Caracterização mineralógica, micromorfológica e geoquímica da fase fosfática de compostos organo-fosfatados obtidos pelo processo Humifert

As jazidas fosfáticas brasileiras são, principalmente, produtos da laterização de corpos ígneos carbonatíticos enriquecidos em apatita. O intemperismo laterítico concentra o mineral de minério numa primeira fase, mas sua progressão modifica e desestabiliza a apatita residual, gerando materiais de me...

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Veröffentlicht in:Revista do Instituto Geológico (São Paulo) 2005-01, Vol.26 (1-2), p.31-44
Hauptverfasser: Toledo, Maria Cristina Motta de, Passos, Camila M, Ferrari, Viviane Carillo
Format: Artikel
Sprache:eng
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O processo Humifert foi aplicado pela primeira vez em materiais fosfáticos brasileiros por OBA (2000), e os compostos obtidos por este autor foram caracterizados neste trabalho, visando ao entendimento das transformações dos grãos de apatita, das interações entre os componentes presentes, das neoformações ocorridas e das propriedades adquiridas pelo material transformado, além de correlacionar esta caracterização com os materiais minerais originais utilizados pelo autor mencionado, provenientes de Catalão I (GO), Jacupiranga (SP) e Patos de Minas (MG), e com os resultados diferenciados dos ensaios agronômicos de seu trabalho. As observações em microscopia mostraram, nos produtos, fases correspondentes a compostos neoformados e grãos de apatita diferentes dos grãos dos materiais iniciais. As análises térmicas mostraram, além da perda da água livre dos produtos, um pico exotérmico a 490-520ºC, que foi relacionado a novos compostos. As medidas da solubilidade do P em diferentes extratores (água, ácido cítrico 2% e citrato neutro de amônio) mostraram um aumento de solubilidade dos produtos em relação aos respectivos materiais iniciais. Os melhores resultados agronômicos, dentre os produtos, foram apresentados por aqueles obtidos a partir de materiais mais intemperizados e com apatita não relacionada ao quartzo.</description><identifier>ISSN: 2176-1892</identifier><identifier>EISSN: 2176-1892</identifier><identifier>DOI: 10.5935/0100-929X.20050003</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista do Instituto Geológico (São Paulo), 2005-01, Vol.26 (1-2), p.31-44</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Toledo, Maria Cristina Motta de</creatorcontrib><creatorcontrib>Passos, Camila M</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferrari, Viviane Carillo</creatorcontrib><title>Caracterização mineralógica, micromorfológica e geoquímica da fase fosfática de compostos organo-fosfatados obtidos pelo processo Humifert</title><title>Revista do Instituto Geológico (São Paulo)</title><description>As jazidas fosfáticas brasileiras são, principalmente, produtos da laterização de corpos ígneos carbonatíticos enriquecidos em apatita. 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O processo Humifert foi aplicado pela primeira vez em materiais fosfáticos brasileiros por OBA (2000), e os compostos obtidos por este autor foram caracterizados neste trabalho, visando ao entendimento das transformações dos grãos de apatita, das interações entre os componentes presentes, das neoformações ocorridas e das propriedades adquiridas pelo material transformado, além de correlacionar esta caracterização com os materiais minerais originais utilizados pelo autor mencionado, provenientes de Catalão I (GO), Jacupiranga (SP) e Patos de Minas (MG), e com os resultados diferenciados dos ensaios agronômicos de seu trabalho. As observações em microscopia mostraram, nos produtos, fases correspondentes a compostos neoformados e grãos de apatita diferentes dos grãos dos materiais iniciais. As análises térmicas mostraram, além da perda da água livre dos produtos, um pico exotérmico a 490-520ºC, que foi relacionado a novos compostos. 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As medidas da solubilidade do P em diferentes extratores (água, ácido cítrico 2% e citrato neutro de amônio) mostraram um aumento de solubilidade dos produtos em relação aos respectivos materiais iniciais. Os melhores resultados agronômicos, dentre os produtos, foram apresentados por aqueles obtidos a partir de materiais mais intemperizados e com apatita não relacionada ao quartzo.</abstract><doi>10.5935/0100-929X.20050003</doi></addata></record>
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identifier ISSN: 2176-1892
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