Terapia farmacológica na epilepsia: uma revisão sistemática

A epilepsia é uma patologia neurológica que promove convulsões em razão de descargas elétricas anormais dos neurônios. Clinicamente, essa patologia manifesta-se de muitas formas: perda de consciência, atividade motora anormal, alterações comportamentais, distúrbios sensoriais, manifestações autonômi...

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Veröffentlicht in:Cuadernos de educación y desarrollo 2024-10, Vol.16 (10), p.e5776
Hauptverfasser: Naimayer, Kallaiho Kevin Dantas, Souza, Murilo dos Santos, Rodrigues, Tales Roberto Figueiredo Amorim, Prestes, Ananda Carolina Reis, Velasco, Alexandre Martins, Gonçalves, Mayra Emmily Peixoto, Sampaio, Ivan Cuoco, Hanna, Leila Maués Oliveira
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A epilepsia é uma patologia neurológica que promove convulsões em razão de descargas elétricas anormais dos neurônios. Clinicamente, essa patologia manifesta-se de muitas formas: perda de consciência, atividade motora anormal, alterações comportamentais, distúrbios sensoriais, manifestações autonômicas ou outras, isso levando em consideração a área cerebral afetada. O objetivo deste artigo foi desenvolver uma revisão sistemática para avaliar a eficácia dos fármacos antiepilépticos existentes e a sua disponibilidade no Sistema Único de Saúde. Utilizou-se apenas ensaios clínicos randomizados, a partir das bases de dados PubMed e BVS, com os descritores “Epilepsy” and “Therapeutics”. Foram encontrados 11.111 artigos sendo 10.950 no PubMed e 161 na BVS, entre os anos de 2017-2022. Foram excluídos artigos que não abordavam o tratamento farmacológico da epilepsia, além de pesquisas com evidências insatisfatórias. Dessa forma, restaram 15 pesquisas relevantes para a realização da presente revisão sistemática. Do total incluído, todos os estudos apresentaram fármacos com resultados positivos ao tratamento da epilepsia. O público de análise correspondeu a 5.286 pacientes, sendo 3245 (61%) adultos, 825 (16%) crianças e 1.216 (23%) não especificados. A maioria apresentou como principais efeitos colaterais: sonolência (53,3%), tontura (46,7%), cefaleia (33%) e nasofaringite (20%). Logo, conclui- se que todos os artigos selecionados evidenciaram drogas efetivas na melhoria das crises epilépticas em adultos e em menores de 16 anos. Todavia, dos fármacos apresentados, apenas Fenitoína, Levetiracetam, Carbamazepina e Topiramato são fornecidos pelo SUS. Dessa forma, inserir os demais fármacos citados, mostra-se fundamental para melhorar o tratamento da epilepsia, desconsiderando-se fatores socioeconômicos na terapêutica da doença. 
ISSN:1989-4155
1989-4155
DOI:10.55905/cuadv16n10-023