Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias

Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar histomorfologicamente o reparo inicial de defe...

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Veröffentlicht in:Revista ciências médicas e biológicas 2020-09, Vol.19 (2), p.311
Hauptverfasser: Barletta, Pedro Henrique Andrade Araújo Salvatore, Barreto, Isabela Cerqueira, Moraes, Laise Monteiro Campos, Pereira, Eliana Dos Santos Câmara
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Barletta, Pedro Henrique Andrade Araújo Salvatore
Barreto, Isabela Cerqueira
Moraes, Laise Monteiro Campos
Pereira, Eliana Dos Santos Câmara
description Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia: foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI). Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/ semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132). Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente não-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseo estatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados.
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A vibração de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia: foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI). Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/ semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132). Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente não-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseo estatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados.</description><identifier>ISSN: 1677-5090</identifier><identifier>EISSN: 2236-5222</identifier><identifier>DOI: 10.9771/cmbio.v19i2.33917</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista ciências médicas e biológicas, 2020-09, Vol.19 (2), p.311</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Barletta, Pedro Henrique Andrade Araújo Salvatore</creatorcontrib><creatorcontrib>Barreto, Isabela Cerqueira</creatorcontrib><creatorcontrib>Moraes, Laise Monteiro Campos</creatorcontrib><creatorcontrib>Pereira, Eliana Dos Santos Câmara</creatorcontrib><title>Reparo inicial de defeito ósseo crítico na calvária de rato após aplicação de ondas vibratórias</title><title>Revista ciências médicas e biológicas</title><description>Introdução: fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo: Avaliar histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia: foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI). Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/ semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados: observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132). Conclusão: evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente não-significante. 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