A produção de inexistências na pandemia: impactos nos cotidianos escolares das meninas negras

As políticas monocultoras (SANTOS, 2018) são preguiçosas no conhecer da diferença, assim produzem não-existências. A pandemia da COVID-19, transforma a crise mundial de saúde, em mecanismo que aprofunda as desigualdades vividas por alguns grupos no país tratada por esse governo a partir da mesma raz...

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Veröffentlicht in:ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste 2022-12, Vol.9 (21), p.145-158
Hauptverfasser: Da Costa Gomes, Ana Cristina, Ribeiro de Oliveira, Luciana, SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Da Costa Gomes, Ana Cristina
Ribeiro de Oliveira, Luciana
SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA
description As políticas monocultoras (SANTOS, 2018) são preguiçosas no conhecer da diferença, assim produzem não-existências. A pandemia da COVID-19, transforma a crise mundial de saúde, em mecanismo que aprofunda as desigualdades vividas por alguns grupos no país tratada por esse governo a partir da mesma razão da não-existência. Das muitas desigualdades, focamos na educação de meninas negras e a partir do relatório A educação de meninas negras em tempos de pandemia: o aprofundamento das desigualdades, produzido pelo Instituto Geledès, em São Paulo/2021, cuja metodologia, toma como referência a interseccionalidade para análise do problema, nos leva a constatar e propor que, para superar os graves impactos deste período na escolaridade das meninas negras, se faz necessário  as ações de cuidados e de emergência ( SANTOS, 2004) de outras fontes de saber (TRINDADE, 2014).
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Das muitas desigualdades, focamos na educação de meninas negras e a partir do relatório A educação de meninas negras em tempos de pandemia: o aprofundamento das desigualdades, produzido pelo Instituto Geledès, em São Paulo/2021, cuja metodologia, toma como referência a interseccionalidade para análise do problema, nos leva a constatar e propor que, para superar os graves impactos deste período na escolaridade das meninas negras, se faz necessário  as ações de cuidados e de emergência ( SANTOS, 2004) de outras fontes de saber (TRINDADE, 2014).</description><identifier>ISSN: 2358-5587</identifier><identifier>EISSN: 2358-5587</identifier><identifier>DOI: 10.48074/aceno.v9i21.13861</identifier><language>eng</language><ispartof>ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste, 2022-12, Vol.9 (21), p.145-158</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Da Costa Gomes, Ana Cristina</creatorcontrib><creatorcontrib>Ribeiro de Oliveira, Luciana</creatorcontrib><creatorcontrib>SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA</creatorcontrib><title>A produção de inexistências na pandemia: impactos nos cotidianos escolares das meninas negras</title><title>ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste</title><description>As políticas monocultoras (SANTOS, 2018) são preguiçosas no conhecer da diferença, assim produzem não-existências. 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Das muitas desigualdades, focamos na educação de meninas negras e a partir do relatório A educação de meninas negras em tempos de pandemia: o aprofundamento das desigualdades, produzido pelo Instituto Geledès, em São Paulo/2021, cuja metodologia, toma como referência a interseccionalidade para análise do problema, nos leva a constatar e propor que, para superar os graves impactos deste período na escolaridade das meninas negras, se faz necessário  as ações de cuidados e de emergência ( SANTOS, 2004) de outras fontes de saber (TRINDADE, 2014).</description><issn>2358-5587</issn><issn>2358-5587</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2022</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNqdj0FqwzAQRUVpoKHJBbLSBeJKsh072ZXSkgN0r06lSRiIJaNxQnqeLgq9hi9Wx2TRdRaf__nwFk-IhVZZUauqeAKHIWanNRmd6bxe6TsxNXlZL8uyru7_7QcxZ6ZPla9Mocy6moqPZ9mm6I_9T_8dpUdJAc_EXf8bHAHLALKF4LEh2EhqWnBdHN4hLnbkCS4T2cUDJGTpB6TBQOGC4j4Bz8RkBwfG-bUfhXl7fX_ZLl2KzAl3tk3UQPqyWtlRx446dtSxo05-E_QH0jBZ7A</recordid><startdate>20221231</startdate><enddate>20221231</enddate><creator>Da Costa Gomes, Ana Cristina</creator><creator>Ribeiro de Oliveira, Luciana</creator><creator>SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA</creator><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope></search><sort><creationdate>20221231</creationdate><title>A produção de inexistências na pandemia: impactos nos cotidianos escolares das meninas negras</title><author>Da Costa Gomes, Ana Cristina ; Ribeiro de Oliveira, Luciana ; SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-crossref_primary_10_48074_aceno_v9i21_138613</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2022</creationdate><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Da Costa Gomes, Ana Cristina</creatorcontrib><creatorcontrib>Ribeiro de Oliveira, Luciana</creatorcontrib><creatorcontrib>SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><jtitle>ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Da Costa Gomes, Ana Cristina</au><au>Ribeiro de Oliveira, Luciana</au><au>SUSSEKIND VERISSIMO, MARIA LUIZA</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>A produção de inexistências na pandemia: impactos nos cotidianos escolares das meninas negras</atitle><jtitle>ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste</jtitle><date>2022-12-31</date><risdate>2022</risdate><volume>9</volume><issue>21</issue><spage>145</spage><epage>158</epage><pages>145-158</pages><issn>2358-5587</issn><eissn>2358-5587</eissn><abstract>As políticas monocultoras (SANTOS, 2018) são preguiçosas no conhecer da diferença, assim produzem não-existências. 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