AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO ÓLEO VOLÁTIL E EXTRATOS ETANÓLICOS DE FOLHAS E RAMOS DE ILEX PARAGUARIENSIS A. ST.-HIL. (ERVA-MATE)
Dentre as inúmeras espécies da flora nativa brasileira, encontra-se a Ilex paraguariensis, conhecida popularmente como erva-mate. Estudos atribuem diversas atividades biológicas para essa espécie. O trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antifúngica e antibacteriana do óleo volátil, extrato...
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Veröffentlicht in: | Revista de Ciências Ambientais 2017-12, Vol.11 (3), p.33 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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creator | Afonso, Marcos Antonio Bonapaz, Lidiane Da Silva Dutra, Moisés Santos Diel, Vanessa Backes Nascimento Francescato, Leandro Nicolodi Velho, Renata Voltolini |
description | Dentre as inúmeras espécies da flora nativa brasileira, encontra-se a Ilex paraguariensis, conhecida popularmente como erva-mate. Estudos atribuem diversas atividades biológicas para essa espécie. O trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antifúngica e antibacteriana do óleo volátil, extrato das folhas e dos ramos da I. paraguariensis. O material vegetal foi coletado na URI (28°16’41.4”S 54°16’13.0”W) em Santo Ângelo – RS/Brasil, sendo moído e filtrado e o óleo volátil obtido por hidrodestilação. A atividade antimicrobiana foi avaliada empregando a técnica de difusão em meio sólido Brain heart infusion (BHI). As bactérias utilizadas foram Corynebacterium fimi, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis e Escherichia coli. Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. O óleo volátil de I. paraguariensis, por apresentar halos de inibição superiores a 10 mm, indica uma boa atividade antimicrobiana. |
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O material vegetal foi coletado na URI (28°16’41.4”S 54°16’13.0”W) em Santo Ângelo – RS/Brasil, sendo moído e filtrado e o óleo volátil obtido por hidrodestilação. A atividade antimicrobiana foi avaliada empregando a técnica de difusão em meio sólido Brain heart infusion (BHI). As bactérias utilizadas foram Corynebacterium fimi, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis e Escherichia coli. Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. O óleo volátil de I. paraguariensis, por apresentar halos de inibição superiores a 10 mm, indica uma boa atividade antimicrobiana.</description><identifier>ISSN: 1981-8858</identifier><identifier>EISSN: 1981-8858</identifier><identifier>DOI: 10.18316/rca.v11i3.3422</identifier><language>eng</language><ispartof>Revista de Ciências Ambientais, 2017-12, Vol.11 (3), p.33</ispartof><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27915,27916</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Afonso, Marcos Antonio</creatorcontrib><creatorcontrib>Bonapaz, Lidiane Da Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Dutra, Moisés Santos</creatorcontrib><creatorcontrib>Diel, Vanessa Backes Nascimento</creatorcontrib><creatorcontrib>Francescato, Leandro Nicolodi</creatorcontrib><creatorcontrib>Velho, Renata Voltolini</creatorcontrib><title>AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO ÓLEO VOLÁTIL E EXTRATOS ETANÓLICOS DE FOLHAS E RAMOS DE ILEX PARAGUARIENSIS A. 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Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. 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As bactérias utilizadas foram Corynebacterium fimi, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis e Escherichia coli. Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. 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