Da mediação fenomenológica, para a emergência de uma nova corporeidade. O corpo coletivo como uma forma performativa do século XXI

Este artigo pretende analisar uma abordagem de pesquisa-criação, que tem como objetivo desenvolver uma visão diferente do corpo performativo através do seu contacto com a tecnologia, e com especial atenção para a reintrodução do corpo, e sua inteligência específica, na compreensão e construção da re...

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Veröffentlicht in:ReVISta (Universidade de Brasília. Programa de Pós-Graduação em Arte) 2018-04, Vol.17 (1), p.49-65
1. Verfasser: Choinière, Isabelle
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Este artigo pretende analisar uma abordagem de pesquisa-criação, que tem como objetivo desenvolver uma visão diferente do corpo performativo através do seu contacto com a tecnologia, e com especial atenção para a reintrodução do corpo, e sua inteligência específica, na compreensão e construção da relação entre somática e tecnologia. Este capítulo defende a hipótese de que a tecnologia, utilizada nestas experiências como uma físicalidade (Leroi-Gourhan, [1945], 1973), torna-se um elemento ativador de um processo de reconfiguração sensório-perceptiva (Pitozzi, 2010b), que tem o potencial de desenvolver, não uma corporeidade única, mas várias corporalidades novas decorrentes da modificação, física e fenomenológica, do efeito da tecnologia sobre o corpo performativo em movimento. Para fazer o exame destas alterações e emergências, a análise será feita desde o ângulo do corpóreo, que é uma interpretação ontológica mais recente do corpo performativo (Bernard, 2001; Perrin, 2006), que sugere a compreensão do corpo como uma abertura, uma encruzilhada de influências e relações, uma realidade instável feito de redes de intensidades (Merleau-Ponty, 1945; Deleuze e Guattari, 1980; Rolnik, 2006). Sugiro analisar essas manifestações de corporeidade, o que é possível obter através de uma mudança ontológica do corpo quando está sob a ação da, e ativado pela, tecnologia. É, portanto, uma abordagem que tem em conta uma ontologia instável. Seguindo este processo analítico vamos, então, ser capazes de sugerir que esta mudança ontológica do corpo - tornada possível pela consideração da sua mediação - traz a evolução das formas de corporeidade.
ISSN:1518-5494
2447-2484
DOI:10.26512/vis.v17i1.20522