Prevalência de autorrelato de diagnóstico médico de doença renal crônica no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

RESUMO: Objetivo: Descrever o perfil dos adultos que referiram diagnóstico médico de doença renal crônica (DRC), segundo variáveis selecionadas. Métodos: Estudo transversal em que foram incluídos indivíduos entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, estudo de base populacional e domicili...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de epidemiologia 2015-12, Vol.18 (suppl 2), p.181-191
Hauptverfasser: Moura, Lenildo de, Andrade, Silvânia Suely Caribé de Araújo, Malta, Deborah Carvalho, Pereira, Cimar Azeredo, Passos, José Eduardo Fogolin
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:RESUMO: Objetivo: Descrever o perfil dos adultos que referiram diagnóstico médico de doença renal crônica (DRC), segundo variáveis selecionadas. Métodos: Estudo transversal em que foram incluídos indivíduos entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, estudo de base populacional e domiciliar realizado no Brasil, representativo da zona rural e urbana. Foram avaliados 60.202 indivíduos com idade ≥ 18 anos que referiram diagnóstico médico de insuficiência renal crônica ou doença renal. Foi realizada estatística descritiva, incluindo cálculos de prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de DRC foi de 1,4% (IC95% 1,3 - 1,6), semelhantes entre os sexos; masculino: 1,4% (IC95% 1,1 - 1,6) e feminino 1,5% ((IC95% 1,3 - 1,7). A região Sul apresentou a maior frequência desse indicador (2,1%; IC95% 1,6 - 2,7). A prevalência de tratamento dialítico dentre as pessoas com diagnóstico médico autorreferido de DRC foi de 7,4% (IC95% 4,4 - 10,3), sendo maior no sexo masculino (12,4%; IC95% 6,5 - 18,3) e não houve diferença entre as faixas etárias e os níveis de escolaridade. DRC foi referida por 8,9% (IC95% 3,5 - 14,3) dos pardos, sem diferença entre as raças/cor da pele. Conclusão: Esses resultados revelam os diversos aspectos da DRC no país. Observou-se que a distribuição foi desigual, onerando principalmente os de menor escolaridade, o que demanda maior investimento em programas de saúde para o enfrentamento dessa enfermidade. Dessa forma, esses dados permitem direcionar o planejamento de políticas públicas voltadas à prevenção dessa doença e à promoção da saúde.
ISSN:1980-5497
DOI:10.1590/1980-5497201500060016