Utilização do Modelo HAND para mapeamento das áreas mais suscetíveis à inundação no Rio Uruguai

O objetivo do presente trabalho é apresentar uma aplicação do modelo HAND para mapeamento de áreas mais suscetíveis à inundação em uma área do Rio Uruguai e afluentes, próximo à cidade de Itaqui, Estado do Rio Grande do Sul, utilizando como base um evento de inundação ocorrido em 26/10/1997. Uma cla...

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Veröffentlicht in:Pesquisas em geociências 2016-02, Vol.43 (1), p.41
Hauptverfasser: MENGUE, Vagner Paz, SCOTTÁ, Fernando Comerlato, SILVA, Tatiana Silva da, FARINA, Flávia
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O objetivo do presente trabalho é apresentar uma aplicação do modelo HAND para mapeamento de áreas mais suscetíveis à inundação em uma área do Rio Uruguai e afluentes, próximo à cidade de Itaqui, Estado do Rio Grande do Sul, utilizando como base um evento de inundação ocorrido em 26/10/1997. Uma classificação de uma imagem LANDSAT 5, sensor TM, foi realizada visando gerar um mapa de referência com as áreas de inundação para comparar com as simulações do modelo HAND. A altura da inundação foi definida com base nos dados da cota da estação de Itaqui, localizada no Rio Uruguai, no dia analisado. As simulações pelo modelo HAND e o mapa de referência classificado pela imagem foram comparadas pela similaridade fuzzy, o índice de concordância Kappa e exatidão global. O valor de cota média diária da inundação, de 11,45 m, da estação de Itaqui foi fundamental para ajustar e avaliar a simulação de inundação gerada pelo modelo HAND. Tal valor de cota não é suficiente para inundar a área urbana do munícipio de Itaqui. Simulações de inundação de 15 m, 19 m e 23 m geradas com o modelo HAND apontam que as áreas oeste, norte e sul da cidade de Itaqui são mais suscetíveis à inundação. Considerando a disponibilidade gratuita dos dados e a obtenção rápida e satisfatória de resultados, essa metodologia pode ser empregada em outras regiões, podendo servir como uma ferramenta de planejamento e gestão em áreas de risco a inundações.
ISSN:1518-2398
1807-9806
DOI:10.22456/1807-9806.78191