Tendência da hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, 2001-2016

O objetivo foi analisar a tendência das taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo de série temporal, utilizando o procedimento de Prais-Winsten para análise de regressão linear generalizada com nível de significância de 5%. A mé...

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Veröffentlicht in:Cadernos de saúde pública 2018, Vol.34 (3)
Hauptverfasser: Schneider, Priscila Barros, Freitas, Bruna Hinnah Borges Martins de
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:O objetivo foi analisar a tendência das taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo de série temporal, utilizando o procedimento de Prais-Winsten para análise de regressão linear generalizada com nível de significância de 5%. A média da taxa de detecção foi de 5,77 por 100 mil habitantes. Entretanto, observou-se uma tendência decrescente dessa taxa, com annual percent change (APC) de -5% (IC95%: -6,7; -3,3). Verificou-se tendência decrescente em todas as regiões do país. Entre as regiões, a Norte foi a que manteve a média hiperendêmica (≥ 10,00 por 100 mil habitantes) da taxa de detecção. A série temporal em 19 Unidades da Federação (UF) foi decrescente. Todavia, entre elas, muitas mantiveram média hiperendêmica, como: Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí e Acre. Entre as oito UF que apresentaram tendência estacionária, Tocantins manteve média hiperendêmica no período. Das 24 capitais brasileiras incluídas no estudo, 14 delas foram decrescentes e 10 estacionárias. Embora com tendência decrescente dos casos novos, algumas capitais mantiveram a média hiperendêmica como: Teresina, Recife, Cuiabá, Boa Vista, Rio Branco e Belém. Apesar de apresentarem tendência estacionária, as capitais Palmas e São Luís registraram média hiperendêmica. Conclui-se que, embora a análise da tendência foi decrescente no Brasil, houve presença de tendências estacionárias e hiperendemicidade em algumas UF e capitais brasileiras, o que demonstra a permanência de fontes de transmissibilidade e dificuldade na eliminação da hanseníase no país. The aim of this study was to analyze trends in the detection rate of leprosy in children under 15 years of age in Brazil from 2001 to 2016. A time series study used the Prais-Winsten procedure for generalized linear regression analysis, with significance set at 5%. The mean detection rate was 5.77 per 100,000 inhabitants. However, a downward trend was observed in this rate, with an annual percent change (APC) of -5% (95%CI: -6.7; -3.3). There was a downward trend in all regions of Brazil. Among the regions, the North maintained a hyperendemic mean detection rate (≥ 10.00 per 100,000 inhabitants). The time series was downward in 19 states of Brazil. However, many states maintained a hyperendemic mean rate, such as Mato Grosso, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Piauí, and Acre. Among the eight states that maintained a stationary trend, Toc
ISSN:1678-4464
1678-4464
DOI:10.1590/0102-311x00101817