Avaliação do potencial de espécies nativas para revegetação de margens de rios com técnicas de engenharia natural: sobrevivência e crescimento de estacas vivas no rio Paraopeba em Brumadinho, MG
A seleção de espécies com características adequadas é uma das etapas fundamentais para a implantação bem-sucedida dos projetos de engenharia natural. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de quatro espécies nativas para a sua utilização na forma de estacas vivas em técnicas de engenharia n...
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Veröffentlicht in: | Delos (Málaga) 2024-04, Vol.17 (54), p.e1382 |
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Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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description | A seleção de espécies com características adequadas é uma das etapas fundamentais para a implantação bem-sucedida dos projetos de engenharia natural. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de quatro espécies nativas para a sua utilização na forma de estacas vivas em técnicas de engenharia natural como medida de revegetação de áreas ripárias impactadas pelo rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho, MG. As espécies estudadas apresentaram diferenças significativas na sua sobrevivência e ritmo de crescimento ao longo do período avaliado. Considerando a sobrevivência e crescimento inicial, aos 30 e 90 dias após o plantio, a taxa de sobrevivência variou de 51% para Gymnanthes schottiana após 30 dias do plantio a 100% para Iochroma arborecens aos 90 dias após o plantio. A forte cheia do rio Paraopeba durante o período chuvoso de 2023 causou o arranquio e morte de muitas estacas, especialmente de G. schottiana. Contudo, as estacas de Croton urucurana, Sesbania virgata e I. arborecens que sobreviveram foram capazes de rebrotar e retomar o seu rápido crescimento. As espécies C. urucurana, G. schottiana, I. arborecens e S. virgata apresentaram sobrevivência e rápido crescimento inicial, comprovando o seu potencial para aplicação na forma de estacas vivas e ramos longos em técnicas de engenharia natural. |
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O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de quatro espécies nativas para a sua utilização na forma de estacas vivas em técnicas de engenharia natural como medida de revegetação de áreas ripárias impactadas pelo rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho, MG. As espécies estudadas apresentaram diferenças significativas na sua sobrevivência e ritmo de crescimento ao longo do período avaliado. Considerando a sobrevivência e crescimento inicial, aos 30 e 90 dias após o plantio, a taxa de sobrevivência variou de 51% para Gymnanthes schottiana após 30 dias do plantio a 100% para Iochroma arborecens aos 90 dias após o plantio. A forte cheia do rio Paraopeba durante o período chuvoso de 2023 causou o arranquio e morte de muitas estacas, especialmente de G. schottiana. Contudo, as estacas de Croton urucurana, Sesbania virgata e I. arborecens que sobreviveram foram capazes de rebrotar e retomar o seu rápido crescimento. 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O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de quatro espécies nativas para a sua utilização na forma de estacas vivas em técnicas de engenharia natural como medida de revegetação de áreas ripárias impactadas pelo rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho, MG. As espécies estudadas apresentaram diferenças significativas na sua sobrevivência e ritmo de crescimento ao longo do período avaliado. Considerando a sobrevivência e crescimento inicial, aos 30 e 90 dias após o plantio, a taxa de sobrevivência variou de 51% para Gymnanthes schottiana após 30 dias do plantio a 100% para Iochroma arborecens aos 90 dias após o plantio. A forte cheia do rio Paraopeba durante o período chuvoso de 2023 causou o arranquio e morte de muitas estacas, especialmente de G. schottiana. Contudo, as estacas de Croton urucurana, Sesbania virgata e I. arborecens que sobreviveram foram capazes de rebrotar e retomar o seu rápido crescimento. 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