Imperialismo total e educação na revolução burguesa no Brasil (1946-1985)
O artigo tem por objetivo tratar das relações entre a educação no Brasil e as determinações advindas do que o sociólogo Florestan Fernandes chamou de “Imperialismo Total”. As ideias deste autor sobre os dilemas educacionais na consolidação da revolução burguesa no Brasil são a referência principal u...
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Veröffentlicht in: | Revista HISTEDBR on-line 2018-09, Vol.18 (3), p.698-718 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O artigo tem por objetivo tratar das relações entre a educação no Brasil e as determinações advindas do que o sociólogo Florestan Fernandes chamou de “Imperialismo Total”. As ideias deste autor sobre os dilemas educacionais na consolidação da revolução burguesa no Brasil são a referência principal utilizada para a realização desta análise. Primeiramente discutiremos a forma “total” do imperialismo e suas relações com a contrarrevolução brasileira, evidenciando como se organiza a dominação externa a partir de dentro em todos os níveis da ordem social, com destaque para sua manifestação na área educacional. Na segunda parte do artigo, apresentamos o dilema educacional brasileiro que se expressa fortemente no pós-Segunda Guerra Mundial e os encaminhamentos dados a esta questão na ditadura instalada a partir de 1964. Concluímos que a educação brasileira sob o “imperialismo total” foi conduzida mediante um controle ideológico externo, sob a inspiração da teoria do capital humano, constituindo uma superestrutura que consolidou a precarização do ensino público, a dissociação da educação e os interesses de autonomia e soberania nacional, além da transformação crescente da educação em mercadoria. |
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ISSN: | 1676-2584 1676-2584 |
DOI: | 10.20396/rho.v18i3.8653148 |