EFEITOS DE DIFERENTES NUTRIENTES NA ESTRUTURA DO BIOFILME DENTAL FORMADO IN SITU E IN VITRO POR Streptococcus mutans

Logo após a higienização da cavidade bucal o esmalte dental é recoberto pela película adquirida, uma camada fina e acelular, composta por íons e proteínas salivares. As macromoléculas presentes na película favorecem a adesão de microrganismos à superfície dental, contribuindo para o inicio da formaç...

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Veröffentlicht in:Dens (Curitiba) 2007-12, Vol.15 (2)
Hauptverfasser: YOSHIZUMI, Aline Okamoto, LIECHOCKI, Danielle Gomes Lopes, TANAKA, Giulia Yuriko, FERREIRA, Cecília Fabiana da Gama, BENELLI, Elaine Machado
Format: Artikel
Sprache:eng
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LIECHOCKI, Danielle Gomes Lopes
TANAKA, Giulia Yuriko
FERREIRA, Cecília Fabiana da Gama
BENELLI, Elaine Machado
description Logo após a higienização da cavidade bucal o esmalte dental é recoberto pela película adquirida, uma camada fina e acelular, composta por íons e proteínas salivares. As macromoléculas presentes na película favorecem a adesão de microrganismos à superfície dental, contribuindo para o inicio da formação do biofilme. O equilíbrio entre o biofilme e o hospedeiro é quebrado devido a alterações de pH, dieta, ou dos componentes e fluxo salivares, que podem favorecer o desenvolvimento de doenças bucais, como a cárie e doença periodontal. Streptococcus mutans é considerado o principal agente etiológico da cárie devido a sua capacidade de adesão, acidogenicidade e a indução de mecanismo de tolerância à ácidos. As análises estrutural e bioquímica do biofilme dental formado por Streptococcus mutans provocadas pelas mudanças das condições nutricionais contribuirão para entender o seu mecanismo de virulência. Neste estudo, os biofilmes dentais formados in situ e in vitro usando diferentes fontes nutrientes foram caracterizados por MFA. Nos estudos in situ, os voluntários utilizaram por 14 dias um dispositivo intra-oral palatino contendo blocos de esmalte humano, tratados 8 vezes ao dia com soluções de nutrientes. Nos experimentos in vitro, blocos de esmalte bovinos foram incubados por 24h com culturas de S. mutans. Os resultados mostram que os biofilmes formados in vitro e in situ em presença de sacarose e glucose são morfologicamente semelhantes. Os biofilmes formados in situ em presença de amônia e/ou sacarose são morfologicamente semelhantes entre si, mas diferentes dos formados em presença apenas de sacarose. Estes resultados sugerem que a estrutura e morfologia do biofilme variam dependendo dos nutrientes disponíveis. 
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As macromoléculas presentes na película favorecem a adesão de microrganismos à superfície dental, contribuindo para o inicio da formação do biofilme. O equilíbrio entre o biofilme e o hospedeiro é quebrado devido a alterações de pH, dieta, ou dos componentes e fluxo salivares, que podem favorecer o desenvolvimento de doenças bucais, como a cárie e doença periodontal. Streptococcus mutans é considerado o principal agente etiológico da cárie devido a sua capacidade de adesão, acidogenicidade e a indução de mecanismo de tolerância à ácidos. As análises estrutural e bioquímica do biofilme dental formado por Streptococcus mutans provocadas pelas mudanças das condições nutricionais contribuirão para entender o seu mecanismo de virulência. Neste estudo, os biofilmes dentais formados in situ e in vitro usando diferentes fontes nutrientes foram caracterizados por MFA. Nos estudos in situ, os voluntários utilizaram por 14 dias um dispositivo intra-oral palatino contendo blocos de esmalte humano, tratados 8 vezes ao dia com soluções de nutrientes. Nos experimentos in vitro, blocos de esmalte bovinos foram incubados por 24h com culturas de S. mutans. Os resultados mostram que os biofilmes formados in vitro e in situ em presença de sacarose e glucose são morfologicamente semelhantes. Os biofilmes formados in situ em presença de amônia e/ou sacarose são morfologicamente semelhantes entre si, mas diferentes dos formados em presença apenas de sacarose. Estes resultados sugerem que a estrutura e morfologia do biofilme variam dependendo dos nutrientes disponíveis. </description><identifier>ISSN: 0100-2775</identifier><identifier>DOI: 10.5380/rd.v15i2.9360</identifier><language>eng</language><ispartof>Dens (Curitiba), 2007-12, Vol.15 (2)</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,776,780,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>YOSHIZUMI, Aline Okamoto</creatorcontrib><creatorcontrib>LIECHOCKI, Danielle Gomes Lopes</creatorcontrib><creatorcontrib>TANAKA, Giulia Yuriko</creatorcontrib><creatorcontrib>FERREIRA, Cecília Fabiana da Gama</creatorcontrib><creatorcontrib>BENELLI, Elaine Machado</creatorcontrib><title>EFEITOS DE DIFERENTES NUTRIENTES NA ESTRUTURA DO BIOFILME DENTAL FORMADO IN SITU E IN VITRO POR Streptococcus mutans</title><title>Dens (Curitiba)</title><description>Logo após a higienização da cavidade bucal o esmalte dental é recoberto pela película adquirida, uma camada fina e acelular, composta por íons e proteínas salivares. As macromoléculas presentes na película favorecem a adesão de microrganismos à superfície dental, contribuindo para o inicio da formação do biofilme. O equilíbrio entre o biofilme e o hospedeiro é quebrado devido a alterações de pH, dieta, ou dos componentes e fluxo salivares, que podem favorecer o desenvolvimento de doenças bucais, como a cárie e doença periodontal. Streptococcus mutans é considerado o principal agente etiológico da cárie devido a sua capacidade de adesão, acidogenicidade e a indução de mecanismo de tolerância à ácidos. As análises estrutural e bioquímica do biofilme dental formado por Streptococcus mutans provocadas pelas mudanças das condições nutricionais contribuirão para entender o seu mecanismo de virulência. Neste estudo, os biofilmes dentais formados in situ e in vitro usando diferentes fontes nutrientes foram caracterizados por MFA. Nos estudos in situ, os voluntários utilizaram por 14 dias um dispositivo intra-oral palatino contendo blocos de esmalte humano, tratados 8 vezes ao dia com soluções de nutrientes. Nos experimentos in vitro, blocos de esmalte bovinos foram incubados por 24h com culturas de S. mutans. Os resultados mostram que os biofilmes formados in vitro e in situ em presença de sacarose e glucose são morfologicamente semelhantes. Os biofilmes formados in situ em presença de amônia e/ou sacarose são morfologicamente semelhantes entre si, mas diferentes dos formados em presença apenas de sacarose. 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As macromoléculas presentes na película favorecem a adesão de microrganismos à superfície dental, contribuindo para o inicio da formação do biofilme. O equilíbrio entre o biofilme e o hospedeiro é quebrado devido a alterações de pH, dieta, ou dos componentes e fluxo salivares, que podem favorecer o desenvolvimento de doenças bucais, como a cárie e doença periodontal. Streptococcus mutans é considerado o principal agente etiológico da cárie devido a sua capacidade de adesão, acidogenicidade e a indução de mecanismo de tolerância à ácidos. As análises estrutural e bioquímica do biofilme dental formado por Streptococcus mutans provocadas pelas mudanças das condições nutricionais contribuirão para entender o seu mecanismo de virulência. Neste estudo, os biofilmes dentais formados in situ e in vitro usando diferentes fontes nutrientes foram caracterizados por MFA. Nos estudos in situ, os voluntários utilizaram por 14 dias um dispositivo intra-oral palatino contendo blocos de esmalte humano, tratados 8 vezes ao dia com soluções de nutrientes. Nos experimentos in vitro, blocos de esmalte bovinos foram incubados por 24h com culturas de S. mutans. Os resultados mostram que os biofilmes formados in vitro e in situ em presença de sacarose e glucose são morfologicamente semelhantes. Os biofilmes formados in situ em presença de amônia e/ou sacarose são morfologicamente semelhantes entre si, mas diferentes dos formados em presença apenas de sacarose. Estes resultados sugerem que a estrutura e morfologia do biofilme variam dependendo dos nutrientes disponíveis. </abstract><doi>10.5380/rd.v15i2.9360</doi></addata></record>
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