Diagnóstico, prevenção e tratamento da doença vascular do aloenxerto

Resumo: A principal limitação da sobrevida a longo prazo após-transplante cardíaco é a doença vascular do aloenxerto que consiste na hiperplasia concêntrica e difusa da íntima arterial. A doença continua a ter uma incidência significativa estimada em 30% aos 5 anos pós-transplante cardíaco. Por ser...

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Veröffentlicht in:Revista portuguesa de cardiologia 2012-11, Vol.31 (11), p.721-730
Hauptverfasser: Rita Calé, Maria José Rebocho, Carlos Aguiar, Manuel Almeida, João Queiroz e Melo, José Aniceto Silva
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Resumo: A principal limitação da sobrevida a longo prazo após-transplante cardíaco é a doença vascular do aloenxerto que consiste na hiperplasia concêntrica e difusa da íntima arterial. A doença continua a ter uma incidência significativa estimada em 30% aos 5 anos pós-transplante cardíaco. Por ser uma doença clinicamente silenciosa, o seu diagnóstico é um desafio. A angiografia coronária complementada pela ecografia intravascular é o método de diagnóstico mais sensível. No entanto, novas técnicas de diagnóstico não invasivas podem vir a ter relevância clínica no futuro. O seu diagnóstico, o mais precocemente possível, é essencial de forma a permitir atrasar a progressão da doença a fim de melhorar o seu prognóstico. Em Julho de 2010, foi publicada uma nova nomenclatura recomendada para a vasculopatia do aloenxerto, elaborada pela Internacional Society for Heart and Lung Transplantation (ISHLT) e que permite uma uniformização da definição. Em simultâneo, foram publicadas as novas recomendações da ISHLT que procuram uma uniformização no diagnóstico e no manejo destes doentes. Este artigo faz uma revisão dos conceitos atuais da fisiopatologia, diagnóstico, prevenção e tratamento da vasculopatia do aloenxerto, realçando áreas em investigação. Abstract: The major limitation of long-term survival after cardiac transplantation is allograft vasculopathy, which consists of concentric and diffuse intimal hyperplasia. The disease still has a significant incidence, estimated at 30% five years after cardiac transplantation. It is a clinically silent disease and so diagnosis is a challenge. Coronary angiography supplemented by intravascular ultrasound is the most sensitive diagnostic method. However, new non-invasive diagnostic techniques are likely to be clinically relevant in the future. The earliest possible diagnosis is essential to prevent progression of the disease and to improve its prognosis. A new nomenclature for allograft vasculopathy has been published in July 2010, developed by the International Society for Heart and Lung Transplantation (ISHLT), establishing a standardized definition. Simultaneously, the ISHLT published new guidelines standardizing the diagnosis and management of cardiac transplant patients. This paper reviews contemporary concepts in the pathophysiology, diagnosis, prevention and treatment of allograft vasculopathy, highlighting areas that are the subject of ongoing research. Palavras-chave: Transplante cardíaco, Vasculopatia do aloenxer
ISSN:0870-2551
DOI:10.1016/j.repc.2012.08.001