Interações medicamentosas de interesse em odontologia

Objetivo: evidenciar a importância do conhecimento farmacológico na odontologia e identificar as principais interações medicamentosas que podem ocorrer nesse âmbito, fornecendo informações para uma prescrição mais segura e eficaz. Revisão de literatura: foi possível observar que as classes mais pres...

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Veröffentlicht in:RFO UPF : revista da Faculdade de Odontologia, Universidade de Passo Fundo Universidade de Passo Fundo, 2019-08, Vol.24 (1), p.148-154
Hauptverfasser: Ioris, Lisiane Marcelli Dalmédico, Bacchi, André Demambre
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Ioris, Lisiane Marcelli Dalmédico
Bacchi, André Demambre
description Objetivo: evidenciar a importância do conhecimento farmacológico na odontologia e identificar as principais interações medicamentosas que podem ocorrer nesse âmbito, fornecendo informações para uma prescrição mais segura e eficaz. Revisão de literatura: foi possível observar que as classes mais prescritas na prática odontológica são os anti-inflamatórios não esteroidais (Aines), antibióticos e analgésicos. As interações mais expressivas em relação aos Aines são com anticoagulantes, provocando aumento de risco de sangramento, fármacos anti-hipertensivos, reduzindo a eficácia anti-hipertensiva, e Lítio, aumentando a toxicidade dessa droga; além disso, podem interagir com fármacos como Efavirenz ou Naltrexona, potencializando risco de lesão hepática. Para antibióticos, as interações mais comuns são: com etanol, podendo ocasionar reação tipo dissulfiram; com Etinilestradiol, comprometendo a eficácia contraceptiva; além de interações importantes com anticoagulantes, Isotretinoina e Metotrexato. Opioides associados a benzodiazepínicos ou a outros depressores, como a Amitriptilina, podem resultar em profunda sedação; interações com a Fluoxetina podem diminuir a analgesia. Considerações finais: há significativa possibilidade de interações medicamentosas na odontologia, podendo comprometer a saúde dos pacientes, sendo importante o conhecimento do cirurgião-dentista sobre as possíveis interações e seus potenciais riscos, a fim de evitar complicações durante o tratamento.
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Revisão de literatura: foi possível observar que as classes mais prescritas na prática odontológica são os anti-inflamatórios não esteroidais (Aines), antibióticos e analgésicos. As interações mais expressivas em relação aos Aines são com anticoagulantes, provocando aumento de risco de sangramento, fármacos anti-hipertensivos, reduzindo a eficácia anti-hipertensiva, e Lítio, aumentando a toxicidade dessa droga; além disso, podem interagir com fármacos como Efavirenz ou Naltrexona, potencializando risco de lesão hepática. Para antibióticos, as interações mais comuns são: com etanol, podendo ocasionar reação tipo dissulfiram; com Etinilestradiol, comprometendo a eficácia contraceptiva; além de interações importantes com anticoagulantes, Isotretinoina e Metotrexato. Opioides associados a benzodiazepínicos ou a outros depressores, como a Amitriptilina, podem resultar em profunda sedação; interações com a Fluoxetina podem diminuir a analgesia. 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Revisão de literatura: foi possível observar que as classes mais prescritas na prática odontológica são os anti-inflamatórios não esteroidais (Aines), antibióticos e analgésicos. As interações mais expressivas em relação aos Aines são com anticoagulantes, provocando aumento de risco de sangramento, fármacos anti-hipertensivos, reduzindo a eficácia anti-hipertensiva, e Lítio, aumentando a toxicidade dessa droga; além disso, podem interagir com fármacos como Efavirenz ou Naltrexona, potencializando risco de lesão hepática. Para antibióticos, as interações mais comuns são: com etanol, podendo ocasionar reação tipo dissulfiram; com Etinilestradiol, comprometendo a eficácia contraceptiva; além de interações importantes com anticoagulantes, Isotretinoina e Metotrexato. Opioides associados a benzodiazepínicos ou a outros depressores, como a Amitriptilina, podem resultar em profunda sedação; interações com a Fluoxetina podem diminuir a analgesia. 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