“Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?: A Espetacularização do Trabalho no Mercado de Eventos de Minas Gerais
O objetivo deste artigo é apreender e refletir sobre o trabalho de organização da festa, sua relação com a sociedade do espetáculo e a indústria cultural a partir do caso de uma empresa de eventos mineira. Para tanto, suportamo-nos nas diretrizes teóricas acerca da sociedade do espetáculo e da indús...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista Gestão & Conexões 2023-10, Vol.12 (3), p.146-165 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext bestellen |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
container_end_page | 165 |
---|---|
container_issue | 3 |
container_start_page | 146 |
container_title | Revista Gestão & Conexões |
container_volume | 12 |
creator | Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana Machado Delgado, João Henrique Farias Alves Correia, Gabriel De Pádua Carrieri, Alexandre |
description | O objetivo deste artigo é apreender e refletir sobre o trabalho de organização da festa, sua relação com a sociedade do espetáculo e a indústria cultural a partir do caso de uma empresa de eventos mineira. Para tanto, suportamo-nos nas diretrizes teóricas acerca da sociedade do espetáculo e da indústria cultural. Realizamos uma pesquisa qualitativa e triangulamos as entrevistas semiestruturadas com a observação não participante e o diário de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise do Discurso Francesa. Nas análises, discutimos as diferentes formas que os trabalhadores internalizam os discursos hegemônicos e permanecem alienados com relação a aspectos essenciais dos processos de trabalho. As relações de consumo são mascaradas por discursos de supostas relações afetivas e o tempo de trabalho se confunde discursivamente com o tempo de lazer. Por fim, refletimos que o controle das subjetividades é utilizado como meio para manutenção do modo hegemônico de funcionamento da sociedade capitalista. |
doi_str_mv | 10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.39820.146-165 |
format | Article |
fullrecord | <record><control><sourceid>dialnet_FKZ</sourceid><recordid>TN_cdi_dialnet_primary_oai_dialnet_unirioja_es_ART0001653285</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><sourcerecordid>oai_dialnet_unirioja_es_ART0001653285</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-c1185-3122f8da57d5d5eed5a89bc6e821fe59d28dfd8c14d84255a6f6e87de0059b4e3</originalsourceid><addsrcrecordid>eNpNkN1Kw0AQhRdRsNS-Q66FrPs3yQYEKcVaoaBIvR622YmktI1smgt71QfRl-uTmLS1eDXDnDkHzseYkIKb1EByF-iDcq60TGMQNuVKKM2l4prrzCrBpUlimcAF651_Lv_t12xQ1wshhNRGabA9drvffY_dlkLkojHVG7ff_URVE72GyjfbMkTN6iQ83LCrwi1rGpxmn72PH2ejSTx9eXoeDadxLqWFWEulCusdpB48EHlwNpvnCVklC4LMK-sLb3NpvDUKwCVFq6WehIBsbkj32f0x15duuaYNfoZy5cIXVq7Ev1uzLkNZLRxSjcO3WVcpAa0stPbJ0Z6Hqq4DFWe_FHigiAeK2FHBjgp2FFEq1HigiC1F7OJ-AeNsadw</addsrcrecordid><sourcetype>Open Website</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>“Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?: A Espetacularização do Trabalho no Mercado de Eventos de Minas Gerais</title><source>Dialnet</source><creator>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana ; Machado Delgado, João Henrique ; Farias Alves Correia, Gabriel ; De Pádua Carrieri, Alexandre</creator><creatorcontrib>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana ; Machado Delgado, João Henrique ; Farias Alves Correia, Gabriel ; De Pádua Carrieri, Alexandre</creatorcontrib><description>O objetivo deste artigo é apreender e refletir sobre o trabalho de organização da festa, sua relação com a sociedade do espetáculo e a indústria cultural a partir do caso de uma empresa de eventos mineira. Para tanto, suportamo-nos nas diretrizes teóricas acerca da sociedade do espetáculo e da indústria cultural. Realizamos uma pesquisa qualitativa e triangulamos as entrevistas semiestruturadas com a observação não participante e o diário de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise do Discurso Francesa. Nas análises, discutimos as diferentes formas que os trabalhadores internalizam os discursos hegemônicos e permanecem alienados com relação a aspectos essenciais dos processos de trabalho. As relações de consumo são mascaradas por discursos de supostas relações afetivas e o tempo de trabalho se confunde discursivamente com o tempo de lazer. Por fim, refletimos que o controle das subjetividades é utilizado como meio para manutenção do modo hegemônico de funcionamento da sociedade capitalista.</description><identifier>ISSN: 2317-5087</identifier><identifier>EISSN: 2317-5087</identifier><identifier>DOI: 10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.39820.146-165</identifier><language>eng ; por</language><subject>controle do trabalhador ; cultural industry ; indústria cultural ; sociedade do espetáculo ; worker control</subject><ispartof>Revista Gestão & Conexões, 2023-10, Vol.12 (3), p.146-165</ispartof><rights>LICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><orcidid>0000-0003-4354-1694 ; 0000-0002-8534-0543 ; 0000-0003-0093-3962</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,870,27901,27902</link.rule.ids><linktorsrc>$$Uhttps://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=9278009$$EView_record_in_Universidad_de_la_Rioja$$FView_record_in_$$GUniversidad_de_la_Rioja$$Hfree_for_read</linktorsrc></links><search><creatorcontrib>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana</creatorcontrib><creatorcontrib>Machado Delgado, João Henrique</creatorcontrib><creatorcontrib>Farias Alves Correia, Gabriel</creatorcontrib><creatorcontrib>De Pádua Carrieri, Alexandre</creatorcontrib><title>“Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?: A Espetacularização do Trabalho no Mercado de Eventos de Minas Gerais</title><title>Revista Gestão & Conexões</title><description>O objetivo deste artigo é apreender e refletir sobre o trabalho de organização da festa, sua relação com a sociedade do espetáculo e a indústria cultural a partir do caso de uma empresa de eventos mineira. Para tanto, suportamo-nos nas diretrizes teóricas acerca da sociedade do espetáculo e da indústria cultural. Realizamos uma pesquisa qualitativa e triangulamos as entrevistas semiestruturadas com a observação não participante e o diário de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise do Discurso Francesa. Nas análises, discutimos as diferentes formas que os trabalhadores internalizam os discursos hegemônicos e permanecem alienados com relação a aspectos essenciais dos processos de trabalho. As relações de consumo são mascaradas por discursos de supostas relações afetivas e o tempo de trabalho se confunde discursivamente com o tempo de lazer. Por fim, refletimos que o controle das subjetividades é utilizado como meio para manutenção do modo hegemônico de funcionamento da sociedade capitalista.</description><subject>controle do trabalhador</subject><subject>cultural industry</subject><subject>indústria cultural</subject><subject>sociedade do espetáculo</subject><subject>worker control</subject><issn>2317-5087</issn><issn>2317-5087</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2023</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>FKZ</sourceid><recordid>eNpNkN1Kw0AQhRdRsNS-Q66FrPs3yQYEKcVaoaBIvR622YmktI1smgt71QfRl-uTmLS1eDXDnDkHzseYkIKb1EByF-iDcq60TGMQNuVKKM2l4prrzCrBpUlimcAF651_Lv_t12xQ1wshhNRGabA9drvffY_dlkLkojHVG7ff_URVE72GyjfbMkTN6iQ83LCrwi1rGpxmn72PH2ejSTx9eXoeDadxLqWFWEulCusdpB48EHlwNpvnCVklC4LMK-sLb3NpvDUKwCVFq6WehIBsbkj32f0x15duuaYNfoZy5cIXVq7Ev1uzLkNZLRxSjcO3WVcpAa0stPbJ0Z6Hqq4DFWe_FHigiAeK2FHBjgp2FFEq1HigiC1F7OJ-AeNsadw</recordid><startdate>20231006</startdate><enddate>20231006</enddate><creator>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana</creator><creator>Machado Delgado, João Henrique</creator><creator>Farias Alves Correia, Gabriel</creator><creator>De Pádua Carrieri, Alexandre</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>AGMXS</scope><scope>FKZ</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-4354-1694</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-8534-0543</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-0093-3962</orcidid></search><sort><creationdate>20231006</creationdate><title>“Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?</title><author>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana ; Machado Delgado, João Henrique ; Farias Alves Correia, Gabriel ; De Pádua Carrieri, Alexandre</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1185-3122f8da57d5d5eed5a89bc6e821fe59d28dfd8c14d84255a6f6e87de0059b4e3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2023</creationdate><topic>controle do trabalhador</topic><topic>cultural industry</topic><topic>indústria cultural</topic><topic>sociedade do espetáculo</topic><topic>worker control</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana</creatorcontrib><creatorcontrib>Machado Delgado, João Henrique</creatorcontrib><creatorcontrib>Farias Alves Correia, Gabriel</creatorcontrib><creatorcontrib>De Pádua Carrieri, Alexandre</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>Dialnet (Open Access Full Text)</collection><collection>Dialnet</collection><jtitle>Revista Gestão & Conexões</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext_linktorsrc</fulltext></delivery><addata><au>Cozzi Di Giaimo Nader, Mariana</au><au>Machado Delgado, João Henrique</au><au>Farias Alves Correia, Gabriel</au><au>De Pádua Carrieri, Alexandre</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>“Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?: A Espetacularização do Trabalho no Mercado de Eventos de Minas Gerais</atitle><jtitle>Revista Gestão & Conexões</jtitle><date>2023-10-06</date><risdate>2023</risdate><volume>12</volume><issue>3</issue><spage>146</spage><epage>165</epage><pages>146-165</pages><issn>2317-5087</issn><eissn>2317-5087</eissn><abstract>O objetivo deste artigo é apreender e refletir sobre o trabalho de organização da festa, sua relação com a sociedade do espetáculo e a indústria cultural a partir do caso de uma empresa de eventos mineira. Para tanto, suportamo-nos nas diretrizes teóricas acerca da sociedade do espetáculo e da indústria cultural. Realizamos uma pesquisa qualitativa e triangulamos as entrevistas semiestruturadas com a observação não participante e o diário de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise do Discurso Francesa. Nas análises, discutimos as diferentes formas que os trabalhadores internalizam os discursos hegemônicos e permanecem alienados com relação a aspectos essenciais dos processos de trabalho. As relações de consumo são mascaradas por discursos de supostas relações afetivas e o tempo de trabalho se confunde discursivamente com o tempo de lazer. Por fim, refletimos que o controle das subjetividades é utilizado como meio para manutenção do modo hegemônico de funcionamento da sociedade capitalista.</abstract><doi>10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.39820.146-165</doi><tpages>20</tpages><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-4354-1694</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-8534-0543</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-0093-3962</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
fulltext | fulltext_linktorsrc |
identifier | ISSN: 2317-5087 |
ispartof | Revista Gestão & Conexões, 2023-10, Vol.12 (3), p.146-165 |
issn | 2317-5087 2317-5087 |
language | eng ; por |
recordid | cdi_dialnet_primary_oai_dialnet_unirioja_es_ART0001653285 |
source | Dialnet |
subjects | controle do trabalhador cultural industry indústria cultural sociedade do espetáculo worker control |
title | “Fazer a Festa” ou Produzir uma Festa?: A Espetacularização do Trabalho no Mercado de Eventos de Minas Gerais |
url | https://sfx.bib-bvb.de/sfx_tum?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-02-09T19%3A53%3A31IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-dialnet_FKZ&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=%E2%80%9CFazer%20a%20Festa%E2%80%9D%20ou%20Produzir%20uma%20Festa?:%20A%20Espetaculariza%C3%A7%C3%A3o%20do%20Trabalho%20no%20Mercado%20de%20Eventos%20de%20Minas%20Gerais&rft.jtitle=Revista%20Gest%C3%A3o%20&%20Conex%C3%B5es&rft.au=Cozzi%20Di%20Giaimo%20Nader,%20Mariana&rft.date=2023-10-06&rft.volume=12&rft.issue=3&rft.spage=146&rft.epage=165&rft.pages=146-165&rft.issn=2317-5087&rft.eissn=2317-5087&rft_id=info:doi/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.39820.146-165&rft_dat=%3Cdialnet_FKZ%3Eoai_dialnet_unirioja_es_ART0001653285%3C/dialnet_FKZ%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&disable_directlink=true&sfx.directlink=off&sfx.report_link=0&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rfr_iscdi=true |