Diagnóstico e modelos de previsão de níveis de ruído e vibração em desmonte de rochas com explosivos

O emprego de explosivos é, sem sombra de dúvidas, a maneira mais eficiente e economicamente viável para desmonte de rocha em mineração. No entanto, sabe-se que apenas entre 20 a 30% da energia dos explosivos é de fato utilizada na fragmentação da rocha, sendo que o restante desta energia acaba provo...

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Veröffentlicht in:Monografias ambientais 2015-07, Vol.14, p.44-61
Hauptverfasser: Fontanelli, Gabriel, Souza, Luis Eduardo de, Abichequer, Luciana Arnt, Oliveira Neto, Raul, Gonçalves, Ítalo Gomes
Format: Artikel
Sprache:eng
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No entanto, sabe-se que apenas entre 20 a 30% da energia dos explosivos é de fato utilizada na fragmentação da rocha, sendo que o restante desta energia acaba provocando impactos ao meio ambiente, tais como ruídos, vibrações, gases, poeira e ultralançamento de rochas. Desta forma, há um risco real para estruturas e pessoal nas vizinhanças de minas ou pedreiras, em particular, quando não há uma preocupação quanto a aspectos relacionados com o planejamento do desmonte. Este trabalho busca, através de monitoramentos dos desmontes de rocha, mensurar e prever a sobrepressão acústica na região mineradora de Caieiras, em Caçapava do Sul, já que trabalhos realizados anteriormente apresentaram resultados que ultrapassaram os limites estipulados pelas normas NRM 16 e NBR 9653/2005. Os monitoramentos são feitos no mesmo local dos trabalhos anteriores, porém o diferencial é a utilização de métodos para diminuir a sobrepressão acústica, cobrindo os cordéis detonantes com material areno-argiloso ou com a substituição dos mesmos por tubos de choque. O monitoramento é feito por microssismógrafo de engenharia, que registra as vibrações e a sobrepressão acústica de cada detonação, além de coletar toda a informação do plano de fogo, principalmente o carregamento dos furos. Os resultados mostraram que, além da utilização dos cordéis e da consequente expulsão dos tampões, os altos valores de sobrepressão acústica, que ultrapassam os 134 decibéis, estavam relacionados com a realização de desmontes secundários.</description><identifier>ISSN: 2236-1308</identifier><identifier>EISSN: 2236-1308</identifier><identifier>DOI: 10.5902/2236130818718</identifier><language>eng</language><ispartof>Monografias ambientais, 2015-07, Vol.14, p.44-61</ispartof><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,860,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Fontanelli, Gabriel</creatorcontrib><creatorcontrib>Souza, Luis Eduardo de</creatorcontrib><creatorcontrib>Abichequer, Luciana Arnt</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira Neto, Raul</creatorcontrib><creatorcontrib>Gonçalves, Ítalo Gomes</creatorcontrib><title>Diagnóstico e modelos de previsão de níveis de ruído e vibração em desmonte de rochas com explosivos</title><title>Monografias ambientais</title><description>O emprego de explosivos é, sem sombra de dúvidas, a maneira mais eficiente e economicamente viável para desmonte de rocha em mineração. No entanto, sabe-se que apenas entre 20 a 30% da energia dos explosivos é de fato utilizada na fragmentação da rocha, sendo que o restante desta energia acaba provocando impactos ao meio ambiente, tais como ruídos, vibrações, gases, poeira e ultralançamento de rochas. Desta forma, há um risco real para estruturas e pessoal nas vizinhanças de minas ou pedreiras, em particular, quando não há uma preocupação quanto a aspectos relacionados com o planejamento do desmonte. Este trabalho busca, através de monitoramentos dos desmontes de rocha, mensurar e prever a sobrepressão acústica na região mineradora de Caieiras, em Caçapava do Sul, já que trabalhos realizados anteriormente apresentaram resultados que ultrapassaram os limites estipulados pelas normas NRM 16 e NBR 9653/2005. Os monitoramentos são feitos no mesmo local dos trabalhos anteriores, porém o diferencial é a utilização de métodos para diminuir a sobrepressão acústica, cobrindo os cordéis detonantes com material areno-argiloso ou com a substituição dos mesmos por tubos de choque. O monitoramento é feito por microssismógrafo de engenharia, que registra as vibrações e a sobrepressão acústica de cada detonação, além de coletar toda a informação do plano de fogo, principalmente o carregamento dos furos. 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No entanto, sabe-se que apenas entre 20 a 30% da energia dos explosivos é de fato utilizada na fragmentação da rocha, sendo que o restante desta energia acaba provocando impactos ao meio ambiente, tais como ruídos, vibrações, gases, poeira e ultralançamento de rochas. Desta forma, há um risco real para estruturas e pessoal nas vizinhanças de minas ou pedreiras, em particular, quando não há uma preocupação quanto a aspectos relacionados com o planejamento do desmonte. Este trabalho busca, através de monitoramentos dos desmontes de rocha, mensurar e prever a sobrepressão acústica na região mineradora de Caieiras, em Caçapava do Sul, já que trabalhos realizados anteriormente apresentaram resultados que ultrapassaram os limites estipulados pelas normas NRM 16 e NBR 9653/2005. 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