ENVELHECER SAUDÁVEL COM HIV É POSSÍVEL?
Apesar do sucesso da terapia antirretroviral combinada, as pessoas que vivem com HIV (PVH) têm uma carga maior de comorbidades não transmissíveis associadas à idade em comparação com indivíduos HIV-negativos. As causas desse aumento da carga de comorbidades permanecem obscuras, mas podem envolver um...
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Veröffentlicht in: | The Brazilian journal of infectious diseases 2022-01, Vol.26, p.102127 |
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Hauptverfasser: | , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Apesar do sucesso da terapia antirretroviral combinada, as pessoas que vivem com HIV (PVH) têm uma carga maior de comorbidades não transmissíveis associadas à idade em comparação com indivíduos HIV-negativos. As causas desse aumento da carga de comorbidades permanecem obscuras, mas podem envolver um processo de envelhecimento acelerado ou acentuado, resultante de uma mistura complexa de infecção por HIV, tratamento antirretroviral, coinfecções virais crônicas e fatores de estilo de vida/ comportamentais. O envelhecimento pode ser definido como o declínio dependente do tempo da capacidade funcional e da resistência ao estresse associado ao aumento do risco de incapacidade, morbidade e mortalidade Com o objetivo de avaliar o perfil metabólico e corporal esse estudo se propõe a representar na vida real os PVH na atualidade.
De julho a setembro/2021 foram selecionados por livre demanda PVH em ambulatório especializado para realizar avaliação de bioimpedância e força palmar por dinamômetro.
Total de 70 pacientes avaliados, com idade média 44,5 (var25-67) anos, sendo 67,1% sexo masculino. Destes 34,3% tinham > 50 anos (62,5% masculino) e MDRD médio de 76. Foram 46 pacientes < 50 anos, sendo 69,5% sexo masculino e MDRD médio 93,7. Na idade > 50 anos havia 29,1% com massa muscular baixa e percentual de proteína baixa (N = 7). Considerando < 50 anos 36,9% com massa muscular baixa (N = 17), (p = 0,6) e 13% com percentual de proteína baixa (N = 6), (0,11). Considerando a TARV, em uso de Inibidor de integrase (38 DTG e 1 RAL), 46,1% apresentavam comorbidades (dislipidemia = 4, HAS = 6, DM = 5, doença neuropsiquiátrica = 3), MDRD médio 85,3 e glicemia média glic 101,9. Comparando com outras terapias sem INI (27 em uso de TDF/3TC/EFZ ou NVP, TDF/3TC/ATVr ou DRVr), apresentavam comorbidades 37% (transtorno neuropsiquiátrico=5, HAS = 3, DLP e DM = 1), MDRD médio 94,3 e glicemia média 102,1. Avaliada força através da prensa palmar (N=30) não havendo diferença entre > ou < 50 anos para redução (p = 0,25).
População idosa apresentou maior dano renal e maior percentual de deficiência proteica, sem impacto na força. Havendo um maior percentual de comorbidades associada ao uso de inibidores de integrase. |
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ISSN: | 1413-8670 1678-4391 |
DOI: | 10.1016/j.bjid.2021.102127 |