ANOMALIAS MAGNETOMÉTRICAS DA REGIÃO DE DIAMANTINA (SERRA DO ESPINHAÇO, MINAS GERAIS) E SEUS SIGNIFICADOS GEOLÓGICOS, ESTRUTURAIS E TECTÔNICOS

A região de Diamantina, Serra do Espinhaço Meridional, constitui foco de inúmeros estudos geológicos, particularmente pelos depósitos diamantíferos do Supergrupo Espinhaço, principal unidade litoestratigráfica que sustenta a serra. Uma área relativamente ainda pouco abrangida por tais estudos é a ge...

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Veröffentlicht in:Geociências (São Paulo, Brazil) Brazil), 2020-04, Vol.38 (4), p.871-885
Hauptverfasser: PAULA CALDAS, João Paulo de, CHAVES, Mario Luiz de Sá Carneiro, CARVALHO BARBOSA, Maria Silvia
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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CHAVES, Mario Luiz de Sá Carneiro
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description A região de Diamantina, Serra do Espinhaço Meridional, constitui foco de inúmeros estudos geológicos, particularmente pelos depósitos diamantíferos do Supergrupo Espinhaço, principal unidade litoestratigráfica que sustenta a serra. Uma área relativamente ainda pouco abrangida por tais estudos é a geofísica. O levantamento aeromagnetométrico realizado pelo órgão estadual CODEMIG tem permitido a aplicação de novas metodologias para o entendimento do arcabouço tectônico dessa região, cuja geologia básica está bem caracterizada. Com o intuito de complementar tais conhecimentos em subsuperfície, aplicaram-se modernos softwares, para que com a metodologia “Deconvolução de Euler” sobre dados magnetométricos, fossem confeccionados modelos tridimensionais representativos para anomalias selecionadas, buscando-se compreender seus significados geológicos. Perfis geofísicos de deconvolução foram gerados e comparados com dados de campo, selecionados em locais onde as anomalias (lineares e circulares) eram mais evidentes, encontrando-se profundidades de até 1.500m para as primeiras e 1.900m para as segundas, o que demonstrou suas raízes profundas. Juntamente com os dados deconvoluídos foram gerados mapas temáticos que permitiram integração de informações, considerando-se a Formação Sopa Brumadinho como principal foco das anomalias. A magnetometria facilitou a identificação de estruturas em subsuperfície fornecendo resultados a respeito da conformação do rifte gerador da Bacia Espinhaço, definindo a “falha mestra” do rifteamento.
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Uma área relativamente ainda pouco abrangida por tais estudos é a geofísica. O levantamento aeromagnetométrico realizado pelo órgão estadual CODEMIG tem permitido a aplicação de novas metodologias para o entendimento do arcabouço tectônico dessa região, cuja geologia básica está bem caracterizada. Com o intuito de complementar tais conhecimentos em subsuperfície, aplicaram-se modernos softwares, para que com a metodologia “Deconvolução de Euler” sobre dados magnetométricos, fossem confeccionados modelos tridimensionais representativos para anomalias selecionadas, buscando-se compreender seus significados geológicos. Perfis geofísicos de deconvolução foram gerados e comparados com dados de campo, selecionados em locais onde as anomalias (lineares e circulares) eram mais evidentes, encontrando-se profundidades de até 1.500m para as primeiras e 1.900m para as segundas, o que demonstrou suas raízes profundas. Juntamente com os dados deconvoluídos foram gerados mapas temáticos que permitiram integração de informações, considerando-se a Formação Sopa Brumadinho como principal foco das anomalias. A magnetometria facilitou a identificação de estruturas em subsuperfície fornecendo resultados a respeito da conformação do rifte gerador da Bacia Espinhaço, definindo a “falha mestra” do rifteamento.</description><identifier>ISSN: 1980-900X</identifier><identifier>EISSN: 1980-900X</identifier><identifier>DOI: 10.5016/geociencias.v38i4.14113</identifier><language>eng ; por</language><ispartof>Geociências (São Paulo, Brazil), 2020-04, Vol.38 (4), p.871-885</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27922,27923</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>PAULA CALDAS, João Paulo de</creatorcontrib><creatorcontrib>CHAVES, Mario Luiz de Sá Carneiro</creatorcontrib><creatorcontrib>CARVALHO BARBOSA, Maria Silvia</creatorcontrib><title>ANOMALIAS MAGNETOMÉTRICAS DA REGIÃO DE DIAMANTINA (SERRA DO ESPINHAÇO, MINAS GERAIS) E SEUS SIGNIFICADOS GEOLÓGICOS, ESTRUTURAIS E TECTÔNICOS</title><title>Geociências (São Paulo, Brazil)</title><description>A região de Diamantina, Serra do Espinhaço Meridional, constitui foco de inúmeros estudos geológicos, particularmente pelos depósitos diamantíferos do Supergrupo Espinhaço, principal unidade litoestratigráfica que sustenta a serra. 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Uma área relativamente ainda pouco abrangida por tais estudos é a geofísica. O levantamento aeromagnetométrico realizado pelo órgão estadual CODEMIG tem permitido a aplicação de novas metodologias para o entendimento do arcabouço tectônico dessa região, cuja geologia básica está bem caracterizada. Com o intuito de complementar tais conhecimentos em subsuperfície, aplicaram-se modernos softwares, para que com a metodologia “Deconvolução de Euler” sobre dados magnetométricos, fossem confeccionados modelos tridimensionais representativos para anomalias selecionadas, buscando-se compreender seus significados geológicos. Perfis geofísicos de deconvolução foram gerados e comparados com dados de campo, selecionados em locais onde as anomalias (lineares e circulares) eram mais evidentes, encontrando-se profundidades de até 1.500m para as primeiras e 1.900m para as segundas, o que demonstrou suas raízes profundas. Juntamente com os dados deconvoluídos foram gerados mapas temáticos que permitiram integração de informações, considerando-se a Formação Sopa Brumadinho como principal foco das anomalias. A magnetometria facilitou a identificação de estruturas em subsuperfície fornecendo resultados a respeito da conformação do rifte gerador da Bacia Espinhaço, definindo a “falha mestra” do rifteamento.</abstract><doi>10.5016/geociencias.v38i4.14113</doi><tpages>15</tpages></addata></record>
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