Métodos de remoção de íons fluoreto em água
Diante da constatação cada vez maior de contaminação natural e antrópica por íons fluoreto (F-) em diversos aquíferos utilizados para abastecimento público, o presente trabalho tem por finalidade apresentar e analisar os principais tipos de tratamento (tradicionais e alternativos) disponíveis até o...
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Veröffentlicht in: | Revista do Instituto Geológico (São Paulo) 2018-12, Vol.39 (2) |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Shinzato, Mirian Chieko Ezaki, Sibele Saraiva, Ísis Cristina Garcia Girardi, Gabriela Baptista |
description | Diante da constatação cada vez maior de contaminação natural e antrópica por íons fluoreto (F-) em diversos aquíferos utilizados para abastecimento público, o presente trabalho tem por finalidade apresentar e analisar os principais tipos de tratamento (tradicionais e alternativos) disponíveis até o momento para sua remoção. Verificou-se que o método de adsorção é o mais aplicado, utilizando-se a alumina ativada como principal agente. No entanto, novos materiais vêm sendo estudados para substituir a alumina, de modo a diminuir os custos e aumentar a eficiência do tratamento. Os materiais alternativos que vêm sendo mais estudados ultimamente são os biocarvões (biochars), produzidos a partir da queima de diferentes tipos de biomassa, e as nanopartículas naturais e sintéticas. Além da adsorção, destacam-se outros métodos como os tratamentos químico e eletroquímico, o uso de membranas e a fitorremediação. A escolha do melhor método, no entanto, dependerá das características de cada técnica, além daquelas da própria água a ser tratada. Apesar dos custos e da eficiência do processo serem fundamentais nessa escolha, é preciso também levar em consideração a geração de resíduos no final de cada tratamento, como o próprio material adsorvente, lodos e efluentes líquidos concentrados em F-, que deverão ser corretamente destinados. |
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Verificou-se que o método de adsorção é o mais aplicado, utilizando-se a alumina ativada como principal agente. No entanto, novos materiais vêm sendo estudados para substituir a alumina, de modo a diminuir os custos e aumentar a eficiência do tratamento. Os materiais alternativos que vêm sendo mais estudados ultimamente são os biocarvões (biochars), produzidos a partir da queima de diferentes tipos de biomassa, e as nanopartículas naturais e sintéticas. Além da adsorção, destacam-se outros métodos como os tratamentos químico e eletroquímico, o uso de membranas e a fitorremediação. A escolha do melhor método, no entanto, dependerá das características de cada técnica, além daquelas da própria água a ser tratada. 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Verificou-se que o método de adsorção é o mais aplicado, utilizando-se a alumina ativada como principal agente. No entanto, novos materiais vêm sendo estudados para substituir a alumina, de modo a diminuir os custos e aumentar a eficiência do tratamento. Os materiais alternativos que vêm sendo mais estudados ultimamente são os biocarvões (biochars), produzidos a partir da queima de diferentes tipos de biomassa, e as nanopartículas naturais e sintéticas. Além da adsorção, destacam-se outros métodos como os tratamentos químico e eletroquímico, o uso de membranas e a fitorremediação. A escolha do melhor método, no entanto, dependerá das características de cada técnica, além daquelas da própria água a ser tratada. 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