CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS NA BACIA DO ALTO IGUAÇU, PARANÁ – AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE DE EPÍFITAS VASCULARES EM DIFERENTES ESTÁGIOS SERAIS

Com o intuito de avaliar o grau de conservação das florestas ribeirinhas da bacia do rio Iguaçu no Primeiro Planalto Paranaense, foi realizado o levantamento qualitativo de epífitas vasculares em oito estações de Floresta Ombrófila Mista nesse planalto, seis localizadas em planícies aluviais e duas...

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Veröffentlicht in:Floresta 2009-03, Vol.39 (1)
Hauptverfasser: Kersten, Rodrigo De Andrade, Kuniyoshi, Yoshiko Saito
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Kersten, Rodrigo De Andrade
Kuniyoshi, Yoshiko Saito
description Com o intuito de avaliar o grau de conservação das florestas ribeirinhas da bacia do rio Iguaçu no Primeiro Planalto Paranaense, foi realizado o levantamento qualitativo de epífitas vasculares em oito estações de Floresta Ombrófila Mista nesse planalto, seis localizadas em planícies aluviais e duas em encostas. Para o levantamento quantitativo, foram consideradas duas seres, inicial e média, com 50 forófitos levantados em cada uma. Foi utilizada divisão da árvore em ‘zonas ecológicas’ e atribuição de notas relativas à abundância das espécies nesses intervalos. O valor de importância foi calculado sobre a frequência nos forófitos e a dominância. Foram observadas 114 espécies (duas exóticas) de epífitas vasculares distribuídas em 52 gêneros e 20 famílias. A riqueza florística nos sítios variou de 29 a 83 espécies. Duas espécies dominam o ambiente, Microgramma squamulosa e Pleopeltis pleopeltifolia, com valor de importância bem superior ao das demais. As florestas em estágio inicial de sucessão apresentaram menor riqueza florística e diversidade ecológica que as em estágio médio. O número de espécies sobre forófitos variou de dois a dezessete. Foram estabelecidos três grupos sucessionais de espécies epífitas: pioneiras, secundárias e avançadas. As florestas foram consideradas fortemente perturbadas. As estações de floresta de encosta foram mais ricas que as de planície, estando, aparentemente, mais conservadas. As estações mais ricas são também as florestas mais desenvolvidas e menos visitadas pela população, indicando que a manutenção de indivíduos arbóreos ajuda a manter a diversidade e a abundância da flora epífita.
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Para o levantamento quantitativo, foram consideradas duas seres, inicial e média, com 50 forófitos levantados em cada uma. Foi utilizada divisão da árvore em ‘zonas ecológicas’ e atribuição de notas relativas à abundância das espécies nesses intervalos. O valor de importância foi calculado sobre a frequência nos forófitos e a dominância. Foram observadas 114 espécies (duas exóticas) de epífitas vasculares distribuídas em 52 gêneros e 20 famílias. A riqueza florística nos sítios variou de 29 a 83 espécies. Duas espécies dominam o ambiente, Microgramma squamulosa e Pleopeltis pleopeltifolia, com valor de importância bem superior ao das demais. As florestas em estágio inicial de sucessão apresentaram menor riqueza florística e diversidade ecológica que as em estágio médio. O número de espécies sobre forófitos variou de dois a dezessete. Foram estabelecidos três grupos sucessionais de espécies epífitas: pioneiras, secundárias e avançadas. As florestas foram consideradas fortemente perturbadas. As estações de floresta de encosta foram mais ricas que as de planície, estando, aparentemente, mais conservadas. As estações mais ricas são também as florestas mais desenvolvidas e menos visitadas pela população, indicando que a manutenção de indivíduos arbóreos ajuda a manter a diversidade e a abundância da flora epífita.</description><identifier>ISSN: 0015-3826</identifier><identifier>EISSN: 1982-4688</identifier><identifier>DOI: 10.5380/rf.v39i1.13726</identifier><language>eng</language><ispartof>Floresta, 2009-03, Vol.39 (1)</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c1246-773228ef83342845b0b531c4bb6dfe997fd48534382796d85a9d7754f6ce0d9f3</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Kersten, Rodrigo De Andrade</creatorcontrib><creatorcontrib>Kuniyoshi, Yoshiko Saito</creatorcontrib><title>CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS NA BACIA DO ALTO IGUAÇU, PARANÁ – AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE DE EPÍFITAS VASCULARES EM DIFERENTES ESTÁGIOS SERAIS</title><title>Floresta</title><description>Com o intuito de avaliar o grau de conservação das florestas ribeirinhas da bacia do rio Iguaçu no Primeiro Planalto Paranaense, foi realizado o levantamento qualitativo de epífitas vasculares em oito estações de Floresta Ombrófila Mista nesse planalto, seis localizadas em planícies aluviais e duas em encostas. Para o levantamento quantitativo, foram consideradas duas seres, inicial e média, com 50 forófitos levantados em cada uma. Foi utilizada divisão da árvore em ‘zonas ecológicas’ e atribuição de notas relativas à abundância das espécies nesses intervalos. O valor de importância foi calculado sobre a frequência nos forófitos e a dominância. Foram observadas 114 espécies (duas exóticas) de epífitas vasculares distribuídas em 52 gêneros e 20 famílias. A riqueza florística nos sítios variou de 29 a 83 espécies. Duas espécies dominam o ambiente, Microgramma squamulosa e Pleopeltis pleopeltifolia, com valor de importância bem superior ao das demais. As florestas em estágio inicial de sucessão apresentaram menor riqueza florística e diversidade ecológica que as em estágio médio. O número de espécies sobre forófitos variou de dois a dezessete. Foram estabelecidos três grupos sucessionais de espécies epífitas: pioneiras, secundárias e avançadas. As florestas foram consideradas fortemente perturbadas. As estações de floresta de encosta foram mais ricas que as de planície, estando, aparentemente, mais conservadas. 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As florestas foram consideradas fortemente perturbadas. As estações de floresta de encosta foram mais ricas que as de planície, estando, aparentemente, mais conservadas. As estações mais ricas são também as florestas mais desenvolvidas e menos visitadas pela população, indicando que a manutenção de indivíduos arbóreos ajuda a manter a diversidade e a abundância da flora epífita.</abstract><doi>10.5380/rf.v39i1.13726</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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