ETICIDADE E SUSTENTABILIDADE NOS ESPAÇOS TRANSNACIONAIS
A ideia de eticidade é essencial para a Filosofia de Hegel. A Liberdade não passa pela eliminação das Instituições, mas na transformação dessas em algo apropriado ao conceito do espírito. E toda instituição nasce da intersubjetivade originada pela dialética de reconhecimento entre diversas consciênc...
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creator | MARIA CLAUDIA S. ANTUNES DE SOUZA JOSEMAR SOARES TARCÍSIO MENEGHETTI |
description | A
ideia de eticidade é
essencial para a Filosofia de Hegel. A
Liberdade não passa pela eliminação das Instituições, mas na transformação
dessas em algo apropriado ao conceito do espírito. E toda instituição nasce da intersubjetivade originada pela dialética de
reconhecimento entre diversas consciências de si (indivíduos). São indivíduos
que se reconhecem que formam famílias, a sociedade civil, o Estado, as
corporações, etc. Mas as instituições apenas podem sobreviver e se desenvolver
na medida em que os membros vivem sua eticidade, vivem as regras emanadas dela
como uma segunda natureza. A eticidade se rompe no momento em que os membros se
veem distintos da instituição.
Em
síntese, o espírito consiste numa dialética de intersubjetividade do Indivíduo
com a Natureza e o mundo. O homem nasce em um mundo que é um Outro, e depois se
vê rodeado de outros seres-Outros, outros homens. Porém, todas essas
construções refletem também a vontade humana em transformar o mundo natural em
um mundo humano, e isso é algo fundamental quando se pensa no argumento da Sustentabilidade.
O
objetivo do presente artigo
é explorar a ideia de eticidade em Hegel como fundamento das
instituições e sua implicação na compreensão das dinâmicas transnacionais, aqui
especificamente aplicada à questão da sustentabilidade.
A Eticidade é a
realização da Ideia de Liberdade no mundo dado, onde a vontade livre encontra a
harmonia entre o Indivíduo e as Instituições. É nessa harmonia que se situa a
Liberdade hegeliana. Para Hegel o indivíduo é mitglied, membro de uma comunidade, e na relação intersubjetiva com
os demais fundamenta as leis e instituições.
A efetivação de direitos
transnacionais passa pela construção de uma eticidade capaz de perspassar as
várias instituições que compõem o complexo e fragmentado cenário contemporâneo.
A promoção da sustentabilidade depende de esforços individuais e institucionais
na dimensão transnacional, mas antes exige um processo de reconhecimento do
indivíduo nesta esfera, ou seja, ele precisa reconhecer os demais e se
reconhecer como membro de uma sociedade civil já presente em esferas
transnacionais. |
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essencial para a Filosofia de Hegel. A
Liberdade não passa pela eliminação das Instituições, mas na transformação
dessas em algo apropriado ao conceito do espírito. E toda instituição nasce da intersubjetivade originada pela dialética de
reconhecimento entre diversas consciências de si (indivíduos). São indivíduos
que se reconhecem que formam famílias, a sociedade civil, o Estado, as
corporações, etc. Mas as instituições apenas podem sobreviver e se desenvolver
na medida em que os membros vivem sua eticidade, vivem as regras emanadas dela
como uma segunda natureza. A eticidade se rompe no momento em que os membros se
veem distintos da instituição.
Em
síntese, o espírito consiste numa dialética de intersubjetividade do Indivíduo
com a Natureza e o mundo. O homem nasce em um mundo que é um Outro, e depois se
vê rodeado de outros seres-Outros, outros homens. Porém, todas essas
construções refletem também a vontade humana em transformar o mundo natural em
um mundo humano, e isso é algo fundamental quando se pensa no argumento da Sustentabilidade.
O
objetivo do presente artigo
é explorar a ideia de eticidade em Hegel como fundamento das
instituições e sua implicação na compreensão das dinâmicas transnacionais, aqui
especificamente aplicada à questão da sustentabilidade.
A Eticidade é a
realização da Ideia de Liberdade no mundo dado, onde a vontade livre encontra a
harmonia entre o Indivíduo e as Instituições. É nessa harmonia que se situa a
Liberdade hegeliana. Para Hegel o indivíduo é mitglied, membro de uma comunidade, e na relação intersubjetiva com
os demais fundamenta as leis e instituições.
A efetivação de direitos
transnacionais passa pela construção de uma eticidade capaz de perspassar as
várias instituições que compõem o complexo e fragmentado cenário contemporâneo.
A promoção da sustentabilidade depende de esforços individuais e institucionais
na dimensão transnacional, mas antes exige um processo de reconhecimento do
indivíduo nesta esfera, ou seja, ele precisa reconhecer os demais e se
reconhecer como membro de uma sociedade civil já presente em esferas
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ideia de eticidade é
essencial para a Filosofia de Hegel. A
Liberdade não passa pela eliminação das Instituições, mas na transformação
dessas em algo apropriado ao conceito do espírito. E toda instituição nasce da intersubjetivade originada pela dialética de
reconhecimento entre diversas consciências de si (indivíduos). São indivíduos
que se reconhecem que formam famílias, a sociedade civil, o Estado, as
corporações, etc. Mas as instituições apenas podem sobreviver e se desenvolver
na medida em que os membros vivem sua eticidade, vivem as regras emanadas dela
como uma segunda natureza. A eticidade se rompe no momento em que os membros se
veem distintos da instituição.
Em
síntese, o espírito consiste numa dialética de intersubjetividade do Indivíduo
com a Natureza e o mundo. O homem nasce em um mundo que é um Outro, e depois se
vê rodeado de outros seres-Outros, outros homens. Porém, todas essas
construções refletem também a vontade humana em transformar o mundo natural em
um mundo humano, e isso é algo fundamental quando se pensa no argumento da Sustentabilidade.
O
objetivo do presente artigo
é explorar a ideia de eticidade em Hegel como fundamento das
instituições e sua implicação na compreensão das dinâmicas transnacionais, aqui
especificamente aplicada à questão da sustentabilidade.
A Eticidade é a
realização da Ideia de Liberdade no mundo dado, onde a vontade livre encontra a
harmonia entre o Indivíduo e as Instituições. É nessa harmonia que se situa a
Liberdade hegeliana. Para Hegel o indivíduo é mitglied, membro de uma comunidade, e na relação intersubjetiva com
os demais fundamenta as leis e instituições.
A efetivação de direitos
transnacionais passa pela construção de uma eticidade capaz de perspassar as
várias instituições que compõem o complexo e fragmentado cenário contemporâneo.
A promoção da sustentabilidade depende de esforços individuais e institucionais
na dimensão transnacional, mas antes exige um processo de reconhecimento do
indivíduo nesta esfera, ou seja, ele precisa reconhecer os demais e se
reconhecer como membro de uma sociedade civil já presente em esferas
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reconhecimento entre diversas consciências de si (indivíduos). São indivíduos
que se reconhecem que formam famílias, a sociedade civil, o Estado, as
corporações, etc. Mas as instituições apenas podem sobreviver e se desenvolver
na medida em que os membros vivem sua eticidade, vivem as regras emanadas dela
como uma segunda natureza. A eticidade se rompe no momento em que os membros se
veem distintos da instituição.
Em
síntese, o espírito consiste numa dialética de intersubjetividade do Indivíduo
com a Natureza e o mundo. O homem nasce em um mundo que é um Outro, e depois se
vê rodeado de outros seres-Outros, outros homens. Porém, todas essas
construções refletem também a vontade humana em transformar o mundo natural em
um mundo humano, e isso é algo fundamental quando se pensa no argumento da Sustentabilidade.
O
objetivo do presente artigo
é explorar a ideia de eticidade em Hegel como fundamento das
instituições e sua implicação na compreensão das dinâmicas transnacionais, aqui
especificamente aplicada à questão da sustentabilidade.
A Eticidade é a
realização da Ideia de Liberdade no mundo dado, onde a vontade livre encontra a
harmonia entre o Indivíduo e as Instituições. É nessa harmonia que se situa a
Liberdade hegeliana. Para Hegel o indivíduo é mitglied, membro de uma comunidade, e na relação intersubjetiva com
os demais fundamenta as leis e instituições.
A efetivação de direitos
transnacionais passa pela construção de uma eticidade capaz de perspassar as
várias instituições que compõem o complexo e fragmentado cenário contemporâneo.
A promoção da sustentabilidade depende de esforços individuais e institucionais
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