Evolução histórica da participação do Brasil nos jogos paralímpicos de verão

O objetivo do presente estudo foi de caracterizar a trajetória evolutiva do Brasil durante a participação dos Jogos Paralímpicos de Verão entre 1976-2020 e comparar com os países mais bem ranqueados nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, buscando relacionar com o contexto histórico-político nacional e o p...

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Veröffentlicht in:Motricidade 2022-09, Vol.18 (3), p.438-448
Hauptverfasser: dos Santos, Luiz Gustavo Teixeira Fabrício, Casteleti de Sousa, João Paulo, Correia de Campos, Luis Felipe Castelli, Freire, Jonas, Martins da Costa, Alberto, Conrado, Mizael, Fernando Lourenço, Thiago
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:O objetivo do presente estudo foi de caracterizar a trajetória evolutiva do Brasil durante a participação dos Jogos Paralímpicos de Verão entre 1976-2020 e comparar com os países mais bem ranqueados nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, buscando relacionar com o contexto histórico-político nacional e o plano estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro nos diferentes ciclos Paralímpicos. Até os Jogos Paralímpicos realizados em 2020, a delegação brasileira foi representada por um total de 774 atletas, sendo 251 medalhistas (70,9% homens; 29,1% mulheres) em 17 diferentes modalidades, quatro coletivas e treze individuais. Com relação ao tipo de deficiência, 64,9% dos atletas medalhistas apresentam deficiência física, 32,3% correspondem à deficiência visual e 2,8%, deficiência intelectual. Durante o período analisado, o Brasil conquistou 373 medalhas em participações, sendo 109 de ouro (29,2%), 132 de prata (35,4%) e 132 de bronze (35,4%). A modo conclusão, é possível destacar o avanço nas políticas públicas, plano estratégico e investimentos que favoreceram que nos últimos quatro ciclos paralímpicos, o Brasil pudesse se consolidar entre as 10 maiores potências mundiais paralímpicas, conquistando o maior número de medalhas em 2016 e o terceiro lugar no crescimento acumulado (3,2%) nos Jogos Paralímpicos de Verão entre 1988-2020, sendo superado apenas por China e Ucrânia. This paper aimed to characterise Brazilian participation in the Summer Paralympic Games between 1976-2020 and relate it to the historical-national, political and Brazilian Paralympic Committee's strategic plan for the paralympic cycles. This paper also intended to compare Brazilian's results with the best-ranked countries in Rio 2016.  Until 2020, the Brazilian delegation was represented by 774 athletes, 251 of whom were medalists (70.9% men and 29.1% women) in 17 different sports, four collective and thirteen individuals. Regarding disability type, 64.9% of the medalist athletes have a physical impairment, 32.3% visual impairment and 2.8% intellectual impairment. During the analysed period, Brazil won 373 medals: 109 gold (29.2%), 132 silver (35.4%) and 132 bronze (35.4%). In conclusion, it is possible to highlight that the improvement in public policies, strategic plans and investments has favoured Brazilian's results. In the last four Paralympic cycles, Brazil could consolidate itself, winning the largest number of medals in 2016 and reaching third place in accumulated growth (3.2%) between 1988
ISSN:1646-107X
2182-2972
DOI:10.6063/motricidade.27011