Análise da infulência de duas faixas granulométricas de microesferas de hidroxiapatita e alginato na fase inicial do reparo ósseo

Introdução: as pesquisas com biomateriais substitutos ósseos têm crescido de forma exponencial nas últimas décadas, em todo o mundo. Estes materiais podem ser produzidos em diferentes geometrias e tamanhos de partículas que, dentre outros fatores físico-químicos, influenciam diretamente a resposta t...

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Veröffentlicht in:Revista ciências médicas e biológicas 2016-12, Vol.15 (3), p.363
Hauptverfasser: Santos, George Gonçalves dos, Vasconcelos, Luisa Queiroz, Barbosa Júnior, Aryon De Almeida, Santos, Silvia Rachel De Albuquerque, Rossi, Alexandre Malta, Miguel, Fúlvio Borges, Rosa, Fabiana Paim
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Introdução: as pesquisas com biomateriais substitutos ósseos têm crescido de forma exponencial nas últimas décadas, em todo o mundo. Estes materiais podem ser produzidos em diferentes geometrias e tamanhos de partículas que, dentre outros fatores físico-químicos, influenciam diretamente a resposta tecidual após a sua implantação in vivo. Objetivo: analisar a influência da diferença entre duas faixas granulométricas de microesferas de hidroxiapatita (HA) nanoestruturada associada ao alginato (HAn/alg), na fase inicial do reparo ósseo de defeito crítico, em calvária de rato. Metodologia: utilizou-se 10 ratos Wistar, machos, para compor os grupos experimentais: M1 – defeito ósseo preenchido com microesferas de HAn/alg, com dimensões de 250-425µm; M2 – defeito ósseo preenchido com microesferas de HAn/alg, com dimensões de 425-600µm, avaliados após 15 dias de implantação. Resultados: na análise histológica, observou-se resposta inflamatória crônica granulomatosa de permeio às microesferas, nos dois grupos, porém mais evidente no M2, no qual as microesferas mostraram fragmentação mais acentuada. Em relação ao reparo ósseo, notou-se neoformação óssea reparativa, adjacente às bordas, tanto no M1 quanto no M2. Contudo, no M1, este achado histológico foi também observado, ora circundante a algumas microesferas, ora no interior destas, principalmente daquelas localizadas próximas às margens do defeito. Conclusão: conclui-se que, na fase inicial do reparo ósseo, o tamanho da microesfera influenciou, principalmente, na disposição espacial das partículas e as microesferas de faixa granulométrica menor, de 250-425µm, apresentaram melhor arcabouço de preenchimento e distribuição ao longo do defeito, mais favoráveis à regeneração óssea, em relação às partículas de faixa granulométrica de 425-600µm.
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v15i3.18343