Variabilidade cariotípica em população de Akodon montensis Thomas, 1913 da floresta nacional de Piraí do Sul (PR)

O gênero Akodon é um dos mais diversificados da América do Sul, com 41 espécies reconhecidas, e se distribui ao longo de todo o continente, indo da Colômbia até a Argentina. As espécies desse gênero são morfologicamente muito similares, e por isso a citogenética é uma ferramenta chave para a identif...

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Veröffentlicht in:Semina. Ciências biológicas e da saúde 2018-02, Vol.38 (1supl), p.251
Hauptverfasser: Gatto Almeida, Fernanda, Grazzini, Guilherme, Soares, Amanda de Araújo, Oliveira, Gabriel Francisco Santos de, Tiepolo, Liliani Marília, Hass, Iris
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Gatto Almeida, Fernanda
Grazzini, Guilherme
Soares, Amanda de Araújo
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Tiepolo, Liliani Marília
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description O gênero Akodon é um dos mais diversificados da América do Sul, com 41 espécies reconhecidas, e se distribui ao longo de todo o continente, indo da Colômbia até a Argentina. As espécies desse gênero são morfologicamente muito similares, e por isso a citogenética é uma ferramenta chave para a identificação específica. O objeto deste estudo, a espécie A. montensis, possui cariótipo padrão com 2n=24 e NA=42. De modo geral o conjunto cromossômico de uma espécie deve se manter constante a fim de evitar erros na formação dos gametas e garantir assim a viabilidade da prole, porem variações morfológicas e até numéricas nesse conjunto podem ser encontradas com certa frequência. O objetivo desse trabalho foi avaliar as variações cromossômicas encontradas em indivíduos de Akodon montensis coletados na Floresta Nacional de Piraí do Sul, Paraná. Foram coletados 15 indivíduos de A. montensis, sendo sete fêmeas e oito machos. Foram identificadas alterações morfológicas nos cromossomos X, sendo a mais comum a ocorrência de um braço p, alterando a morfologia do X de acrocêntrico para subtelocêntrico. Esses cromossomos X subtelocêntricos foram registrados em, apenas um cromossomo, em duas fêmeas e em um macho, não estando portanto relacionado a um único sexo. Outra alteração observada nessa amostra de roedores foi a presença de um cromossomo extranumerário (B) de dois braços, em quatro indivíduos: duas fêmeas e dois machos. Esse cromossomo se apresentou sempre único nos indivíduos porem sua forma e tamanho variou. Nos dois exemplares machos o cromossomo B é metacêntrico com tamanho próximo ao do par 11, nas duas fêmeas os cromossomos B apresentaram variações: um metacêntrico menor do que o par 11 e outro submetacêntrico com tamanho maior do que o par 11. Nos indivíduos portadores de cromossomo extranumerário os cariótipos foram identificados como: 2n=25 e NA=44. A frequência em quase 27% da amostra possuindo B é considerada alta para a espécie. Além disso, destaca-se que as duas fêmeas que apresentaram o cromossomo extranumerário são as mesmas que apresentaram o cromossomo X subtelocêntrico. Novos estudos com um aumento no n amostral poderão elucidar melhor os padrões até o momento observados.
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As espécies desse gênero são morfologicamente muito similares, e por isso a citogenética é uma ferramenta chave para a identificação específica. O objeto deste estudo, a espécie A. montensis, possui cariótipo padrão com 2n=24 e NA=42. De modo geral o conjunto cromossômico de uma espécie deve se manter constante a fim de evitar erros na formação dos gametas e garantir assim a viabilidade da prole, porem variações morfológicas e até numéricas nesse conjunto podem ser encontradas com certa frequência. O objetivo desse trabalho foi avaliar as variações cromossômicas encontradas em indivíduos de Akodon montensis coletados na Floresta Nacional de Piraí do Sul, Paraná. Foram coletados 15 indivíduos de A. montensis, sendo sete fêmeas e oito machos. Foram identificadas alterações morfológicas nos cromossomos X, sendo a mais comum a ocorrência de um braço p, alterando a morfologia do X de acrocêntrico para subtelocêntrico. Esses cromossomos X subtelocêntricos foram registrados em, apenas um cromossomo, em duas fêmeas e em um macho, não estando portanto relacionado a um único sexo. Outra alteração observada nessa amostra de roedores foi a presença de um cromossomo extranumerário (B) de dois braços, em quatro indivíduos: duas fêmeas e dois machos. Esse cromossomo se apresentou sempre único nos indivíduos porem sua forma e tamanho variou. Nos dois exemplares machos o cromossomo B é metacêntrico com tamanho próximo ao do par 11, nas duas fêmeas os cromossomos B apresentaram variações: um metacêntrico menor do que o par 11 e outro submetacêntrico com tamanho maior do que o par 11. Nos indivíduos portadores de cromossomo extranumerário os cariótipos foram identificados como: 2n=25 e NA=44. A frequência em quase 27% da amostra possuindo B é considerada alta para a espécie. Além disso, destaca-se que as duas fêmeas que apresentaram o cromossomo extranumerário são as mesmas que apresentaram o cromossomo X subtelocêntrico. Novos estudos com um aumento no n amostral poderão elucidar melhor os padrões até o momento observados.</description><identifier>ISSN: 1676-5435</identifier><identifier>EISSN: 1679-0367</identifier><identifier>DOI: 10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp251</identifier><language>eng</language><ispartof>Semina. 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Foram identificadas alterações morfológicas nos cromossomos X, sendo a mais comum a ocorrência de um braço p, alterando a morfologia do X de acrocêntrico para subtelocêntrico. Esses cromossomos X subtelocêntricos foram registrados em, apenas um cromossomo, em duas fêmeas e em um macho, não estando portanto relacionado a um único sexo. Outra alteração observada nessa amostra de roedores foi a presença de um cromossomo extranumerário (B) de dois braços, em quatro indivíduos: duas fêmeas e dois machos. Esse cromossomo se apresentou sempre único nos indivíduos porem sua forma e tamanho variou. Nos dois exemplares machos o cromossomo B é metacêntrico com tamanho próximo ao do par 11, nas duas fêmeas os cromossomos B apresentaram variações: um metacêntrico menor do que o par 11 e outro submetacêntrico com tamanho maior do que o par 11. Nos indivíduos portadores de cromossomo extranumerário os cariótipos foram identificados como: 2n=25 e NA=44. A frequência em quase 27% da amostra possuindo B é considerada alta para a espécie. Além disso, destaca-se que as duas fêmeas que apresentaram o cromossomo extranumerário são as mesmas que apresentaram o cromossomo X subtelocêntrico. 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As espécies desse gênero são morfologicamente muito similares, e por isso a citogenética é uma ferramenta chave para a identificação específica. O objeto deste estudo, a espécie A. montensis, possui cariótipo padrão com 2n=24 e NA=42. De modo geral o conjunto cromossômico de uma espécie deve se manter constante a fim de evitar erros na formação dos gametas e garantir assim a viabilidade da prole, porem variações morfológicas e até numéricas nesse conjunto podem ser encontradas com certa frequência. O objetivo desse trabalho foi avaliar as variações cromossômicas encontradas em indivíduos de Akodon montensis coletados na Floresta Nacional de Piraí do Sul, Paraná. Foram coletados 15 indivíduos de A. montensis, sendo sete fêmeas e oito machos. Foram identificadas alterações morfológicas nos cromossomos X, sendo a mais comum a ocorrência de um braço p, alterando a morfologia do X de acrocêntrico para subtelocêntrico. Esses cromossomos X subtelocêntricos foram registrados em, apenas um cromossomo, em duas fêmeas e em um macho, não estando portanto relacionado a um único sexo. Outra alteração observada nessa amostra de roedores foi a presença de um cromossomo extranumerário (B) de dois braços, em quatro indivíduos: duas fêmeas e dois machos. Esse cromossomo se apresentou sempre único nos indivíduos porem sua forma e tamanho variou. Nos dois exemplares machos o cromossomo B é metacêntrico com tamanho próximo ao do par 11, nas duas fêmeas os cromossomos B apresentaram variações: um metacêntrico menor do que o par 11 e outro submetacêntrico com tamanho maior do que o par 11. Nos indivíduos portadores de cromossomo extranumerário os cariótipos foram identificados como: 2n=25 e NA=44. A frequência em quase 27% da amostra possuindo B é considerada alta para a espécie. 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ispartof Semina. Ciências biológicas e da saúde, 2018-02, Vol.38 (1supl), p.251
issn 1676-5435
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language eng
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source DOAJ Directory of Open Access Journals; Elektronische Zeitschriftenbibliothek - Frei zugängliche E-Journals
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