Avaliação da aplicação de carga antrópica em uma trilha no Parque Nacional da Serra da Canastra (Estado de Minas Gerais, Brasil)
Estudos sobre capacidade suporte de carga antrópica em trilhas ecológicas são necessários para avaliar a intensidade do uso público em unidades de conservação para que não comprometam a sustentabilidade do ecossistema. Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local...
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Veröffentlicht in: | Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade 2018, Vol.5 (9), p.291-300 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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description | Estudos sobre capacidade suporte de carga antrópica em trilhas ecológicas são necessários para avaliar a intensidade do uso público em unidades de conservação para que não comprometam a sustentabilidade do ecossistema. Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local, buscando acarretar o menor impacto possível ao solo e vegetação. O objetivo do trabalho foi a partir de análises de resistência à penetração na umidade de capacidade de campo do solo detectar possíveis impactos causados pelo pisoteio antrópico. Foi realizado um levantamento das condições físicas da parte de uma trilha quanto à compactação, bem como nas áreas adjacentes a essa trilha. A Resistência à Penetração (RP) na umidade na capacidade de campo foi comparada pelo Teste de Snedcor e Cochran e tais valores apresentados são oriundos da modelagem matemática de RP x Umidade. A resistência à penetração no centro da trilha apresentou o maior valor, certamente pelo fato do pisoteio mais intenso. Considerando as avaliações laterais, fora da trilha, percebeu-se uma resistência menor, o que pode ser explicado pelo fato de não serem submetidas às cargas antrópicas. Estes valores do ponto de vista agronômico não configuram compactação, o que pode ser justificado pelo solo apresentar textura arenosa. Contudo, por se tratar de uma trilha, esta resistência à penetração, mesmo que reduzida, pode causar degradação em longo prazo. A combinação destes indicadores é de fundamental importância para o monitoramento dos impactos das trilhas, uma vez que gera informações para a criação de propostas e de estratégias de manejo. |
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Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local, buscando acarretar o menor impacto possível ao solo e vegetação. O objetivo do trabalho foi a partir de análises de resistência à penetração na umidade de capacidade de campo do solo detectar possíveis impactos causados pelo pisoteio antrópico. Foi realizado um levantamento das condições físicas da parte de uma trilha quanto à compactação, bem como nas áreas adjacentes a essa trilha. A Resistência à Penetração (RP) na umidade na capacidade de campo foi comparada pelo Teste de Snedcor e Cochran e tais valores apresentados são oriundos da modelagem matemática de RP x Umidade. A resistência à penetração no centro da trilha apresentou o maior valor, certamente pelo fato do pisoteio mais intenso. Considerando as avaliações laterais, fora da trilha, percebeu-se uma resistência menor, o que pode ser explicado pelo fato de não serem submetidas às cargas antrópicas. Estes valores do ponto de vista agronômico não configuram compactação, o que pode ser justificado pelo solo apresentar textura arenosa. Contudo, por se tratar de uma trilha, esta resistência à penetração, mesmo que reduzida, pode causar degradação em longo prazo. A combinação destes indicadores é de fundamental importância para o monitoramento dos impactos das trilhas, uma vez que gera informações para a criação de propostas e de estratégias de manejo.</description><identifier>ISSN: 2359-1412</identifier><identifier>EISSN: 2359-1412</identifier><identifier>DOI: 10.21438/rbgas.050920</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 2018, Vol.5 (9), p.291-300</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c820-2e5a4618832863308fddfc67fa122c471315df2cb622192a140db9e93450009d3</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,4024,27923,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Rocha, Ian Lucas de Oliveira</creatorcontrib><creatorcontrib>Carvalho, Rita de Cássia Ribeiro</creatorcontrib><creatorcontrib>Rocha, Wellington William</creatorcontrib><creatorcontrib>Reis, Maria Jose</creatorcontrib><creatorcontrib>Pires, Bruno Silva</creatorcontrib><title>Avaliação da aplicação de carga antrópica em uma trilha no Parque Nacional da Serra da Canastra (Estado de Minas Gerais, Brasil)</title><title>Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade</title><description>Estudos sobre capacidade suporte de carga antrópica em trilhas ecológicas são necessários para avaliar a intensidade do uso público em unidades de conservação para que não comprometam a sustentabilidade do ecossistema. Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local, buscando acarretar o menor impacto possível ao solo e vegetação. O objetivo do trabalho foi a partir de análises de resistência à penetração na umidade de capacidade de campo do solo detectar possíveis impactos causados pelo pisoteio antrópico. Foi realizado um levantamento das condições físicas da parte de uma trilha quanto à compactação, bem como nas áreas adjacentes a essa trilha. A Resistência à Penetração (RP) na umidade na capacidade de campo foi comparada pelo Teste de Snedcor e Cochran e tais valores apresentados são oriundos da modelagem matemática de RP x Umidade. A resistência à penetração no centro da trilha apresentou o maior valor, certamente pelo fato do pisoteio mais intenso. Considerando as avaliações laterais, fora da trilha, percebeu-se uma resistência menor, o que pode ser explicado pelo fato de não serem submetidas às cargas antrópicas. Estes valores do ponto de vista agronômico não configuram compactação, o que pode ser justificado pelo solo apresentar textura arenosa. Contudo, por se tratar de uma trilha, esta resistência à penetração, mesmo que reduzida, pode causar degradação em longo prazo. 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Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local, buscando acarretar o menor impacto possível ao solo e vegetação. O objetivo do trabalho foi a partir de análises de resistência à penetração na umidade de capacidade de campo do solo detectar possíveis impactos causados pelo pisoteio antrópico. Foi realizado um levantamento das condições físicas da parte de uma trilha quanto à compactação, bem como nas áreas adjacentes a essa trilha. A Resistência à Penetração (RP) na umidade na capacidade de campo foi comparada pelo Teste de Snedcor e Cochran e tais valores apresentados são oriundos da modelagem matemática de RP x Umidade. A resistência à penetração no centro da trilha apresentou o maior valor, certamente pelo fato do pisoteio mais intenso. Considerando as avaliações laterais, fora da trilha, percebeu-se uma resistência menor, o que pode ser explicado pelo fato de não serem submetidas às cargas antrópicas. 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