Recarga e conexão hidráulica no sistema aquífero granular-fissural no Campus Pampulha da UFMG, Belo Horizonte, MG

Nesse estudo foram analisadas a recarga e a conexão hidráulica entre os aquíferos granular e fissural do sistema aquífero granular-fissural no campus Pampulha da UFMG, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na área, o aquífero granular é livre, se sobrepõe ao fissural, e é constituído por aluviões, colúvi...

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Veröffentlicht in:Revista do Instituto Geológico (São Paulo) 2017-11, Vol.38 (1), p.17-30
Hauptverfasser: Marques Ribeiro, João Pedro, Velásques, Leila Nunes Menegasse, Carvalho Filho, Carlos Alberto de
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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description Nesse estudo foram analisadas a recarga e a conexão hidráulica entre os aquíferos granular e fissural do sistema aquífero granular-fissural no campus Pampulha da UFMG, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na área, o aquífero granular é livre, se sobrepõe ao fissural, e é constituído por aluviões, colúvios e solo residual, enquanto o aquífero fissural é livre a semi-confinado, representado por gnaisses, granitos e diques de diabásio do Complexo Belo Horizonte. A precipitação média anual é de 1.404,8 mm com maior incidência entre outubro e março. Foi realizado um monitoramento automatizado e manual do nível d’água por 8,5 meses que envolveu completamente a estação chuvosa, de agosto/2012 a abril/2013. As medidas automatizadas foram executadas mediante a instalação de transdutores de pressão em 3 piezômetros e 3 poços profundos inativos, com leituras a cada 15 minutos, enquanto o monitoramento manual foi realizado semanalmente em outros 2 poços profundos inativos e piezômetro. A caracterização da conexão hidráulica foi feita estimando-se o tempo de resposta do nível d’água de cada aquífero à precipitação e o tempo decorrido entre a recarga direta do meio granular e a recarga indireta deste para o meio fissural. Para o cálculo da conexão hidráulica foram empregadas técnicas de análise de funções de correlação cruzada. Os resultados indicaram que o tempo de resposta à recarga do aquífero fissural a partir do granular foi de menos de 24 h. A recarga para o aquífero granular, calculada pela variação do nível d’agua, foi de 264 a 390 mm (média de 775.000 m3), 28% a 41% da precipitação, respectivamente. Desse total, avaliou-se, preliminarmente, que cerca de 14% (109.200 m3)recarregam o aquífero fissural.
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