Incorporação de resíduo seco do fruto de noni na supressão de Sclerotium rolfsii em alface
A alface (Lactuca sativa L.) está sujeita à ocorrência de diversas doenças em todos os modelos de produção, seja em larga ou em menor escala. Patógenos habitantes do solo, por exemplo, podem causar sintomas em raízes e partes aéreas das plantas, caracterizados por doenças como as podridões-de-raízes...
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Veröffentlicht in: | Cuadernos de educación y desarrollo 2023-08, Vol.15 (8), p.7745-7758 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A alface (Lactuca sativa L.) está sujeita à ocorrência de diversas doenças em todos os modelos de produção, seja em larga ou em menor escala. Patógenos habitantes do solo, por exemplo, podem causar sintomas em raízes e partes aéreas das plantas, caracterizados por doenças como as podridões-de-raízes, causada pelo fungo Sclerotium rolfsii. O controle destas doenças em geral é difícil, e envolvem principalmente a utilização de defensivos que causam grande impacto ao meio ambiente. Assim, medidas alternativas de controle vêm sendo estudadas, entre elas destacam-se a incorporação de material orgânico ao solo. Neste sentido, o noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta com ampla utilização na medicina popular e na fabricação de fitofármacos; em plantas, o potencial antimicrobiano do noni já foi avaliado por pesquisadores como óleo essencial e extratos aquosos de folhas e frutos, e observaram resultados promissores em diversos patossistemas. Asssim, objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial da farinha seca de frutos de noni na supressão de S. rolfsii em alface. Os frutos de noni passaram pelo processo de lavagem, homogeneização e secagem em forno comum à 60°C, sendo posteriormente triturado em liquidificador até obtenção de uma farinha e armazenado, até sua utilização. O extrato aquoso foi preparado pela imersão da farinha em água destilada por 24 h a 25 ºC, antes de cada ensaio. No levantamento da população microbiana presente na farinha do noni, não foram observados crescimento bacteriano, já no levantamento fúngico, observou-se o aparecimento principalmente do gênero Aspergillus sp. No teste de sensibilidade, o extrato de noni aplicado no meio de cultura, não apresentou efeito antifúngico sobre o fitopatógeno S. rolfsii. No ensaio com a embebição de sementes com o extrato da farinha de noni não foi possivel constatar a interferência fisiológica, pois fatores externos, como a qualidade das sementes utilizadas, podem ter influenciados na não germinação destas. Já no ensaio de incorporação da farinha de noni no solo para o controle de S. rolfsii não observou-se o aparecimento da doença em nenhum tratamento, o que pode ter ocorrido devido às condições que não foram propícias para o S. rolfsii ou mesmo fatores externos que podem ter influenciado no desenvolvimento das mudas de alface. Mesmo não obtendo resultados satisfatórios no controle do S. rolfsii em alface, a utilização da farinha de noni ainda pode ser considerada uma alternativa no controle de fit |
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ISSN: | 1989-4155 1989-4155 |
DOI: | 10.55905/cuadv15n8-050 |