugerem alta prevalência de sintomas ansiosos e depressivos, além de alterações do sono independentemente do cargo. Medo da morte e incerteza quanto ao futuro também sáo prevalentes. Esses dados reforçam a importância de desenvolver estratégias para reduzir os riscos para a saúde mental dessa população. |
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ISSN: | 1679-4435 |
DOI: | 10.47626/1679-4435-2022-862 |