Gramática no ensino básico - renascer do caos ou o extermínio do mito?
No momento em que se assiste à tentativa de afirmação pedagógica da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), muitas vozes fazem eco dos seus pareceres. Uns baseiam-se em critérios científicos para justificar os seus argumentos pró ou contra; outros, em critérios de natur...
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Veröffentlicht in: | Millenium (Viseu) 2007 (33), p.36-46 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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creator | Oliveira Pinto, Mariana |
description | No momento em que se assiste à tentativa de afirmação pedagógica da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), muitas vozes fazem eco dos seus pareceres. Uns baseiam-se em critérios científicos para justificar os seus argumentos pró ou contra; outros, em critérios de natureza mais didáctica. Afinal, trata-se de romper com princípios e práticas enraizados numa lógica gramatical justificada pela tradição; a nomenclatura gramatical presente nos Programas é ainda a definida por Portaria do MEN, publicada no Diário do Governo, 1ª série, de 28 de Abril de 1967.
Esta tentativa de colocar um estado de ordem no ensino-aprendizagem da gramática, leia-se uniformizar conceitos, surge já no texto que se apresenta como orientador das práticas lectivas, no que à disciplina de Língua Portuguesa diz respeito: A Língua Materna na Educação Básica (LMEB). Neste documento, que numa fórmula “pronto-a-usar” se condensou num livro conhecido no âmbito pedagógico como o livro das Competências, é referida a utilização da então nova Proposta de Nomenclatura Gramatical apresentada por DUARTE et al. (1991). (Cf. SIM-SIM et al.,1997,p. 84). Em consequência, alguns manuais tentaram actualizar as propostas de análise gramatical tendo por base esta nova terminologia, fazendo desde logo adivinhar a multiplicidade de noções e conceitos que passaram a emergir dos manuais (Cf. Pinto, 2000). |
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Esta tentativa de colocar um estado de ordem no ensino-aprendizagem da gramática, leia-se uniformizar conceitos, surge já no texto que se apresenta como orientador das práticas lectivas, no que à disciplina de Língua Portuguesa diz respeito: A Língua Materna na Educação Básica (LMEB). Neste documento, que numa fórmula “pronto-a-usar” se condensou num livro conhecido no âmbito pedagógico como o livro das Competências, é referida a utilização da então nova Proposta de Nomenclatura Gramatical apresentada por DUARTE et al. (1991). (Cf. SIM-SIM et al.,1997,p. 84). Em consequência, alguns manuais tentaram actualizar as propostas de análise gramatical tendo por base esta nova terminologia, fazendo desde logo adivinhar a multiplicidade de noções e conceitos que passaram a emergir dos manuais (Cf. Pinto, 2000).</description><identifier>ISSN: 1647-662X</identifier><identifier>EISSN: 1647-662X</identifier><language>por</language><ispartof>Millenium (Viseu), 2007 (33), p.36-46</ispartof><rights>LICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,874,4021</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Oliveira Pinto, Mariana</creatorcontrib><title>Gramática no ensino básico - renascer do caos ou o extermínio do mito?</title><title>Millenium (Viseu)</title><description>No momento em que se assiste à tentativa de afirmação pedagógica da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), muitas vozes fazem eco dos seus pareceres. Uns baseiam-se em critérios científicos para justificar os seus argumentos pró ou contra; outros, em critérios de natureza mais didáctica. Afinal, trata-se de romper com princípios e práticas enraizados numa lógica gramatical justificada pela tradição; a nomenclatura gramatical presente nos Programas é ainda a definida por Portaria do MEN, publicada no Diário do Governo, 1ª série, de 28 de Abril de 1967.
Esta tentativa de colocar um estado de ordem no ensino-aprendizagem da gramática, leia-se uniformizar conceitos, surge já no texto que se apresenta como orientador das práticas lectivas, no que à disciplina de Língua Portuguesa diz respeito: A Língua Materna na Educação Básica (LMEB). Neste documento, que numa fórmula “pronto-a-usar” se condensou num livro conhecido no âmbito pedagógico como o livro das Competências, é referida a utilização da então nova Proposta de Nomenclatura Gramatical apresentada por DUARTE et al. (1991). (Cf. SIM-SIM et al.,1997,p. 84). Em consequência, alguns manuais tentaram actualizar as propostas de análise gramatical tendo por base esta nova terminologia, fazendo desde logo adivinhar a multiplicidade de noções e conceitos que passaram a emergir dos manuais (Cf. Pinto, 2000).</description><issn>1647-662X</issn><issn>1647-662X</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2007</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>FKZ</sourceid><recordid>eNqljlsKgkAUhocoSMo9zAYEL4MWBBHR7TV86G046QRHdE7MKNRyXECrcGMpFPTe0_fzX-AfMSeIReLFcXgZ_-gpc60tfN8PIhEGy8hhp4OBqmtrzIBr4kpb7HHtWosZcY8bpcFmyvCceAZkOTW8rz1qZarupZGGoMKa1nM2uUFplfvhjK32u3R79HKEUqta3g1WYJ6SAOXXazQapAKksnJzTodnQiwSkUR_zt_fRVMP</recordid><startdate>2007</startdate><enddate>2007</enddate><creator>Oliveira Pinto, Mariana</creator><scope>AGMXS</scope><scope>FKZ</scope></search><sort><creationdate>2007</creationdate><title>Gramática no ensino básico - renascer do caos ou o extermínio do mito?</title><author>Oliveira Pinto, Mariana</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-dialnet_primary_oai_dialnet_unirioja_es_ART00014487473</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2007</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Oliveira Pinto, Mariana</creatorcontrib><collection>Dialnet (Open Access Full Text)</collection><collection>Dialnet</collection><jtitle>Millenium (Viseu)</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Oliveira Pinto, Mariana</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Gramática no ensino básico - renascer do caos ou o extermínio do mito?</atitle><jtitle>Millenium (Viseu)</jtitle><date>2007</date><risdate>2007</risdate><issue>33</issue><spage>36</spage><epage>46</epage><pages>36-46</pages><issn>1647-662X</issn><eissn>1647-662X</eissn><abstract>No momento em que se assiste à tentativa de afirmação pedagógica da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), muitas vozes fazem eco dos seus pareceres. Uns baseiam-se em critérios científicos para justificar os seus argumentos pró ou contra; outros, em critérios de natureza mais didáctica. Afinal, trata-se de romper com princípios e práticas enraizados numa lógica gramatical justificada pela tradição; a nomenclatura gramatical presente nos Programas é ainda a definida por Portaria do MEN, publicada no Diário do Governo, 1ª série, de 28 de Abril de 1967.
Esta tentativa de colocar um estado de ordem no ensino-aprendizagem da gramática, leia-se uniformizar conceitos, surge já no texto que se apresenta como orientador das práticas lectivas, no que à disciplina de Língua Portuguesa diz respeito: A Língua Materna na Educação Básica (LMEB). Neste documento, que numa fórmula “pronto-a-usar” se condensou num livro conhecido no âmbito pedagógico como o livro das Competências, é referida a utilização da então nova Proposta de Nomenclatura Gramatical apresentada por DUARTE et al. (1991). (Cf. SIM-SIM et al.,1997,p. 84). Em consequência, alguns manuais tentaram actualizar as propostas de análise gramatical tendo por base esta nova terminologia, fazendo desde logo adivinhar a multiplicidade de noções e conceitos que passaram a emergir dos manuais (Cf. Pinto, 2000).</abstract><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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