CONTROLE DE Aspergillus welwitschiae E DA PODRIDÃO VERMELHA COM RESÍDUO LÍQUIDO DO DESFIBRAMENTO DAS FOLHAS DE SISAL

Cultura com importante papel socioeconômico para o semiárido nordestino, o Sisal (Agave sisalana Perrine) concentra sua produção no Brasil principalmente no estado da Bahia. Nas últimas décadas, tem ocorrido um decréscimo na produtividade de sisal devido à ocorrência da doença podridão vermelha caus...

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Veröffentlicht in:Ciência Agrícola 2019-12, Vol.17 (3), p.13-21
Hauptverfasser: DA SILVA, RAFAEL MOTA, Brito, Sara Samanta da Silva, Do Carmo, Cristiano Oliveira, Soares, Ana Cristina Fermino
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Cultura com importante papel socioeconômico para o semiárido nordestino, o Sisal (Agave sisalana Perrine) concentra sua produção no Brasil principalmente no estado da Bahia. Nas últimas décadas, tem ocorrido um decréscimo na produtividade de sisal devido à ocorrência da doença podridão vermelha causada pelo fungo Aspergillus welwitschiae. Objetivou-se no presente trabalho avaliar o potencial do resíduo oriundo do desfibramento das folhas de sisal, fermentado em condições naturais de campo, para o controle de A. welwitschiae e da podridão vermelha, por meio de testes in vitro, em segmentos de caule de sisal e em mudas de sisal. O patógeno foi isolado de plantas de sisal com sintomas da doença de uma área de produção de sisal no município de São Domingos – BA, foi avaliado o potencial de inibição do crescimento micelial e esporulação de A. welwitschiae em meio de cultura BDA contendo a calda nas concentrações de 0%, 25%, 50% e 75%, e em segmentos do caule do sisal e mudas a calda foi avaliada nas concentrações 0, 25, 50, 75 e 100%. A calda do resíduo líquido do desfibramento das folhas de sisal causou inibição do crescimento micelial do A. welwitschiae de 89,8% e 100% nas concentrações de 50% e 75%. Em disco de caule de sisal a calda promoveu o controle da esporulação do A. welwitschiae nas concentrações de 25%, 50%, 75% e 100%. Em mudas de sisal, a calda reduziu a severidade da doença, mas não promoveu o controle de 100% da doença. A calda do resíduo fermentado de sisal tem efeito tóxico ao patógeno em função do aumento da concentração, atuando no controle de A. welwitschiae e reduz a severidade da podridão vermelha em mudas de sisal.
ISSN:0103-8699
2447-3383
DOI:10.28998/rca.v17i3.7697