Ativos Intangíveis, Grau de Inovação e o Desempenho das Empresas Brasileiras de Grupos Setoriais Inovativos
Nos últimos anos, a variedade de mudanças inerentes ao ambiente organizacional tem sido objeto de discussão nos meios corporativo e acadêmico, sendo identificada a inovação como importante elemento de determinação para o melhor desempenho empresarial. Esse cenário induz à questão de que empresas com...
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Veröffentlicht in: | RGO. Revista Gestão Organizacional 2020-08, Vol.6 (1), p.4-17 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Miranda, Kléber Formiga Vasconcelos, Alessandra Carvalho de Filho, José Carlos Lázaro da Silva Santos, José Glauber Cavalcante dos Maia, Anna Beatriz Grangeiro Ribeiro |
description | Nos últimos anos, a variedade de mudanças inerentes ao ambiente organizacional tem sido objeto de discussão nos meios corporativo e acadêmico, sendo identificada a inovação como importante elemento de determinação para o melhor desempenho empresarial. Esse cenário induz à questão de que empresas com forte caráter inovador teriam intensivos investimentos em intangíveis e apresentariam vantagens competitivas capazes de influenciar a geração de valor para a empresa - enfoque adotado como pressuposto teórico do estudo. A pesquisa analisa a relação entre as variáveis ativos intangíveis e grau de inovação e o desempenho das empresas listadas na BM&FBovespa, participantes dos setores mais inovadores do Brasil, segundo classificação do Índice Brasil de Inovação (IBI). Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, reunindo uma amostra de 174 empresas, compreendendo os anos de 2008 e 2009. Para tanto, utilizou-se como proxies: para os ativos intangíveis, os valores contábeis desses ativos divulgados nas demonstrações financeiras das empresas e para o grau de inovação, considerou-se o grupo de intensidade tecnológica que se enquadrasse à empresa, conforme a classificação setorial do IBI. O desempenho empresarial foi mensurado a partir do valor de mercado e o retorno do patrimônio líquido (ROE) das empresas disponível na base de dados do Economática®. Os resultados indicam que os investimentos em ativos intangíveis têm relação positiva com o valor de mercado das empresas pesquisadas, mas não se confirmou o mesmo contexto com o ROE. Quanto ao grau de inovação, os resultados indicaram haver relação positiva entre o ROE e os investimentos em intangíveis das empresas componentes do grupo 3 do IBI e negativa com as do grupo 2. Nenhuma evidência estatisticamente significante pode ser inferida sobre a relação entre o grau de inovação da empresa e a maximização do seu valor de mercado. |
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Esse cenário induz à questão de que empresas com forte caráter inovador teriam intensivos investimentos em intangíveis e apresentariam vantagens competitivas capazes de influenciar a geração de valor para a empresa - enfoque adotado como pressuposto teórico do estudo. A pesquisa analisa a relação entre as variáveis ativos intangíveis e grau de inovação e o desempenho das empresas listadas na BM&FBovespa, participantes dos setores mais inovadores do Brasil, segundo classificação do Índice Brasil de Inovação (IBI). Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, reunindo uma amostra de 174 empresas, compreendendo os anos de 2008 e 2009. Para tanto, utilizou-se como proxies: para os ativos intangíveis, os valores contábeis desses ativos divulgados nas demonstrações financeiras das empresas e para o grau de inovação, considerou-se o grupo de intensidade tecnológica que se enquadrasse à empresa, conforme a classificação setorial do IBI. O desempenho empresarial foi mensurado a partir do valor de mercado e o retorno do patrimônio líquido (ROE) das empresas disponível na base de dados do Economática®. Os resultados indicam que os investimentos em ativos intangíveis têm relação positiva com o valor de mercado das empresas pesquisadas, mas não se confirmou o mesmo contexto com o ROE. Quanto ao grau de inovação, os resultados indicaram haver relação positiva entre o ROE e os investimentos em intangíveis das empresas componentes do grupo 3 do IBI e negativa com as do grupo 2. Nenhuma evidência estatisticamente significante pode ser inferida sobre a relação entre o grau de inovação da empresa e a maximização do seu valor de mercado.</description><identifier>ISSN: 1806-6720</identifier><identifier>EISSN: 1983-6635</identifier><identifier>DOI: 10.22277/rgo.v6i1.1823</identifier><language>eng</language><ispartof>RGO. 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Para tanto, utilizou-se como proxies: para os ativos intangíveis, os valores contábeis desses ativos divulgados nas demonstrações financeiras das empresas e para o grau de inovação, considerou-se o grupo de intensidade tecnológica que se enquadrasse à empresa, conforme a classificação setorial do IBI. O desempenho empresarial foi mensurado a partir do valor de mercado e o retorno do patrimônio líquido (ROE) das empresas disponível na base de dados do Economática®. Os resultados indicam que os investimentos em ativos intangíveis têm relação positiva com o valor de mercado das empresas pesquisadas, mas não se confirmou o mesmo contexto com o ROE. Quanto ao grau de inovação, os resultados indicaram haver relação positiva entre o ROE e os investimentos em intangíveis das empresas componentes do grupo 3 do IBI e negativa com as do grupo 2. 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