LUGARES INVISIVEIS DO BAIRRO RESTINGA: A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DAS LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS NO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE PORTO ALEGRE
O presente artigo é resultado da pesquisa realizada para a elaboração da dissertação de mestrado As percepções topofílicas/topofóbicas das lideranças comunitárias do bairro Restinga antes e depois da implementação do Orçamento Participativo, já concluída. O principal objetivo é evidenciar e compreen...
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Veröffentlicht in: | Para Onde!? 2014-12, Vol.8 (2), p.85-92 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Bonetto, Helena |
description | O presente artigo é resultado da pesquisa realizada para a elaboração da dissertação de mestrado As percepções topofílicas/topofóbicas das lideranças comunitárias do bairro Restinga antes e depois da implementação do Orçamento Participativo, já concluída. O principal objetivo é evidenciar e compreender de que maneira a participação política e a conquista de equipamentos públicos por meio do orçamento participativo (OP) contribuíram para a construção de lugares de luta por equipamentos urbanos, no bairro Restinga, visíveis apenas para as lideranças comunitárias. O marco teórico desta investigação é constituído pelas obras dos autores Yi-Fu Tuan e Alicia Lindón. Os conceitos utilizados são: espaço, lugar, lugares invisíveis e parcialmente visíveis. Os procedimentos metodológicos adotados para compreender os lugares do bairro antes e depois da implementação do OP foram: revisão bibliográfica, entrevistas do tipo narrativa, levantamento das obras no website da Prefeitura de Porto Alegre e construção de bancos de dados para a composição de mapas temáticos e gráficos. Para a análise de dados relativa à transformação dos lugares foi adotado o holograma espacial, uma técnica de pesquisa qualitativa desenvolvida por Lindón para possibilitar a compreensão dos sentidos, da teia de significados e da simbolização atribuída aos lugares a partir das experiências espaciais dos sujeitos. A análise das narrativas demonstrou que os lugares da Restinga que se tornaram visíveis foram aqueles resultantes das lutas por equipamentos urbanos das lideranças comunitárias e da população que reside no bairro. São lugares repletos de significados, pois entrelaçam participação política, histórias de vida e transformações socioespaciais.Palavras-chave: Orçamento Participativo. Lugar. Participação Política. Restinga |
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O principal objetivo é evidenciar e compreender de que maneira a participação política e a conquista de equipamentos públicos por meio do orçamento participativo (OP) contribuíram para a construção de lugares de luta por equipamentos urbanos, no bairro Restinga, visíveis apenas para as lideranças comunitárias. O marco teórico desta investigação é constituído pelas obras dos autores Yi-Fu Tuan e Alicia Lindón. Os conceitos utilizados são: espaço, lugar, lugares invisíveis e parcialmente visíveis. Os procedimentos metodológicos adotados para compreender os lugares do bairro antes e depois da implementação do OP foram: revisão bibliográfica, entrevistas do tipo narrativa, levantamento das obras no website da Prefeitura de Porto Alegre e construção de bancos de dados para a composição de mapas temáticos e gráficos. Para a análise de dados relativa à transformação dos lugares foi adotado o holograma espacial, uma técnica de pesquisa qualitativa desenvolvida por Lindón para possibilitar a compreensão dos sentidos, da teia de significados e da simbolização atribuída aos lugares a partir das experiências espaciais dos sujeitos. A análise das narrativas demonstrou que os lugares da Restinga que se tornaram visíveis foram aqueles resultantes das lutas por equipamentos urbanos das lideranças comunitárias e da população que reside no bairro. São lugares repletos de significados, pois entrelaçam participação política, histórias de vida e transformações socioespaciais.Palavras-chave: Orçamento Participativo. Lugar. Participação Política. 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O principal objetivo é evidenciar e compreender de que maneira a participação política e a conquista de equipamentos públicos por meio do orçamento participativo (OP) contribuíram para a construção de lugares de luta por equipamentos urbanos, no bairro Restinga, visíveis apenas para as lideranças comunitárias. O marco teórico desta investigação é constituído pelas obras dos autores Yi-Fu Tuan e Alicia Lindón. Os conceitos utilizados são: espaço, lugar, lugares invisíveis e parcialmente visíveis. Os procedimentos metodológicos adotados para compreender os lugares do bairro antes e depois da implementação do OP foram: revisão bibliográfica, entrevistas do tipo narrativa, levantamento das obras no website da Prefeitura de Porto Alegre e construção de bancos de dados para a composição de mapas temáticos e gráficos. Para a análise de dados relativa à transformação dos lugares foi adotado o holograma espacial, uma técnica de pesquisa qualitativa desenvolvida por Lindón para possibilitar a compreensão dos sentidos, da teia de significados e da simbolização atribuída aos lugares a partir das experiências espaciais dos sujeitos. A análise das narrativas demonstrou que os lugares da Restinga que se tornaram visíveis foram aqueles resultantes das lutas por equipamentos urbanos das lideranças comunitárias e da população que reside no bairro. São lugares repletos de significados, pois entrelaçam participação política, histórias de vida e transformações socioespaciais.Palavras-chave: Orçamento Participativo. Lugar. Participação Política. 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