A autogestão proletária argentina como resistência / The argentinean workers self-management as resistance

O presente artigo tem a intenção de dar relevo à concreção histórica da organização autogestionária de trabalhadores argentinos. Para dar provimento analítico à discussão teórica que aqui se pretende realizar, foram utilizados registros de entrevistas concedidas por: a) Andrés Ruggeri, professor da...

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Veröffentlicht in:Brazilian Journal of Development 2022-02, Vol.8 (2), p.11287-11307
Hauptverfasser: Nemirovsky, Gabriel Gualhanone, Petean, Gustavo Henrique, Benini, Elcio Gustavo, Novaes, Henrique Tahan, Rodrigues, Marlon Leal, Da Silva, Sérgio Fernando Campagna Moura, Lima, Martina Nogueira
Format: Artikel
Sprache:eng
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creator Nemirovsky, Gabriel Gualhanone
Petean, Gustavo Henrique
Benini, Elcio Gustavo
Novaes, Henrique Tahan
Rodrigues, Marlon Leal
Da Silva, Sérgio Fernando Campagna Moura
Lima, Martina Nogueira
description O presente artigo tem a intenção de dar relevo à concreção histórica da organização autogestionária de trabalhadores argentinos. Para dar provimento analítico à discussão teórica que aqui se pretende realizar, foram utilizados registros de entrevistas concedidas por: a) Andrés Ruggeri, professor da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires e coordenador do Programa Facultad Abierta, programa de extensão cujo objetivo é integrar a academia universitária aos trabalhadores autogeridos de fábricas recuperadas; 2) Eduardo Murúa, principal expoente da IMPA, fábrica recuperada desde 1998 e emblemática para a mobilização nacional de recuperação e organização da autogestão dos trabalhadores; e 3) Silvia Diaz, principal expoente da cooperativa La Cacerola, consolidada em 2002 como fruto das mobilizações de resistência popular ante à profunda crise econômica, política e social que atingira a Argentina em 2001. Como resultado, atingiu-se a compreensão de que, sob a circunstância de fracionamento político-ideológico de partidos e sindicatos representativos do campo do trabalho, as ERTs não conseguem promover por si só as condições necessárias para partir da democratização unilateral no interior de suas organizações para uma elevação da consciência política coletiva do proletariado.
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