Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com hiperparatireoidismo secundário acompanhados em um ambulatório de referência de Salvador, BA, Brasil
Introdução: o hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma das complicações frequentes nos pacientes em diálise e caracteriza-se por hiperplasia das glândulas paratireoides, elevados níveis séricos de paratormônio e uma doença óssea de alto remanejamento. Objetivo: devido à importância da patologia...
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Veröffentlicht in: | Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 2024-08, Vol.7 (3) |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução: o hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma das complicações frequentes nos pacientes em diálise e caracteriza-se por hiperplasia das glândulas paratireoides, elevados níveis séricos de paratormônio e uma doença óssea de alto remanejamento. Objetivo: devido à importância da patologia e o grande impacto sobre a morbimortalidade desses pacientes, o presente estudo objetiva descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com HPTS em um ambulatório de referência em distúrbio mineral e ósseo (DMO). Método: estudo epidemiológico observacional descritivo com desenho transversal retrospectivo de toda população de pacientes em diálise, encaminhados para primeiro atendimento em um ambulatório de referência em DMO do Estado da Bahia no período 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014. Resultados: dos 182 pacientes eleitos, 58,24% dos indivíduos eram do sexo masculino; a idade média foi de 46 (± 12 anos) anos; 28% tinham a hipertensão arterial sistêmica como causa da doença renal crônica; o tempo médio de diálise foi de 84,79 (±52,16) meses; 60,77% realizavam diálise em Salvador e 50,55% eram assintomáticos. O cloridrato de sevelâmer foi o medicamento mais utilizado pelos pacientes, representando 75,82% de prevalência. A hiperfosfatemia foi verificada em 54,6% da população; 75,29% estavam com valores de fosfatase alcalina (FA) iguais e/ou acima de 300U/L e 90,66% com paratormônio (PTH) acima de 600 pg/ml. Conclusão: evidenciou-se uma população com HPTS grave, que requer uma necessidade de promover educação continuada dos médicos, melhor divulgação dos protocolos clínicos e disponibilização e fluxos de dispensação das novas terapêuticas. |
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ISSN: | 2525-5010 2525-7323 |
DOI: | 10.22563/2525-7323.2022.v7.n3.p.45-50 |