Investigação criminal genética – banco de perfis genéticos, fornecimento compulsório de amostra biológica e prazo de armazenamento de dados

O artigo aborda o uso de informações genéticas no direito processual penal brasileiro e seu regime legal a partir das inovações introduzidas pela Lei 12.654/2012, que inaugurou no Brasil a possibilidade de que investigados e sentenciados sejam compelidos a fornecer material biológico próprio para a...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Direito Processual Penal 2018-06, Vol.4 (2), p.809-842
Hauptverfasser: Suxberger, Antonio Henrique Graciano, Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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container_title Revista Brasileira de Direito Processual Penal
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creator Suxberger, Antonio Henrique Graciano
Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes
description O artigo aborda o uso de informações genéticas no direito processual penal brasileiro e seu regime legal a partir das inovações introduzidas pela Lei 12.654/2012, que inaugurou no Brasil a possibilidade de que investigados e sentenciados sejam compelidos a fornecer material biológico próprio para a alimentação de um banco de perfis genéticos cujos dados poderão ser confrontados no interesse de investigações criminais. Por meio de revisão da literatura nacional e estrangeira sobre o tema, alguns assuntos fundamentais são abordados, como conceitos técnicos sobre bancos de perfis genéticos, o embate entre os direitos fundamentais atinentes à questão (especialmente intimidade e segurança pública) e modelos, estrangeiros e nacional, de banco de perfis genéticos. O artigo busca problematizar se a lei brasileira ofende a garantia constitucional da não autoincriminação. Além disso, propõe interpretação da lei especificamente dirigida à limitação temporal da manutenção dos perfis genéticos de indivíduos no banco de dados. O artigo problematiza o potencial da legislação brasileira sobre essa matéria para, sem ofensa a direitos fundamentais e uma vez implantados e adequadamente alimentados e gerenciados os bancos de dados, contribuir para aprimorar a efetividade da investigação criminal e da produção probatória no Brasil. 
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O artigo problematiza o potencial da legislação brasileira sobre essa matéria para, sem ofensa a direitos fundamentais e uma vez implantados e adequadamente alimentados e gerenciados os bancos de dados, contribuir para aprimorar a efetividade da investigação criminal e da produção probatória no Brasil. </description><identifier>ISSN: 2525-510X</identifier><identifier>EISSN: 2525-510X</identifier><identifier>DOI: 10.22197/rbdpp.v4i2.122</identifier><language>eng ; por</language><subject>Banco de dados de perfis genéticos ; Criminal investigation ; Direitos fundamentais ; DNA database ; Fundamental rights ; incrimination ; Investigação criminal ; Non self ; Não autoincriminação</subject><ispartof>Revista Brasileira de Direito Processual Penal, 2018-06, Vol.4 (2), p.809-842</ispartof><rights>LICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c2502-3bf3ebe8e0658beb6054641b1ace615e85e85d95a5d6e95759c6e57ac58347793</citedby><orcidid>0000-0003-1644-7301 ; 0000-0001-5165-5830</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,870,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Suxberger, Antonio Henrique Graciano</creatorcontrib><creatorcontrib>Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes</creatorcontrib><title>Investigação criminal genética – banco de perfis genéticos, fornecimento compulsório de amostra biológica e prazo de armazenamento de dados</title><title>Revista Brasileira de Direito Processual Penal</title><description>O artigo aborda o uso de informações genéticas no direito processual penal brasileiro e seu regime legal a partir das inovações introduzidas pela Lei 12.654/2012, que inaugurou no Brasil a possibilidade de que investigados e sentenciados sejam compelidos a fornecer material biológico próprio para a alimentação de um banco de perfis genéticos cujos dados poderão ser confrontados no interesse de investigações criminais. 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O artigo problematiza o potencial da legislação brasileira sobre essa matéria para, sem ofensa a direitos fundamentais e uma vez implantados e adequadamente alimentados e gerenciados os bancos de dados, contribuir para aprimorar a efetividade da investigação criminal e da produção probatória no Brasil. </description><subject>Banco de dados de perfis genéticos</subject><subject>Criminal investigation</subject><subject>Direitos fundamentais</subject><subject>DNA database</subject><subject>Fundamental rights</subject><subject>incrimination</subject><subject>Investigação criminal</subject><subject>Non self</subject><subject>Não autoincriminação</subject><issn>2525-510X</issn><issn>2525-510X</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2018</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>FKZ</sourceid><recordid>eNpNkc1Kw0AQx4MoWGrPXvMAtu5usvkAL6X4USgIUsHbMtlMypZkN-ymgp58hz6CB_HcR8ib-CSmjYowMMPM_P4w8_e8c0omjNE0vrRZXteT51CxCWXsyBswzviYU_J0_K8-9UbOrQkhjIaEs2Dgbef6GV2jVtB-tO_Gl1ZVSkPpr1C3n42S4H-9bf0MtDR-jn6NtlDub2rchV8Yq1GqCnXT8aaqN6Vrd1Yd9qEyrrHgZ8qU7W611-tELLz2U1vBK2ro2a6RQ27cmXdSQOlw9JOH3uPN9XJ2N17c385n08VYMk7YOMiKADNMkEQ8yTCLCA-jkGYUJEaUY7KPPOXA8whTHvNURshjkDwJwjhOg6F31evmCkqNjai748G-CANK_PY2WnWnrEGgE9OHZfc7yhJGoqTDL3tcWuOcxeKPp0QcXBEHV8TeFdG5EnwDkzOKpA</recordid><startdate>20180617</startdate><enddate>20180617</enddate><creator>Suxberger, Antonio Henrique Graciano</creator><creator>Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>AGMXS</scope><scope>FKZ</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-1644-7301</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0001-5165-5830</orcidid></search><sort><creationdate>20180617</creationdate><title>Investigação criminal genética – banco de perfis genéticos, fornecimento compulsório de amostra biológica e prazo de armazenamento de dados</title><author>Suxberger, Antonio Henrique Graciano ; Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c2502-3bf3ebe8e0658beb6054641b1ace615e85e85d95a5d6e95759c6e57ac58347793</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2018</creationdate><topic>Banco de dados de perfis genéticos</topic><topic>Criminal investigation</topic><topic>Direitos fundamentais</topic><topic>DNA database</topic><topic>Fundamental rights</topic><topic>incrimination</topic><topic>Investigação criminal</topic><topic>Non self</topic><topic>Não autoincriminação</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Suxberger, Antonio Henrique Graciano</creatorcontrib><creatorcontrib>Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>Dialnet (Open Access Full Text)</collection><collection>Dialnet</collection><jtitle>Revista Brasileira de Direito Processual Penal</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Suxberger, Antonio Henrique Graciano</au><au>Furtado, Valtan Timbó Martins Mendes</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Investigação criminal genética – banco de perfis genéticos, fornecimento compulsório de amostra biológica e prazo de armazenamento de dados</atitle><jtitle>Revista Brasileira de Direito Processual Penal</jtitle><date>2018-06-17</date><risdate>2018</risdate><volume>4</volume><issue>2</issue><spage>809</spage><epage>842</epage><pages>809-842</pages><issn>2525-510X</issn><eissn>2525-510X</eissn><abstract>O artigo aborda o uso de informações genéticas no direito processual penal brasileiro e seu regime legal a partir das inovações introduzidas pela Lei 12.654/2012, que inaugurou no Brasil a possibilidade de que investigados e sentenciados sejam compelidos a fornecer material biológico próprio para a alimentação de um banco de perfis genéticos cujos dados poderão ser confrontados no interesse de investigações criminais. Por meio de revisão da literatura nacional e estrangeira sobre o tema, alguns assuntos fundamentais são abordados, como conceitos técnicos sobre bancos de perfis genéticos, o embate entre os direitos fundamentais atinentes à questão (especialmente intimidade e segurança pública) e modelos, estrangeiros e nacional, de banco de perfis genéticos. O artigo busca problematizar se a lei brasileira ofende a garantia constitucional da não autoincriminação. Além disso, propõe interpretação da lei especificamente dirigida à limitação temporal da manutenção dos perfis genéticos de indivíduos no banco de dados. 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